QUALIDADE DA CARNE DE FRANGO

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A avicultura de corte brasileira fará todos os esforços juntamente com os órgãos governamentais para que o frango brasileiro continue sendo cada vez mais reconhecido em seus diversos atributos e siga ampliando sua presença na mesa dos consumidores mais exigentes de todas as partes do mundo. (UBA, 2005, p. 56)

Frisa-se que é imprescindível uma maior atenção à gestão da qualidade em frigoríficos avícolas associados à segurança alimentar, ou seja, às características da qualidade oculta, aos padrões microbiológicos, à sanidade e ausência de substâncias nocivas. (TOLEDO, 2001), incluindo ainda, o manejo dos animais e a preocupação com o meio ambiente. (MARQUES; ANTUNES; 2005)

Ainda assim, de acordo com Door (2004) o futuro do comércio da carne de frango depende fundamentalmente da indústria quanto à garantia da qualidade e flexibilidade para mudanças, e ainda da garantia de requisitos dos clientes sejam identificados e atendidos. Para tanto as empresas devem executar as atividades de abate e processamento com garantia de qualidade.

Enfatizasse que podem ocorrer diversas zoonoses ou lesões indicativas de deficiências tecnológicas no manejo dos animais no pré-abate e durante o abate. Estas lesões, verificadas durante o abate, normalmente cursam com um amplo espectro de diagnósticos prováveis, cabendo ao médico veterinário oficial o julgamento quanto ao destino das carcaças, com base na inspeção visual dos achados patológicos.

CONCLUSÃO

O crescimento da demanda mundial por carne de frango pode sinalizar uma eventual preocupação dos consumidores com uma alimentação voltada para aspectos de segurança. Estes produtos tornam-se mais atrativos mediante o aumento das exigências e conhecimento do consumidor, já que são uma opção favorável de compra face à oferta de produtos seguros. Para tanto se faz essencial um estudo mais voltado a qualidade da carne de aves, pois uma carne contaminada pode trazer diversos danos à saúde do consumidor.

Em relação a empresa e ao que foi visto ao decorrer da visita, muito esforço, dedicação e trabalho tem sido empregado para aprimorar o sistema de produção e gerar resultados satisfatórios tanto para a empresa quanto para o consumidor. Ainda foi possível aprender o quanto o Tecnólogo em Alimentos se faz necessário em uma empresa desse porte.

A visita técnica a JBS aves, possibilitou aos acadêmicos a visualização das atividades e rotinas práticas de um abatedouro de frango, observando que muitas pessoas fazem parte da rotina da empresa. O estudo se fez importante pois contemplou as atividades desenvolvidas na disciplina de Higiene e Legislação e Metodologia do Trabalho Científico, ministrada pela professora Débora Teichmann.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Agricultura. Regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal - RIISPOA. Disponível em: . Acesso em: 30 nov, 2016.

Portaria MAPA nº 711, de 1º de novembro de 1995. Disponível em: Acesso em: 30 nov, 2016.

Portaria MAPA n° 210, de 10 de novembro de 1998. Disponível em: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=recuperarTextoAtoTematicaPortal&codigoTematica=1864168> Acesso em: 30 nov, 2016.

DORR. Respostas às exigências: matérias-primas. Revista Avicultura Industrial. Edição n.4. p.12, maio 2004.

BUENO. Gestão da Qualidade nos Frigoríficos de Abate e Processamento de Frangos no Estado de Mato Grosso do Sul. 2006. 85f. Dissertação (Mestrado em Agronegócios) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, 2006.

MARQUES. Respostas às exigências: matérias-primas. Revista Avicultura Industrial. Edição n.4. s.p, maio 2005.

TOLEDO. Qualidade na indústria agroalimentar: situação atual e perspectivas. Revista de Administração de Empresas. São Paulo: v. 40, abr./jun. 2001.

UBA. Avicultura de corte brasileira. Revista avicultura Industrial. São Paulo: p.56, 2005.

SCALCO; TOLEDO. Procura da competitividade. Rio de Janeiro: s.p, 1999.

TOLEDO. Controle de qualidade. Volume 10. Edicão 2. São Paulo: p. 91, 2000.

AUTOR DESCONHECIDO. Resolução-rdc nº 12, de 02 de janeiro de 2001. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/RDC_12_2001.pdf/15ffddf6-3767-4527-bfac-740a0400829b>. Acesso em: 07 dez, 2016.