Os Pobres de Raul Brandão
Por: Hugo.bassi • 10/4/2018 • 1.461 Palavras (6 Páginas) • 329 Visualizações
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os crimes das cinzas da imortalidade e diante de tudo isso a percepção diferenciada do caos sobre a calmaria, do fogo sobre a água cristalina, os seres, os pobres e a dor de suas feridas incuráveis como, por exemplo, a dor das feridas incuráveis e das realidades hospitalares e por fim sobre a emoção do amor e o sofrer pelos outros, e assim se fez neste contexto um natal sem gritos apenas com o conforto das lagrimas descrevendo as aflições e o triste passado de quem tem muito que contar... Como Todo dia é mais um tanto de desgraça que cada um precisa sofrer então os personagens, quase sem exceção, apresentam-se movidos pela necessidade de sobrevivência do que por ânimo. Viver é perda de tempo, por isso todos cultuam a morte, ainda que tenham desânimo até de acabar com suas vidas matar-se exige um esforço desnecessário, se viver e morrer são o mesmo, vão vivendo, matando e fazendo sofrer uns aos outros, já que o sofrimento é inevitável e é só o que conhecem. Esse romance trás consigo uma realidade vivida à flor da pele que faz quem o lê entender que não existem somente os bens, as diversões, e os próprios caprichos, existe uma coisa muito importante que se chama humildade e compaixão ao que o outro sentiu. Seus sentimentos não são plenos, nem inteiros, nem claros, mas sim confusos e misturados eles odeiam e amam ao mesmo instante choram e riem.
Aprende-se a ter consciência do próprio egoísmo e isso faz a diferença com relação ao pobre e ao rico não porque tenha mais bens, mais porque sabe ser humano diante das desigualdades e a nossa mãe natureza quem muito sabe dessa vida, pois nela esta o aprendizado que devemos buscar de um pequeno que se torna grande por seu gesto, amar não é somente sorrir e cantar com os outros não é semear a paz e ajudar a quem precisa de uma mão amiga, de um abraço apertado, de uma frase de incentivo e carinho e ainda assim somos todos desumanos, porque ainda assim não somos capazes de fazer tal gesto de todo coração não há alguém tão sublime, maior e tão generoso quando o nosso maior mestre Deus ele sim sabe reconhecer os bons e os nobres de sentimento... Entre diálogos de personagens e opiniões variadas o contexto este diretamente ligado a um profundo estado depressivo por razão das crenças de um homem que faz da ficção uma visão da pobreza através dos olhos de Raul Brandão para o filosofo dos pobres num resumo ideal da natureza e dos seres humanos com a descrição de suas emoções e diversas crenças que foram descritas e para nós repassadas com tanta verdade e empenho e sabedoria valoriza o exemplo do homem sacrificado necessário para enquadrar seus personagens dentre lucidez individual de cada um, sem referência alguma é clara e direta uma nação específica, podendo se aplicar a muitos locais pobres de diferentes países capitalistas da localização geográfica esta tragédia que os cercava e o obscurantismo de um poder totalmente totalitário entre traços evidentes em sua forma única de impor as verdades vistas no contexto sobre o valor e o sentido da intransigência lúcida sobre os valores da tal liberdade da vida e identidades em crise.
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