A importância dos grupos nas organizações

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paradigma foi a Experiência de Hawthorne, desenvolvida na companhia Western Electric entre 1927 e 1932 e liderada por Elton Mayo. As descobertas advindas dessa pesquisa levaram a uma série de estudos complementares à investigação inicial. Nessa experiência, foi reconhecida a importância da chamada “organização informal”, que surge nas empresas como consequência da ação espontânea dos indivíduos. Também o trabalho de Rensis Likert ofereceu uma grande contribuição ao estudo dos processos de grupos eficazes, destacando-se a importância do um sistema gerencial que valorize o planejamento conjunto, a coordenação dos esforços, o intercâmbio de informações, o desejo de atingir objetivos e a confiança mútua. O modelo de gestão participativa defendido por Likert serviu como referência para as diversas teorias contemporâneas.

Atualmente, com o desenvolvimento de uma visão mais ética, temos um movimento de busca por modelos de gestão mais humanos, o que é corroborado pelo sucesso alcançado por empresas que privilegiam o bem-estar dos seus funcionários. Segundo Pierre Weil, o trabalhador deste século não aceitará mais ser tratado como mera peça de uma engrenagem, conscientizando-se dos reais motivos de seu trabalho. Ele buscará empresas que lhe permitam realizar o seu pleno potencial como ser humano.

Podemos, então, afirmar que está ocorrendo, nas organizações, a redescoberta do papel dos grupos, comprovada pelas diversas teorias e estudos, incluindo-se aqui importantes colaborações contemporâneas.

Referência Bibliográfica

CAMARGO, Denise de. Psicologia organizacional. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2009.

SOUZA, Agamêmnom Rocha e FERREIRA, Victor Cláudio Paradela. Grupos e anti-grupos nas organizações: O sufocamento e a revalorização dos grupos nas teorias administrativas. In: Methodus:

Revista científica e cultural. Rio de Janeiro. Universidade Estácio de Sá, M1.V11, p. 247-254, ago/dez. 1998