A saúde como serviço
Por: Sara • 3/5/2018 • 4.063 Palavras (17 Páginas) • 270 Visualizações
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- HIPÓTESE
O governo não consegue atender as mínimas condições para a população ser bem atendida pela saúde pública, e esta população não pode ser atendida pelos médicos “de ricos”, pois não há condição para tal. O individuo nasce cidadão, passa a ser cliente de um serviço na hora de pagar, mas na hora de receber, ele passa a ser cidadão depois de semanas de espera pela consulta. As pessoas estão doentes, agendam consultas para um prazo de anos, dormem em fila de hospitais, não conseguem atendimento e muitas acabam não chegando a tempo para resolver seu problema.
- OBJETIVOS
- OBJETIVO GERAL
Demonstrar através de dados e pesquisas as dificuldades do serviços de saúde, tanto privado como público.
- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Conceituar o serviço e seu modo de prestação;
- Identificar os valores do serviço quem o cliente leva em consideração;
- Descrever o Sistema Único de Saúde (SUS);
- Apontar os problemas do setor público e privado.
- JUSTIFICATIVA
O tema foi escolhido por ser um assunto sempre presente no cotidiano de cada pessoa, e por haver tantas injustiças com quem sofre e não possui condições de possuir um atendimento que auxilie suas enfermidades. Recursos chegam ao governo destinados a saúde, mas são investidos em várias outras ações, brasileiros pagam impostos para possuírem o direito a saúde e ao bem estar.
- METODOLOGIA
Os recursos utilizados para a elaboração deste projeto de pesquisa basearam-se na pesquisa bibliográfica, através de obras literárias, artigos, revistas e sites pesquisados na internet.
- REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
7.1CONCEITO DE SERVIÇO
Atualmente, o homem passa a ser o principal recurso para se investir numa gestão de serviços, seja no serviço público ou privado. Essas organizações estão em busca de profissionais que saibam executar suas tarefas com eficiência, atendendo a satisfação das necessidades das pessoas. Assim, se torna objetivo da organização buscar a qualidade, proporcionando um serviço prestado com eficiência e clientes atendidos satisfatoriamente. (KUAZAQUI; LISBOA; GAMBOA, 2005).
De fato: em princípio, o produto é resultado de qualquer processo produtivo. Pode se dividir os produtos em duas grandes categorias: produtos industriais e serviços. Os produtos de primeiro grupo decorrem de diferentes processos e manufatura e são bens tangíveis, sendo produtos que “existem fisicamente”. Já os serviços são bens intangíveis e são representados por ações desenvolvidas por provedores específicos, que atuam em atendimento às solicitações a executar. (CARVALHO...[et al.], 2013, p. 5)
O setor de serviços serve como uma estratégia para a maioria dos países, pois funciona como uma espécie de impulsão para o desenvolvimento, tanto na sociedade como no ambiente de competição entre as empresas. Atrai também investidores estrangeiros, o que amplia a capacidade econômica do país. (CARVALHO... [et al.], 2013).
O segmento de serviços responde hoje mais de 50% do PIB mundial e por 68% do PIB brasileiro, e é o maior empregador do país, segundo dados do Banco Mundial de 2008, estando a caminho em passos largos para uma economia de serviços. (FREIRE, 2009).
7.2 QUALIDADE DO SERVIÇO
O desejo por maiores níveis de qualidade de vida; a ânsia por maior praticidade nas operações do dia a dia; a ampliação dos níveis de expectativa de exigência dos consumidores que são, hoje, mais sofisticados, mais bem informados e mais seletivos. (CARVALHO...[et al.], 2013, p. 5)
A qualidade dos serviços inclui cinco dimensões[1]. O serviço necessita ser de confiança para o cliente, sendo importante para gerar a sua expectativa. A receptividade constitui um importante fator na hora do cliente avaliar o serviço, se trata de não deixar o cliente esperando quando não houver motivo, buscar um forma de corrigir profissionalmente uma falha que ocorrer e dispor-se a ajudar os clientes. A segurança diz respeito principalmente ao funcionário e oferecer um serviço adequado e profissional, agindo com competência e respeito. Tratar um problema e resolvê-lo como se fosse seu, demonstrando o interesse constitui a empatia pelo serviço. E os aspectos tangíveis como uma forma de o ambiente onde o serviço será prestado estar sempre em boas condições. (FITZSIMMONS; FITZSIMMONS, 2014).
[...] a avaliação da qualidade depende do próprio produto; a qualidade nos serviços é caracterizada pela interação direta entre consumidor e empresa: o padrão da qualidade dos serviços envolve, inclusive, a própria interação. (CARVALHO...[et al.], 2013, p. 7)
Assim a qualidade do serviço é percebida a partir do momento em que o cliente faz a relação da sua expectativa ao serviço e de como ele foi prestado, e isso acontece ao longo do processo de prestação do serviço. Porém essas expectativas derivam também principalmente de experiências anteriores e da propaganda boca a boca. (FITZSIMMONS; FITZSIMMONS, 2014).
7.2.1O serviço padrão
Para FREIRE (2009), a qualidade de um serviço é medida de quem os proporciona, quando, e onde são proporcionados. O controle da qualidade de produtos é fácil, é feito antes da entrega para o cliente, já o controle de serviços é feita durante o processo de entrega, deve-se prestar atenção nos níveis de insatisfação ou satisfação no processo de produção, para tomar as necessárias ações para o melhoramento do serviço. Assim notamos que a padronização de serviços é mais difícil devido à influência dessas quatro variáveis.
O monitoramento deve ser feito para corrigir erros durante o processo, para isso devemos levar em conta quatro variáveis para obtemos tal resposta, a primeira variável é QUEM, quem é as pessoas envolvidas no serviço, quais são suas qualidades, a capacidade técnica, as suas competências, suas habilidades, experiências, o necessário para atingir as expectativas do cliente. (FREIRE, 2009)
A segunda variável é o QUANDO, que é o tempo ou horário que deve ser prestado o serviço, muitas vezes a rotina dos
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