A GESTÃO HOSPITALAR
Por: eduardamaia17 • 10/12/2018 • 5.709 Palavras (23 Páginas) • 256 Visualizações
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O presente trabalho tem por objetivo apresentar diretrizes básicas para a elaboração de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) segundo a ISO 14001 em uma empresa do ramo da saúde, e tem o objetivo também de identificar quais os maiores desafios enfrentado assim como os benefícios esperados com a implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Este projeto foi feito com o auxílio de um colaborador da empresa, onde o mesmo se disponibilizou a responder algumas questões aplicadas. Após obtermos respostas e análises dos dados apresentados aqui, percebemos a importância de um sistema de gestão ambiental.
Este projeto irá descrever o processo de implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), em uma organização de serviços de saúde que esta localizada no centro da cidade de Palmas-To. Com o desenvolvimento deste projeto percebeu-se que a preocupação com o meio ambiente está se tornando cada vez mais frequente nas organizações empresariais. A pesquisa, também, identificou a existência de algumas dificuldades para a implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) como: resistência à mudança falta de recursos financeiros e qualificação dos envolvidos e pouco comprometimento de alguns funcionários. Já os benefícios esperados pela organização são: diminuição de impactos ambientais, melhoria da imagem, redução de custo e desperdício e aumento da competitividade no mercado.
A relação entre meio ambiente e sociedade aparece cada vez com mais frequência no nosso cotidiano, e quase sempre com certa atenção e preocupação, devido ao processo de conscientização ambiental. Este projeto procura explicar como as instituições têm lidado com esta nova realidade do mercado e do meio ambiente. É baseada no argumento que defende a ideia que no sistema econômico atual as empresas têm estabelecido uma relação muito estreita com as causas ambientais e que as mesmas têm sido determinantes na sobrevivência e sucesso das organizações.
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INTRODUÇÃO
Muitas empresas implantaram e vem implantando sistemas de gestão ambiental para trabalhar no controle e prevenção de danos ambientais e preservação dos recursos naturais, obtendo maiores resultados com eficiência para as atuais demandas do mercado consumista. Estes sistemas resultaram em uma série de vantagens econômicas como a redução de custos, aumento da competitividade, abertura de novos mercados.
Todos estes argumentos econômicos já servem de base para fundamentar a implantação de sistemas de gestão ambientais em instituições públicas, principalmente nos setores de serviços de saúde que possuem um grande potencial de poluição e causar danos à saúde dos trabalhadores, a população do entorno e possível contaminação do solo, atmosfera, rios e lençóis freáticos.
Toda instituição pública deveria ter como obrigação o compromisso público da conservação de recursos naturais e qualidade do meio ambiente.
As instituições públicas como do setor de saúde andam a passos lentos em implantação de sistemas de gestão ambiental e de políticas ambientais por vários motivos como o descaso do assunto pelas autoridades competentes, pela escassez de recursos financeiros, pela pouca fiscalização dos próprios órgãos competentes.
Com o progresso da Legislação Ambiental Brasileira, a preocupação e conhecimento cada vez mais da sociedade nas questões ambientais crescem as pressões dos organismos governamentais do setor da saúde sobre gestão ambiental.
O grande desafio para o setor hospitalar é manter o comprometimento da manutenção da melhoria da qualidade de vida e de saúde de uma sociedade, associada à gestão ambiental com menos custos econômicos, ambiental e social.
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NOME DO NEGÓCIO:
Fundação Hospital Infantil de Palmas
É uma Fundação, isto é, uma pessoa jurídica composta por um patrimônio juridicamente indissolúvel e personalizado, destacado pelo seu instituidor (José Luiz Siqueira), com as finalidades específicas de atuar no atendimento médico e ensino, pesquisa dentro da saúde infantil.
Não tem proprietário, nem titular, dai seu caráter não distributivo, que a Lei estabelece, desde os primórdios tempos nem sócios ou acionistas. Consiste apenas num patrimônio administrado, segundo a Lei e destinado a um fim econômico, determinado pela própria lei que a autoriza, sendo acompanhada em sua atuação pelo Ministério Público do Estado do Tocantins.
Presidência e Diretoria
Presidente: José Luiz Siqueira.
Diretora: Sandra Regina Siqueira
HISTÓRICO
Uma Fundação para cuidar da saúde infantil
Cuidar de crianças e adolescentes com ética, qualidade e responsabilidade foi à filosofia com que, em 1972, foi criado o Pronto Socorro Infantil de Palmas. Primando pela excelência no atendimento, pouco mais de dez anos depois, entra em atividade a primeira UTI Neonatal e Pediátrica, com modernos equipamentos e uma equipe técnica conceituada, o que tornou o hospital uma referência no meio pediátrico.
Um dos sócios, Dr. José Luiz Siqueira, tinha planos de utilizar seus dividendos no hospital para financiar atividades de Ensino e Pesquisa. Após processo de consultas a especialistas, José Luiz opta por transformar o Hospital (uma empresa com fins de lucro) em uma Fundação sem fins lucrativos. Para isso, consegue efetuar a compra da parte dos outros sócios e doa todo o patrimônio à Fundação recém-criada.
Como parte do processo de transformação, em 2009 inicia-se a construção de um novo hospital capaz de atender dos problemas mais simples aos mais complexos em saúde infanto juvenil, alinhado ao conceito de "Children's Hospital", que integra desde atendimento básico no pronto-socorro a intervenções e procedimentos de última geração; além da promoção do ensino e pesquisa.
Em novembro de 2010, depois de um longo processo a Fundação Hospital Infantil de Palmas é instituída por José Luiz Siqueira. O objetivo da fundação é cuidar da saúde de crianças
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