A Teologia de Paulo sobre o arrebatamento na primeira e segunda carta aos Tessalonicenses
Por: Evandro.2016 • 11/12/2018 • 1.760 Palavras (8 Páginas) • 554 Visualizações
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virtude de uma forte pregação motivada pelo ciúme e inveja, foi necessário Paulo, Timóteo e Silas, saírem de Tessalônica deixando uma comunidade ainda não amadurecida a cerca dos ensinos bíblicos, indo para a região de Beréia de onde ele enviou o seu companheiro Timóteo de volta a Tessalônica para ver como estava os irmãos.
Paulo já se encontrava em Corinto quando Timóteo retorna trazendo relatório das circunstâncias e problemas que motivou Paulo a escrever sua primeira carta aos Tessalonicenses, cerca de 50 d. C ou começo de 51 d. C.
Nessa primeira carta, no capítulo 4 e versículos 16 e 17 o apóstolo fala de forma direta sobre dois assuntos escatológico, a ressurreição dos que morreram em Cristo e o arrebatamento dos que estiverem vivos naquela ocasião. Os irmãos tessalônicos ainda não tinham compreendido corretamente a teologia de Paulo a cerca dos mesmos, eles entenderam que os salvos eram somente os que teriam o privilégio de alcançar o arrebatamento em vida, os que eram cristãos mas já havia morrido, estavam perdidos.
Sobre o arrebatamento entendiam que seria naqueles dias, por conta disso surgiram muitos problemas naquela comunidade cristã, houve um desapego total das coisas terrenas por parte de alguns, inclusive o trabalho um princípio bíblico estabelecido por Deus a Adão por ocasião da queda Gênesis 3.19, os cristãos entenderam que não precisariam mais trabalhar, pois seria tudo perdido qualquer esforço em prol dessa vida, pois logo seria o arrebatamento, foi um dos motivos que fizeram com quem Paulo escrevesse sua segunda carta à aquela comunidade com fortes exortações tentando corrigir determinadas ideias que aquela comunidade chegou a ter a cerca desse assunto 2 Tessalonicenses 2. 1-12 mesmo assunto tratado na primeira carta, as ideias errôneas continuavam, deixando de trabalhar, vivendo a custa de ofertas da igreja e dos parentes, andando de casa em casa, se envolvendo nos negócios alheios, no capítulo 3 e versículos 6 a 15 fala do preocupação do apóstolo com a congregação principalmente com aqueles que ainda estavam sadio (fora daquele grupo portadores de uma conduta desagradável, chamado de desordenado), o pedido do apóstolo era que os irmãos se separassem dele ou seja uma espécie de exclusão, e que permanecesse imitando a ele que trabalhava dia e noite para não depender da igreja mesmo tendo o direito de ser mantido pela a comunidade.
Paulo na sua segunda carta capítulo 3 e versículo 10 lembra do que já tinha sido anunciado a eles a cerca do assunto, de alguém não quer trabalhar, também não coma. Aquele que não trabalha mas se aproveita dos bens alheios é descrito em uma declaração atribuída a Sócrates (oitavo volume História Tripartite) como "assaltante" e como um "vagabundo" que sai a assaltar, ocupam-se somente com o que não é de sua ocupação (Jowett, in 10c).
Paulo tinha uma outra preocupação diante das fortes correções disciplinares feita ao grupo de desordenado, era como tinham entendido tudo isso, na segunda carta capítulo 3.13 ele fala aos irmãos de bem que não tinham de envolvido nas confusões, que deveriam continuar a fazer o bem, sendo essa, uma qualidade necessária para todo cristão. O que o apóstolo queria era que eles entendesse que ele aprovava a conduta cristã deles e desaprovava a conduta daqueles, que sob a alegação de estarem esperando Jesus naquele dias abandonaram seus trabalhos.
A mesma coisa aconteceu com os seguidores de William Miller que nasceu em 1782, em Pittsfield, estado de Massachusetts EUA, era de família batista. Em 1818 ele começou a anunciar que Cristo voltaria a terra nos próximos 20 anos. Em 1831 Miller proclamou que esse evento ocorreria em 23 de março de 1843. Tentou justificar a sua profecia em Daniel capítulo 8 versículos 13 e 14 interpretando 2.300 tardes e manhãs, que corresponde a 2.300 anos a partir do retorno de Esdras a Jerusalém em 457 a. C. Todavia a sua profecia fracassou, ele explicou que houve um engano nos cálculos, em seguida marcou nova data- 22 de outubro de 1844 que também falhou. No evangelho de Jesus segundo escreveu Marcos 13.32 Jesus disse que a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem mesmo os anjos.
Outros fundadores de seitas profetizarão dando data de acontecimentos escatológicos como: Charles Taze Russell o fundador do russelismo, ele nasceu em 1852 nos Estados Unidos, seus pais eram presbiterianos. Russell pertenceu a igreja congregacional e a seguir a a igreja adventista. Em 1879 começou a publicação a publicação do período Torre de Vigília de Sião chamado hoje de sentinela.
Russell profetizou que a batalha do Armagedom ocorreria em 1914. Neste ano segundo ele, aconteceria a vinda de Cristo, o que não aconteceu, ele refez os cálculos e estabeleceu o ano 1915 e depois o de 1918 o que nada aconteceu nas referidas datas, com a sua morte em 1916 e substituído por Rutherford, que refez os cálculos e estabeleceu o ano 1925 como o início do milênio, isso também não aconteceu.
Surgiu depois o profeta Knorr e Franz em 1946 a organização lançou o livro " a verdade vos tornará livres" contendo a base da profecia do Armagedom para 1975 esta profecia sustiu em efeito de credibilidade muito grande, ao ponto de muitos venderem propriedades, outros abandonaram estudos, carreira profissional, mas nada aconteceu.
Na segunda carta do apóstolo aos Tessalonicenses 2.3 ele reafirma o seu pedido a aquela comunidade que não se deixassem levar pelos
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