QUAL FOI O PAPEL DA ESCOLA NO TEMPO DE JESUS E A ESCOLA DE HOJE? FORMAR HOMENS, OU MÁQUINAS?
Por: kamys17 • 6/5/2018 • 1.007 Palavras (5 Páginas) • 525 Visualizações
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de Educação Física, atentos ao físico: ossos, músculos, fisiologia. Atentos ao sol e aos exercícios, aos alimentos e às vitaminas. E fazem muito bem, pois um corpo são é servidor eficiente de uma mente sadia.
Jesus crescia em SABEDORIA. Crescia no patamar PSÍQUICO, mental, para júbilo de nossos sábios educadores, em sua faina de aguçar o intelecto, amplificar a memória, treinar a observação e - espanto geral - até mesmo harmonizar emoções e sentimentos ... daí os estudos, leitura e redação, cálculos e jogos pedagógicos, doam as e xadrez ...
Por falar em "xadrez", nas penitenciárias encontramos muitos ex-alunos, produtos de nosso sistema educacional, logo transferidos para outro sistema, o penitenciário. Muitos deles têm porte atlético e boa saúde, graças à Educação Física. Encontramos, também, alguns bacharéis em Direito e outros ramos do saber humano. Saber que não impediu que acabassem ali.
Que terá faltado à sua educação? Se educar é "conduzir para fora", etimologicamente, como é que - mesmo educados - acabaram lá dentro? Ora, é que Jesus também crescia em GRAÇA. Crescia no patamar ESPIRITUAL, no sentimento da presença de Deus, do amor e da amizade de Deus. Crescia na busca do Bem e da Verdade, abrindo-se mais e mais ao Santo Espírito de Deus, que leva ao amor fraterno, ao serviço desinteressado, ao perdão exercitado todos os dias ...
Que homem, que mulher a Escola quer formar? Atletas? Sábios? Ou santos? Formamos gigantes do corpo, gigantes da mente e ... anões do espírito! Triste Escola! Tristes mestres ...
Formamos técnicos em Medicina que não hesitam em usar sua técnica para matar ... Formamos especialistas em leis que não hesitam em usar sua especialização para fraudar. Formamos toda uma geração de jovens fracos, mimados, sem coluna dorsal, prontos a se dobrarem ao primeiro vento dos poderes deste mundo. Tudo porque nos esquecemos do espírito. E, sem espírito, espiritualmente nanicos, não temos fibra, vontade livre, capacidade de exercer responsavelmente o nosso arbítrio de homens livres.
E lá vai, vida afora, a procissão de nossos ex-alunos: escravos de paixões, inclinações e libidos. Incapazes de dizer: "Eu quero!"
* Filósofo e Teólogo - Professor de Filosofia, Antropologia e história
Professor da Rede Estadual de educação – Colégio Chateaubriandense
pardinhporama@gmail.com
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