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AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Por:   •  17/12/2018  •  3.104 Palavras (13 Páginas)  •  394 Visualizações

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Talvez o alcance maior dessas ferramentas tenha sido a instrução dos Círculos de Controle de Qualidade (CCQ). Seu sucesso surpreendeu a todos, especialmente quando foram exportados do Japão para o ocidente. Esse aspecto essencial do Gerenciamento da Qualidade foi responsável por muitos dos acréscimos na qualidade dos produtos japoneses, e posteriormente muitos dos produtos e serviços de classe mundial, durante as últimas três décadas.

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AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE:

As sete ferramentas da qualidade também utilizam técnicas estatísticas e conhecimento para acumular dados e analisá-los. Elas ajudam a organizar as informações coletadas, de maneira que seja fácil o seu entendimento. Com sua utilização, os problemas específicos de um processo podem ser identificados e estudados.

- FOLHA OU LISTA DE VERIFICAÇÃO: mostra a história e o padrão de variações. É uma ferramenta utilizada no início do processo de mudança para identificar os problemas e recolher dados facilmente (tabelas e planilhas). É uma boa forma de fazer com que a equipe possa coletar e estudar os dados observados. Também é utilizada no final do processo de mudança para ver se a alteração resultou na melhoria permanente. O uso das folhas de verificação economiza tempo, eliminando o trabalho de se desenhar figuras ou escrever números repetitivos. São formulários planejados, nos quais os dados coletados são preenchidos de forma fácil e concisa. Registram os dados dos itens a serem verificados, permitindo uma rápida percepção da realidade e uma imediata interpretação da situação, ajudando a diminuir erros e confusões.

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- GRAFICO OU DIAGRAMA DE PARETO: mostra a distribuição dos itens e organiza eles do mais frequente para o menos frequente. Ele é utilizado para definir os problemas, definir suas prioridades, ilustrar os problemas detectados e determinar a sua frequência no processo. É uma imagem gráfica das causas mais frequentes de um problema particular. A maioria das pessoas o utilizam para determinar onde colocar seus esforços iniciais para obter ganho máximo. O digrama de Pareto sugere que deve-se prestar bastante atenção nos elementos críticos. E para isso deve ser utilizado um modelo gráfico que os organiza em ordem decrescente de importância, sempre a partir da esquerda.

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- DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO: O diagrama de causa e efeito é uma das sete ferramentas básica de qualidade, tem como objetivo facilitar a identificação das causa e problemas que devem ser sanados ou mesmo os fatores que levam a determinado resultado que desejamos obter através de uma representação gráfica é também chamado de “gráfico de espinha de peixe” por causa de sua aparência e de gráfico de Ishikawa devido ao homem que popularizou o seu uso no Japão. A ferramenta dispõe de uma linha horizontais central com ramos principais para exibir as principais causas e linhas que saem dos ramos principais para mostrar as subcausas de um problema específico. Esta ferramenta também é usada para descobrir as possíveis causas de um problema. Ela permite que uma equipe para identificar, explorar e apresentar graficamente, em mais detalhes, todas as possíveis causas relacionadas a um problema ou condição para descobrir sua causa.

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- GRÁFICO DE CONTROLE: Os gráficos de controle foram desenvolvidos por Shewhart, na década de 20, são modelos que buscam especificar as limitações superiores e inferiores dentro das quais medidas estatísticas associadas a uma dada população são localizadas (PALADINI, 1997). Em uma linha central coloca-se a tendência da população; já as curvas irão determinar a evolução histórica de seu comportamento e a tendência futura. Os gráficos de controle são usados para mostrar as tendências dos pontos de observação em um período de tempo. Os limites de controle são calculados aplicando-se fórmulas simples aos dados do processo. Os gráficos de controle podem trabalhar tanto com dados por variável (mensuráveis) como com dados por atributo (discretos). “Os gráficos de controle são ferramentas para o monitoramento da variabilidade e para a avaliação da estabilidade do processo”. (Werkema, 2006)

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- FLUXOGRAMA: O Fluxograma identifica o caminho real e ideal para um produto ou serviço com o objetivo de identificar os desvios. É uma ilustração sequencial de todas as etapas de um processo, mostrando como cada etapa é relacionada. Utiliza símbolos facilmente reconhecidos para denotar os diferentes tipos de operações em um processo. De acordo com Ramos (2000) grande parte da variação existente em um processo pode ser eliminada somente quando se conhece o processo de fabricação. Isto significa que a sequência de produção, ou etapas, influenciam na variabilidade final das características do produto. As descrições que definem o processo devem possibilitar a sua compreensão e fornece a base para o desenvolvimento de melhorias. É essencial, então, que as descrições dos processos sejam precisas, claras e concisas. Oakland (1994) afirma que para isto, é necessário que a equipe envolvida na montagem do fluxograma tenha conhecimento detalhado do processo e capacidade de efetuar as medidas de melhoria. De acordo com Oakland (1994) os fluxogramas podem ser utilizados em todo ciclo de aprimoramento da qualidade e solução de problema.

Abaixo seguem algumas aplicações de fluxogramas:

a) Definição de projetos.

b) Identificação das causas primárias.

c) Avaliação de soluções

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- HISTOGRAMA: do o número de unidades em cada categoria. Um histograma é um gráfico de representação de uma série de dados Para Oakland (1994), os histogramas podem ser usados para apresentar tantos atributos como dados variáveis e são um meio eficaz de se comunicar diretamente ao pessoal que opera o processo e o resultado dos esforços. Logo o histograma se utiliza de dados na forma de variáveis (valores numéricos) e revela quanto de variação existe em qualquer processo. De acordo com Oliveira (1996) o histograma apresenta uma série de outras possíveis aplicações assim como: - Pesquisas Sociais: distribuição de idade da população do país, para direcionar decisões políticas, distribuição de renda da população, evidenciando a situação da maioria

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