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Analise da Obra Sagrado e Profano

Por:   •  27/2/2018  •  1.621 Palavras (7 Páginas)  •  450 Visualizações

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É impossível pensarmos numa sociedade em qualquer tempo ou espaço, qual a origem não tenha sido estabelecida no sagrado e profano.A vida social e coletiva dentro de uma sociedade só foi possível, através das ligações com o divino dentro de um espaço, que é marcado por vários símbolos.

Nota-se que tudo esta ligado, o homem é um ser social, precisa, portanto viver em comunidade com seus iguais, e para tal utiliza-se de linguagens e símbolos para poderem esta se reconhecendo entre si que seja religioso, político, cultura. Mircia Eliade encerra o texto da obra fazendo a relação entre religião e historia. Para o homem religioso, crente em um tempo cíclico, a historia e sagrado, e se faz por meio da proliferação do mito, que por sua vez é reavivado através dos ritos nas festividades religiosas, tudo para que o homem sinta-se parte do tempo em que tudo teve sua origem ou seja, o homem se faz contemporâneo aos deuses, portanto renova suas crenças, toda essa lógica de agir e de fazer historia de agir e de fazer historia se perde quando o homem se torna mais racional, e deixa de acreditar com tanta força na religião, portanto voltar a realizar os rituais para a renovação do tempo, torna-se insignificante, que segundo o autor condiz a uma visão péssima sobre a existência, o homem não consegue ver o fim do tempo cíclico sendo um pouco ultrapassado, portanto não há como fazer o tempo se renovar, pois o tempo acontece no momento histórico.

A obra “o sagrado e o profano” de Mircea Eliade é muito importante para uma melhor compreensão da circularidade existente nas sociedades arcaicas em relação aos rituais e atos que caracterizam a consagração dos objetos, do espaço, do tempo, da habitação, etc., - mesmo que sem proximidade espacial e física dessas sociedades – aos deuses e como a questão do sagrado e do profano era abordada pelos antigos e quais as concepções e determinações para que algo fosse considerado sagrado (real, cósmico) ou profano (irreal, caótico). Além disso, é importante para o historiador pelo fato de que aborda um aspecto da vida humana em que cada vez mais e renegada pelo homem que é a questão religiosa enquanto forma efetiva e material da complexidade humana, pois, nos dias de hoje a religiosidade é vista como irracionalidade do ser e de fuga da realidade, quando na verdade se insere na perspectiva de explicação do mundo como tantas outras formas.

No entanto, é preciso para o pesquisador – e talvez essa não seja nem a preocupação do autor – procurar entender essa relação do homem com a natureza – principalmente, na relação do homem moderno – em contato com a religião e a política, a religião e a economia, a religião e o poder, pois, todas essas são partes que se confundem na relação societária em determinadas circunstâncias.

Conclusão

Nós vimos que o Tempo Sagrado e os Mitos são o Tempo de rezar, festejar, o sagrado e os mitos, o tempo de adoração ritos e essas festas religiosas. O sagrado e profano é onde, o homem e suas religiões vivem intensamente e o outro somente aquele momento. O homem não religioso se prende ao material e não se prende no tempo religioso. Já o religioso tem sua origem no sagrado e festeja tudo q esta ligado a sua existência, e já tem uma ideia definida da morte. Profano é tudo que transgride as regras do sagrado. ”A liturgia cristã desenvolve-se num tempo histórico santificado pela encarnação do filho de Deus. O tempo sagrado, periodicamente reatualizado nas religiões pré-critãs (sobretudo nas religiões arcaicas)”. (Eliade, 1992 p.66), o nascimento de Jesus cristo, para o profano no tempo, pois o tempo sagrado será usado como a Liturgia cristã. Cosmo como o centro do universo, onde tudo tem movimento. A Gênese fala do cosmo como sendo o principio de tudo “mundo”. Os mapas antigos, já traziam a divisão do mundo dentro de um conceito religioso. “O tempo sagrado” dentro de todos esses conceitos a figura do mito era forte pois criavam um mundo cheio de ideias e ilusões.

Em dois mementos do texto Eliade cita dois momentos que interpretei de uma forma diferente então optei em por separado da analise:

“O homem sentia-se mais livre e mais puro, pois se libertara do fardo de suas faltas e seus pecados. Restabelecera o tempo fabuloso da criação, [...} o homem até participava ativamente dessa criação”. (Eliade, 1992 p.72)

É por essa razão que a cosmogonia serve de modelo exemplar a toda “criação”, a toda espécie de “fazer”. (Eliade, 1992 p.73)

Pode se dizer que aqui poderia se referir ao pecado original e ao dilúvio na qual o mundo foi destruído e renasceu novamente puro. E pode se comentar de Noé e sua embarcação e a recriação de um mundo santificado.

OBS: Viajei legal aqui mais achei interessante colocar este pensamento.

Referências

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: editora Martins Fontes-1992

Pesquisa feita através da internet e observada analise de outros historiadores sobre o tema.

Retirando informações publicas em revistas e jornais online, publicações feitas sobre a obra.

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