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A INTRODUÇÃO À TEOLOGIA .

Por:   •  23/11/2018  •  38.391 Palavras (154 Páginas)  •  350 Visualizações

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I. Relação do Ser e dos Atributos de Deus. O Ser de Deus. É evidente que o Ser de Deus não admite nenhuma definição cientifica. Uma definição Genético-sintética assim, não se pode dar de Deus, visto que Deus não é um dentre várias espécies de deuses, que pudesse ser classificado sob um gênero único. No máximo, só é possível uma definição analítico-descritiva. Esta simplesmente menciona as características de uma pessoa ou coisa, mas deixa sem explicação o ser essencial. E mesmo uma definição dessas não pode ser completa, mas apenas parcial, porque é impossível dar uma descrição de Deus positiva exaustiva. (Como oposta a uma negativa). A BÍBLIA nunca opera com um conceito abstrato de Deus, mas sempre O descreve como o Deus vivente, que entra em várias relações com as suas criaturas, relações que indicam vários atributos diferentes. Sua essência em (Pv 8:14), a natureza de Deus em (2 Pe 1:4). Outra passagem repetidamente citada como contendo uma indicação da essência de Deus, e como a que mais se aproxima de uma definição na BÍBLIA È (Jo 4:2) Deus È espírito, e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. O ser de Deus é caracterizado por profundidade, plenitude, variedade, e uma glória que excede nossa compreensão e a BÍBLIA apresentam isto como um todo glorioso e harmonioso, sem nenhuma contradição inerente. E esta plenitude de Deus acha expressão nas perfeições de Deus, e não doutra maneira. Da simplicidade de Deus segue-se que Deus e Seus atributos são um. Comumente se dizem Teologias que os atributos de Deus são o próprio Deus, como Ele se revelou a nós. Os escolásticos acentuavam o fato de que Deus È tudo quanto Ele tem. Ele tem vida, luz, sabedoria, amor, justiça, e se pode dizer com base na Escritura que Ele È vida,luz, sabedoria, amor, justiça. Os escolásticos afirmavam ademais,que toda a essência de Deus È idêntica a cada um dos atributos, de modo que o conhecimento de Deus, È Deus, a vontade de Deus, È Deus, e assim por diante alguns deles chegaram mesmo a dizer que cada atributo È idêntico a cada um dos demais atributos, e que não existem distinções lógicas em Deus.

II. Atributos de Deus

1. Atributos Incomunicáveis.

Salientam o Ser absoluto de Deus. Considerando absoluto como aquilo que é livre de todas as condições (ou Incondicionado ou Auto-existente), de todas as relações (o Irrelacionado), de todas as imperfeições (o Perfeito), ou livre de todas as diferenças ou distinções fenomenológicas, como matéria e espírito,ser e atributos, sujeito e objeto, aparência e realidade (O real, a realidade última). A. A existência Autônoma de Deus como o Ser auto-existente e independente que Deus pode dar a certeza de que permanecer· eternamente o mesmo, com relação ao seu povo.

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Encontram- se indicações adicionais disso na afirmação presente em (Jo 5:26). Na declaração de que ele é independente de todas as coisas e que todas as coisas só existem por meio dele (Sl 94:8s.; Is 40:18 s.; At 7:25) e nas afirmações que implicam que Ele é independente em seu pensamento (Rm 11:33,34) em sua vontade (Dn 4:35 ; Rm 9:19; Ef 1:5 ; Ap 4:11) em seu poder (Sl 115:3, e em seu conselho (Sl 33:11).

B. A Imutabilidade de Deus.

Em virtude deste atributo, Ele È exaltado acima de tudo quanto há, e é imune de todo acréscimo ou diminuição e de todo desenvolvimento ou diminuição e de todo desenvolvimento ou decadência em seu ser e em suas perfeições.A imutabilidade de Deus é claramente ensinada em passagens da Escritura com (Ex 3:14 ; Sl 102:26-28 ; Is 41:4)); (48:12; Ml 3:6 ; Rm 1:23, Hb 1:11,12 ; Tg 1:17).

C.A infinidade de Deus.

1) Sua perfeição absoluta - O poder infinito não é um quantum absoluto, mas, sim, um potencial inexaurível de energia, e a santidade infinita não é um quantum ilimitado de santidade, mas, sim, uma santidade qualitativamente livre de toda limitação ou defeito. A prova bíblica disto acha-se em (Jó 11:7 - 10 ; Sl 145 : 3 ; Mt 5:48). 2) Sua eternidade- A infinidade de Deus em relação ao tempo é denominada eternidade- Sua eternidade. A forma em que a BÍBLIA apresenta a eternidade de Deus está nas passagens bíblicas de (Sl 90:2 ;102,12 ; Ef 3:21).3) Sua imensidade - A infinidade de Deus também pode ser vista com referência ao espaço, sendo, então, denominada imensidade. Em certo sentido, os termos imensidade e onipresença, como são aplicados a Deus, denotam a mesma coisa e, portanto, podem ser considerados sinônimos. A onipresença de Deus é revelada claramente na Escritura (1 Rs 8:27 ; Is 66:1 ; At 7:48,49 ; Sl 139:7-10 ; Jr 3:23,24 ; At 17:27,28).

D. A unidade De Deus.

1) Unitas Singularitatis - este atributo salienta a unidade e a unicidade de Deus, o fato de que Ele é numericamente um e que, como tal, Ele é único. Provas BÍBLICAS comprovam com passagens de texto em (1 Rs 8:60 ; 1 Co 8:6 ;1 Tm 2:5). Outras passagens salientam, não a unidade, mas a sua unicidade (Dt 6:4, Zc 14:9, x 15:11). 2) Unitas Simplicitatis - quando falamos da simplicidade de Deus, empregamos o termo para descrever o estado ou qualidade que consiste em ser simples, a condição de estar livre de divisão em partes e, portanto, de composição. A perfeição agora em foco expressa a unidade interior e qualitativa do ser divino. A escritura não a afirma explicitamente, mas ela está implícita onde a BÍBLIA fala de Deus como justiça, verdade, sabedoria, luz, vida, amor, etc. E, assim, indica que cada uma destas propriedades, devido a sua perfeição absoluta, é idêntica ao seu ser.

2. Atributos Comunicáveis.

nos atributos comunicáveis que Deus se posiciona como Ser morais, conscientes, inteligentes e livres, como Ser pessoal normal elevado sentido da palavra.

- A Espiritualidade De Deus –

A BÍBLIA não nos dá uma definição de Deus. O que mais se aproxima disso é a palavra dita por Jesus á mulher samaritana: Deus È espírito, (Jo 4:24). Trata-se, ao menos, de uma declaração que visa dizer-nos numa única palavra o que Deus é. A idéia de espiritualidade exclui necessariamente a atribuição de qualquer coisa semelhante a corporalidade a Deus e, assim condena as fantasias de alguns dos antigos gnósticos e dos místicos medievais, e de todos os sectários dos nossos dias que atribuem o corpo a Deus. Atribuindo

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