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Analise e descrição de cargo

Por:   •  6/2/2018  •  3.296 Palavras (14 Páginas)  •  382 Visualizações

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Fundamentos de alguns teóricos sobre a Economia

A economia e política são áreas muito interligados tornado se difícil estabelecer uma relação de casualidade entre elas a estrutura política se encontra se muitas vezes subordinadas ao poder ao poder económico citamos alguns exemplos poder económico dos latifundiários poder dos oligopólios e monopólios poder das corporações.

Já na abordagem Adam Smith A teoria do liberalismo económico surgiu no contexto do fim do mercantilismo, período em que era necessário estabelecer novos paradigmas, já que o capitalismo estava se firmando cada vez mais. A ideia central do liberalismo económico é a defesa da emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma, ou seja, a eliminação de interferências provenientes de qualquer meio na economia.

Tal teoria surgiu no final do século XVIII, tendo em François Quesnay um dos seus principais teóricos. Quesnay afirmava que a verdadeira actividade produtiva estava inserida na agricultura. Outro pensador que contribuiu para o desenvolvimento da teoria do liberalismo económico foi Vincent de Gournay, o qual dizia que as actividades comerciais e industriais deveriam usufruir de liberdade, para assim se desenvolverem e alcançarem a acumulação de capitais.

No entanto, o principal teórico e pai da teoria do liberalismo económico foi Adam Smith. O economista escocês confrontou as ideias de Quesnay e Gournay, afirmando em seu livro A Riqueza das Nações as principais ideias do liberalismo económico: a prosperidade económica e a acumulação de riquezas não são concebidas através da actividade rural e nem comercial, mas sim, através do trabalho livre, sem nenhum agente regulador ou interventor.

Para Smith, não eram necessárias intervenções na economia, visto que o próprio mercado dispunha de mecanismos próprios de regulação da mesma: a chamada mão invisível, que seria responsável por trazer benefícios para toda a sociedade, além de promover a evolução generalizada. Os liberalistas defendem a livre concorrência e a lei da oferta e da procura. Estes teóricos foram os primeiros a tratar a economia como ciência.

Adam Smith (provavelmente Kirkcaldy, Fife, 5 de Junho de 1723 — Edimburgo, 17 de Julho de 1790) foi um economista e filósofo escocês. Teve como cenário para a sua vida o atribulado século das Luzes, o século XVIII.

É o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante teórico do liberalismo económico. Autor de "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações", a sua obra mais conhecida, e que continua sendo como referência para gerações de economistas, na qual procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da actuação de indivíduos que, movidos apenas pelo seu próprio interesse self-interest, promoviam crescimento económico e a inovação tecnológica.

Adam Smith ilustrou bem seu pensamento ao afirmar não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu auto interesse.

Assim acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental. A competição livre entre os diversos fornecedores levaria não só à queda do preço das mercadorias, mas também a constantes inovações tecnológicas, no afã de baratear o custo de produção e vencer os competidores.

Ele analisou a divisão do trabalho como um factor evolucionário poderoso a propulsionar a economia. Uma frase de Adam Smith se tornou famosa: "Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse egoísta self-interest, é levado por uma mão invisível a promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar da sociedade. Como resultado da actuação dessa mão invisível, o preço das mercadorias deveria descer e os salários deveriam subir.

As doutrinas de Adam Smith exerceram uma rápida e intensa influência na burguesia (comerciantes, industriais e financistas, pois queriam acabar com os direitos feudais e com o mercantilismo.

Economia clássica é o nome dado à primeira escola moderna de pensamento económico. É geralmente aceito que o marco inaugural do pensamento económico clássico seja a obra A Riqueza das Nações, do escocês Adam Smith. Seus conceitos giram em torno da noção básica de que os mercados tendem a encontrar um equilíbrio económico a longo prazo, ajustando-se a determinadas mudanças no cenário económico.

Um conflito inerente entre proprietários de terras e capitalistas. Ele propôs que o crescimento da população e do capital, ao pressionar um suprimento fixo de terras, eleva os alugue e deprime os salários e os lucros.

Thomas Robert Malthus usou a ideia dos retornos decrescentes para explicar as baixas condições de vida na Inglaterra. De acordo com ele, a população tendia a crescer geometricamente sobrecarregando a produção de alimentos, que cresceria aritmeticamente.

A pressão que uma população crescente exerceria sobre um estuque fixo de terras significa produtividade decrescente do trabalho, uma vez que terras cada vez menos produtivas seriam incorporadas à actividade agrícola para suprir a demanda.

O resultado seria salários cronicamente baixos, que impediriam que o padrão de vida da maioria da população se elevasse acima do nível de subsistência. Malthus também questionou a automaticidade da economia de mercado para produzir o pleno emprego. Ele culpou a tendência da economia de limitar o gasto por causa do excesso de poupança pelo desemprego, um tema que ficou esquecido por muitos anos até que John Maynard Keynes a reviveu nos anos 1930.

No final da tradição clássica, John Stuart Mill divergiu dos autores anteriores quanto a inevitabilidade da distribuição de renda pelos mecanismos de mercado. Mill apontou uma diferença dois papéis do mercado: alocação de recursos e distribuição de renda. O mercado pode ser eficiente na alocação de recursos mas não na distribuição de renda, ele escreveu, de forma que seria necessário que a sociedade intervenha.

A teoria do valor foi importante na teoria clássica. Smith escreveu que o preço real de qualquer coisa… é o esforço e o trabalho de adquiri-la o que é influenciado pela sua escassez. Smith dizia que os alugueis e os salários também entravam na composição do preço de uma mercadoria. Outros economistas clássicos apresentaram variações das ideias de Smith,

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