O USO DE FERRAMENTAS DE QUALIDADE NA PINTURA AUTOMOTIVA
Por: Lidieisa • 6/2/2018 • 4.280 Palavras (18 Páginas) • 561 Visualizações
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PROBLEMa
Outrora a produção era de baixa escala e os empreendimentos nacionais eram quem supriam o mercado nacional, hoje tanto as nacionais como as internacionais disponibilizam esses produtos para o mercado com alta qualidade e preços acessíveis, o problema é sobreviver em meio a tantas concorrências, e para que isso venha dar certo cada empresa precisa fazer estudo detalhado das vantagens e desvantagens nas ferramentas de qualidade a empregar em seu processo produtivo.
Cita-se que as empresas que hoje não aderem a ferramentas de qualidade capaz de suprir a perspectiva de seus clientes acabam que perdendo espaço em meio à grande concorrência dentro de seus respectivos segmentos, e aos poucos findando suas atividades. Através desse estudo propõe responder a pergunta: Qual a importância da utilização das ferramentas da qualidade em uma empresa do ramo de pintura automotiva?
- OBJETIVOS
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OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO
Esse trabalho tem como objetivo pesquisar as ferramentas de qualidade e projetar suas vantagens e desvantagens, dessa forma possibilitando a empresa melhorias em sua produção
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
Estabelecer critério para o processo de preparação para a pintura;
Analisar o ambiente de trabalho e identificar se há estrutura adequada;
Identificar quais ferramentas da qualidade é a mais apropriada na empresa alvo.
- JUSTIFICATIVA
Perante esse problema, sabem-se que a repintura é uma das principais etapas da reparação de um veículo pois exige cuidados essências para que o serviço seja de qualidade, e ao ver o setor que a cada dia cresce sem o devido preparo para atender o mercado, que por sua vez exige eficiência e rápido.
Diante de diversas reclamações de clientes sobre o fosque amento e craque lamento na repintura de seus veículos, propõem-se demostrar ferramentas do controle e planejamento de qualidade, para identificar a causa do problema, e posteriormente propor melhoria continua na qualidade e produtividade, bem como a redução de custos e aumento dos lucros, saber o porquê isso acontece e chegar a uma conclusão se a falha está ocorrendo no material ou no operacional.
Hoje no mercado temos inúmeras opções de produtos garantindo uma qualidade aceitável para realização do reparo, mas fica a saber se falta a qualificação do profissional para realizar o serviço ou se as indústrias responsáveis pela fabricação do material não prezam realmente a qualidade do acabamento final do serviço.
A oficina por sua vez, realiza os reparos seguindo orientações do rótulo do material e não alcança a qualidade esperável, havendo o aumento do custo, perda de tempo com retrabalhos, atraso na entrega e consequentemente a perca da confiabilidade dos clientes.
Ao realizar esse estudo, contribuirá para o conhecimento acadêmico pois terá alguns modelos de ferramentas aplicado direto no processo de qualidade de serviços, e ao mesmo tempo a empresa poderá ter um estudo feito na sua organização mostrando as diretrizes a ser seguido para melhorar seu processo e posteriormente a qualidade final de seus produtos e serviços.
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2. QUALIDADE TOTAL NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
As definições de qualidade contêm uma grande variedade dentro do contexto de interpretação, dada por diversos autores, que sempre procuram definir o termo qualidade de maneira mais simples para todos de uma organização consiga compreender e aplicar o conceito de qualidade, sem que haja uma interpretação duvidosa.
De acordo com Shiba et. al. (apud BATALHA, 2009, p.510), com base na evolução da adoção da gestão da qualidade no Japão, é possível identificar quatro fases de evolução do conceito de qualidade, a primeira fase em 1950 é classificada como adequação ao Padrão, a segunda fase se inicia em 1960 com a adequação ao uso, na década de 1970 se inicia a terceira fase classificada como adequação ao custo, em 1980 começam a quarta fase a adequação ás necessidades latentes.
Como podemos observar a gestão da qualidade passou por várias evoluções ao longo do seu desenvolvimento, cada década possui uma classificação na qual era usado, a seguir o autor Batalha definirá cada uma dessas classificações.
De acordo com Batalha (2009, p. 511), na “adequação ao padrão o foco era a qualidade de conformação obtida basicamente por meio de inspeção. A empresa considerava que o projeto do produto atendia às necessidades dos clientes, sendo a qualidade um problema de conformação”.
Como podemos observar através da afirmação do autor, os produtos eram fabricados, porém não atendiam as necessidades especificas de seus clientes, pois a qualidade era vista como exemplo de perfeição no produto, ou seja, uma adequação ao padrão, não se importando se atendia os anseios e as necessidades de seus consumidores. Porém hoje ela se tornou o fator essencial para o sucesso de qualquer empresa ou organização.
Em 1960 se inicia a segunda fase que é a adequação ao uso, o foco era a qualidade do projeto que assegurasse a satisfação das necessidades de fato dos clientes e não aquilo que os projetistas pensavam ser (BATALHA, 2009, p. 511).
Nesta segunda fase começa a usar a qualidade como um meio de satisfazer as expectativas dos clientes, colocando em seus produtos características que os clientes procuram. Conforme Juran (1992), afirma que o encontro das necessidades e expectativas dos consumidores com as características presentes num produto gera a satisfação dos clientes, definindo desta forma, qualidade como a adequação do uso.
Continuando com Batalha (2009, p. 511), a terceira fase se inicia em 1970 com a classificação de adequação ao custo, onde o foco era a qualidade da conformidade de acordo com as necessidades reais dos clientes, era necessário obter alta qualidade combinada com baixo custo.
De acordo com a terceira fase podemos observar que houve a junção entre a conformidade de qualidade de 1950, onde os projetistas achavam que seus projetos de produtos atendiam as necessidades de seus clientes, com redução de custo,
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