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Relatorio de estagio TST

Por:   •  29/8/2017  •  2.425 Palavras (10 Páginas)  •  602 Visualizações

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e todo o procedimento de manuseio de equipamentos condicionados a essa área de atuação requer uma grande preocupação com a segurança, pois se tratam de equipamentos com peças de movimento constante como esteiras, mangotes, engrenagens, etc.

Foi aprendido, também, sobre o sistema de segurança em manutenção de equipamentos, também conhecido como LOTO (log out tag out). Esta técnica nos ensina a prevenir a ocorrência de acidentes relacionados à deficiência de informação por parte dos envolvidos na operação. Trata-se do conceito de travamento e etiquetagem dos equipamentos para a segurança do operador em caso de acionamento ocasional ou acidental. Baseia-se nas operações de desligamento do equipamento, desligamento de sua chave geral, acionamento de sua botoeira para verificação de energia residual, travamento, etiquetagem e prosseguimento com a manutenção.

A próxima etapa de aprendizado foi sobre o funcionamento e a operação das peneiras vibratórias. As peneiras vibratórias são os primeiros equipamentos utilizados na operação de controle de sólidos no fluido de perfuração. Trata-se de equipamentos em metal, com uma peneira que retém sólidos de granulometria superior a 74µ.

A etapa seguinte foi de aprendizado sobre o funcionamento e operação dos hidrociclones. Os hidrociclones têm funcionamento baseado na força centrífuga e são capazes de eliminar os sólidos com granulometria entre 24 e 44µ.

A quinta etapa de aprendizado foi o conhecimento e operação de centrifugas, com a função de segregar sólidos com granulometria entre 2 e 5µ.

A sexta etapa foi de conhecimento de funcionamento e operação dos equipamentos de gerenciamento de resíduos. O equipamento conhecido como Vert-G tem o seu funcionamento baseado na força centrífuga e, através dele, é coletada uma amostra dos sólidos presentes no fluido, através da qual é realizado o teste de retorta, que tem a função de medir o percentual de óleo presente no cascalho e, consequentemente, prosseguir com o despejo de todo o cascalho coletado no mar, de acordo com as normas ambientais.

A manutenção preventiva desses equipamentos é de suma importância para o processo de perfuração. É através deles que se dá a distribuição e a rotatividade do fluido no poço. Quaisquer paradas, sejam por eventuais quebras ou falhas, acarretam interrupções nas atividades de perfuração, fator que, economicamente, não é nada satisfatório, visto que, geralmente, as sondas são alugadas pela empresa responsável pelo poço a um alto custo.

A principal atividade ligada à manutenção desses equipamentos é a retirada e a limpeza de componentes em contato com o fluido, em períodos regulares, sempre aproveitando uma folga na perfuração. O Operador de Equipamentos Onshore e Offshore, com ênfase em controle de sólidos presentes nos fluidos de perfuração, tem função primordial no processo de perfuração. Através de seus conhecimentos e operações, este profissional mantém, de forma ininterrupta, toda a movimentação do fluido neste processo.

É em consequência do trabalho do Operador de Equipamentos Onshore e Offshore que os colaboradores envolvidos na área de controle de poços, bem como os profissionais que executam o trabalho direto na sonda de perfuração, passam a ter conhecimento de dados importantes da perfuração, tais como o surgimento de kickcs (que são substancialmente perigosos à segurança do poço e, consequentemente, a de todos os trabalhadores da plataforma), além de receberem informações sobre a real composição da camada sedimentar perfurada, através de amostras de sólidos presentes no fluido, bem como da verificação ou constatação de vazamento na parede revestida do poço, analisando o volume do fluido no sistema e sua possível perda durante a perfuração, o que explicaria um possível rompimento da parede do tubo.

Este tipo de trabalho costuma ser realizado por grandes empresas multinacionais, devido à sua complexidade e a necessidade do uso de equipamentos modernos, com mão de obra qualificada e capacitada para operar e realizar as manutenções necessárias, visto que a atividade de perfuração se dá quase que a todo tempo, estando os operadores dos referidos equipamentos dispostos nos locais de trabalho em regime de revezamento. Trata-se de uma área de avanço crescente, tanto na questão profissional quanto na questão tecnológica, requerendo, do colaborador que pretende atuar no ramo, uma qualificação específica e adequada para tal, capaz de garantir-lhe sucesso na execução da referida atividade.

2.2. Curso de NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

Sabe-se que a eletricidade é um agente da fatalidade, sendo a causa de muitos acidentes, inclusive fatais. Alguns equipamentos, mesmo desligados, podem acumular uma carga elétrica letal. A energia elétrica é uma força difícil de ser contida, exigindo medidas de controle específicas nas partes integrantes do processo.

Dessa forma, aprendeu-se que todos os serviços executados em instalações elétricas, ou próximo delas, devem ser realizados por profissionais qualificados. Estes, para tal, deverão utilizar ferramentas e equipamentos adequados e que estejam em boas condições de uso.

Quanto a Norma Regulamentadora nº 10 (NR-10), que trata sobre segurança em instalações e serviços em eletricidade, foi aprendido que a mesma estabelece os requisitos mínimos para a implementação de medidas de controle, objetivando diminuir os riscos ocupacionais aos quais os trabalhadores que interajam com instalações elétricas e serviços com eletricidade estejam expostos.

Foi-nos instruído, também, que a aplicação da NR 10 engloba diversas etapas do processo. E todas elas devem observar as normas técnicas oficiais determinadas pelos órgãos competentes. Lembrando que, na falta destas, as normas técnicas internacionais, de forma subsidiária, devem ser aplicadas.

Discutida durante dez anos por mais de quarenta especialistas da Comissão Tripartite do MTE, a NR10 é a Norma de Segurança mais bem elaborada e completa, devido ao fato de abranger todas as fases do sistema elétrico e definir medidas de controle eficazes em relação aos riscos elétricos e adicionais. A NR10 define o “como fazer” através das NBRs.

Diante desta realidade, o Curso de NR 10 é de extrema importância, haja vista que as empresas não devem contratar profissionais para atuarem com eletricidade sem que possuam tal treinamento. Caso isso aconteça, cabe à empresa fornecê-lo antes que o trabalhador seja colocado em seu posto de trabalho.

Convém ainda ressaltar que é de responsabilidade dos contratantes manterem

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