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Fio a fio, de Gilda Chataignier Resumo Livro

Por:   •  18/4/2018  •  7.607 Palavras (31 Páginas)  •  607 Visualizações

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As fibras se dividem em naturais e químicas. Entre as naturais encontramos as Vegetais (algodão, linho, juta, etc) Animais (lã, seda, cashmere, etc) e Minerais (amianto). Já entre as químicas estão as Artificiais (celulose, acetado, viscose, etc.) e Sintéticas (poliéster, poliamida, etc.).

- Fibras contínuas: comprimento grande.

- Fibras Descontínuas: comprimento limitado.

- Fibras Sintéticas : fiação de macromoléculas passando por um processo de polimeração.

- Fibras acrílicas: tem boas condições e são fibras leves e suaves, sendo muito resistentes.

- Fibras químicas : possuem duas origens, artificiais (que tem origem natural) e sintética (feito a partir de carbono ou petróleo).

- Acetato: fibra artificial que imita peles, tendo elasticidade e certo brilho.

- Aramida: uma das mais novas fibras sintéticas, sendo naturalmente colorida, resistentes a oscilações térmicas e são usadas também em roupas de bombeiros e coletes a prova de balas.

- Fibras genéricas: são uma nomenclatura não oficial, porém reflete nos seus usos e características. São na maior parte químicas e usam nome fantasia pelas marcas. Exemplos tais como Acetato, Acrílico, Nylon, etc.

O Linho: Linhagem e requinte

O linho se originou na Europa em climas úmidos. Os maiores produtores estão na Europa, seguidos pela Ásia e África. Sua fibra e sementes são muito utilizadas. Seu toque é macio, tem brilho, absorve bem, é indicado para climas quentes e é muito higiênico. Sua secagem é rápida e é muito resistente. Apesar de ser menos durável que o algodão, ele não atrai mofo e cupins. Ele pode produzir tanto tecidos mais grosseiros quanto mais leves e macios. Seu uso é considerado nobre, tanto pelo preço alto quanto pela tradição. São usados em vários tipos de roupas e decoração.

Fibra animal que vem do pelo dos carneiros, cabras, lhamas, camelo, etc. O pelo do carneiro é o mais comum e se divide em:

- Lã fina: carneiro merino, destinada a roupas de luxo e alta qualidade.

- Lã longa: usada para carpetes e tecidos industriais mais pesados.

- Lã de raça cruzada: vem do acasalamento de carneiros de lã fina e longa, sendo usada para roupas mais acessíveis.

- Lã média: fabricação de tecidos industriais e estofamento.

- Lã grossa: também usada em carpetes e fios para trabalhos manuais como tricô e tapeçaria.

A lã de melhor qualidade é a do carneiro jovem. Os maiores produtores são a Austrália, Rússia, Nova Zelândia, China, etc. O processo de obtenção começa na tosquia da lã, depois acontece a separação e classificação, sendo as melhores compridas e as que possuem diâmetro, encrespamento e cor. A fabricação começa na lavagem das fibras, sendo depois secadas e cardadas (passada por cilindros que desembaraçam), para depois serem penteadas e esticadas, sendo dispostas em fios em máquinas giratórias. O passo final é a entrada no tear.

Seda

Fibra de origem animal, obtida dos casulos de lagartas (bicho-da-seda), que se alimentam de folhas de amoreira. Veio da China, sempre foi considerada um símbolo de luxo é considerada a fibra animal mais forte e elástica. Entre suas principais características estão o excelente caimento, brilho, suave ao toque, boa capacidade de absorção e tingimento, porém não pode ser muito exposta ao sol e pode ser atacada por traças.

Entre os maiores produtores estão a China, Índia, Coreia do Sul, etc. O processo de obtenção acontece quando as lagartas formam seu casulo, o qual é feito por um líquido viscoso, que em contato com o ar se solidifica e forma filamentos. Os fios são bobinados, retorcidos e fervidos antes de serem tinturados e tramados em teares. É proveniente de três fontes:

- Natural: é muito macia e amarrota, sendo esse o fato que distingue essa seda das falsificadas.

- Cultivada: fiada por bichos criados em estufa na espécie bombyx mori.

- Silvestre: é natural, porém selvagem, produzindo tecidos como tussa e xantungue, sendo providos de bichos-da-seda que se alimentaram de folhas de árvores mais fortes. É menos brilhante, pode ser misturada com outras fibras e é mais grossa e irregular.

Algodão

O algodão é a fibra mais utilizada no mundo e se originou na Índia e Etiópia. Entre os maiores produtores estão os EUA, Egito, China, Índia, etc. No Brasil, a fibra sempre foi muito importante na economia, e hoje o país é o exportador número um na América do Sul. O algodão leva uma vantagem nas outras fibras por que dele tudo se aproveita, desde as sementes até a penugem. Ele é bastante resistente e é menos vulnerável a traças e mofo. Há quatro tipos de algodão, são eles:

- Upland: possui flores em cor creme, é o mais utilizado no Brasil e é usado na fabricação de desde lonas para caminhão até roupas de bebê.

- Egípcio: apresenta fibras fortes e muito longas, cultivado nos EUA e Nordeste do Brasil.

- Sea-Island: cultivado nas Antilhas e originado nos EUA, é um algodão bem valioso e caro, pois cresce devagar e carece de muitos cuidados.

- Asiático: cultivado na China, Índia e Paquistão, possui fibras curtas, ásperas e grosseiras, porém há um beneficiamento.

Capítulo 3 - Classificações de tecidos e texturas

Os tipos de tecido

- Planos: obtidos pelo entrelaçamento de 90° do urdume e trama

- Liso: aspecto uniforme e sem estampa.

- Simples: formados por um conjunto de urdimento e outro de trama, exemplo o brim.

- Compostos: formados por mais de um conjunto de urdimento e trama, exemplo o fustão.

- Felpudos: são tecidos compostos cuja superfície apresenta felpas ou pêlos salientes, como o veludo.

- Lenos: são tecidos

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