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A Influencia da Mídia no Comportamento

Por:   •  14/4/2018  •  27.910 Palavras (112 Páginas)  •  293 Visualizações

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4.2 Vivendo uma Vida Dupla.....................................................................................44

4.3 A Sensualidade nas Propagandas e Comerciais.............................................45

4.4 O Sexo em Novelas e Filmes..............................................................................45

4.5 As Conseqüências são Reais.............................................................................46

4.6 Que tal optar por fazer o que é certo aos olhos de Deus................................47

4.7 Para quem está preso na armadilha..................................................................47

4.8 Exemplos da quebra dos padrões sexuais.......................................................49

5. Minha experiência sobre a influência da mídia......................................................55

5.1 Vida espiritual.....................................................................................................55

5.2 Vida familiar........................................................................................................55

5.3 Vida Ministerial....................................................................................................56

6. Conclusão....................................................................................................................57

6.1 Razões Bíblicas para lutar contra a Pornografia..............................................57

7. Referências Bibliográficas.........................................................................................61

INTRODUÇÃO

Quero aproveitar depoimento desta dupla fenomenal de professores que escreveram sobre a influência da mídia de uma forma geral e que serve com introdução ao conteúdo que apresentarei nesta monografia.

ROBERT KUBEY e MIHALY CSINKSZENTMIHALYI conheceram-se em meados da década de 1970 na Universidade de Chicago, onde Csinkszentmihalyi era professor e Kubey iniciava seu doutorado. Atualmente, Kubey é professor da Universidade Rutgers (Estado de Nova Jersey) e diretor do Centro de Estudos de Mídia (www.mediastudies.rutgers.edu) . Seus estudos giram em torno do desenvolvimento da educação pela mídia no mundo. Ele é conhecido por assistir televisão e até jogar videogames com os filhos, Ben e Daniel. Csinkszentmihalyi é professor de Psicologia da Universidade de Claremont. É membro da Academia de Artes e Ciências. Costuma passar o verão nas montanhas Bitterroot, no Estado de Montana, EUA, escrevendo e escalando montanhas com os netos e visitantes ocasionais, sem jornais e sem televisão. Esse artigo foi publicado pela SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL (www.sciam.com.br)

Em sua maioria, os critérios usados para caracterizar dependência química podem ser aplicados aos que assistem televisão acima do tempo sugerido – em torno de uma hora por dia.

O aspecto mais irônico da luta pela sobrevivência é, talvez, até que ponto um organismo pode ser prejudicado pelo que deseja. A truta é capturada pelo chamariz usado pelo pescador; o rato, pelo queijo. Mas essas criaturas têm uma desculpa: isca e queijo são comida, sustentam.

Os humanos dificilmente têm esse consolo. As tentações que quebram a harmonia de seu cotidiano são, na maioria das vezes, pura satisfação de caprichos, desejos e vontades: auto-gratificação. Ninguém tem que tomar bebida alcoólica, por exemplo.

Perceber quando uma distração passou do controle é um dos grandes desafios da vida. O excesso de desejos insaciáveis não envolve, necessariamente, substâncias físicas. Jogos de azar podem tornar-se obsessivos; sexo pode tornar-se obsessivo. Mas existe uma atividade que se destaca pela ubiqüidade. É o entretenimento mais popular do mundo: a televisão. A maioria das pessoas admite ter uma relação de amor e ódio com ela. Reclamam da "fábrica de asneiras" e "dessa gente que não faz nada e só fica na frente da televisão", e em seguida instalam-se no sofá e apoderam-se do controle remoto.

Os pais geralmente se queixam da quantidade de horas que os filhos (quando não são eles mesmos) passam diante da TV. Até mesmo pesquisadores que ganham a vida estudando a televisão se assombram com o poder que esse veículo tem sobre eles. Percy Tannenbaum, da Universidade da Califórnia em Berkeley, escreveu: "Muitos momentos constrangedores que eu passei na vida foram as incontáveis situações em que eu estava conversando com alguém em ambiente em que havia uma televisão ligada e simplesmente não conseguia parar de, regularmente, desviar o olhar do interlocutor para ver o que se passava na tela. E esse tipo de situação não ocorre só quando a conversa é aborrecida, mas quando é razoavelmente interessante também."

Muitos cientistas vêm estudando há algumas décadas o efeito da televisão, em especial para comprovar se as cenas de violência que ela mostra tem relação com tornar-se violento na vida real. Pouca atenção tem sido dada ao poder de sedução da telinha - o meio em oposição à mensagem.

A expressão "vício da televisão" é imprecisa e carregada de juízo de valor, mas apreende muito bem a essência de um fenômeno bastante real. Psicólogos e psiquiatras definem formalmente a dependência a substâncias químicas como distúrbio caracterizado pelo uso que se faz delas. Exemplos: uso contínuo e prolongado de determinada substância; freqüência de uso acima do que se pretende; pensar em reduzir o uso ou fazer esforços repetidos e malsucedidos nesse sentido; renunciar a atividades importantes (familiares, sociais ou referentes a terapia ocupacional) para dedicar-se ao uso dessas substâncias; e sintomas de retraimento quando o uso é interrompido.

Todos esses critérios podem ser aplicados a quem assiste televisão demais. O que não significa que assistir televisão, em si, seja um problema. A televisão pode

ensinar; pode atingir padrões estéticos elevados; possibilita distração e evasão, tão necessárias. A dificuldade surge quando as pessoas têm o forte sentimento de que não devem assistir tanto quanto o fazem e mesmo assim

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