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ESTUDO SOBRE FRAUDES EM CARNE DE FRANGO CONGELADA

Por:   •  5/10/2018  •  1.255 Palavras (6 Páginas)  •  438 Visualizações

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os miúdos/partes comestíveis na embalagem, ultrapassar o valor limite de 6%, considera-se que a carcaças absorveu um excesso de água durante o pré-resfriamento por imersão em água (BRASIL, 1998). Baseia-se na determinação gravimétrica do teor de líquido perdido pelas aves congeladas no degelo em condições padronizadas.

No procedimento, deve-se manter as aves em uma temperatura de –12ºC até o momento da análise. Enxugar o lado externo da embalagem de modo a eliminar todo o líquido e gelo. Pesar arredondando para o inteiro mais próximo. Com isso obtém-se a medida "M0". Retirar a ave congelada de dentro da embalagem (com as vísceras), enxugar a embalagem e pesa-la, obtendo a medida "M1". Obtêm-se o peso da ave abatida subtraindo-se "M1" de "M0". Colocar a ave abatida, mais as vísceras, se houver, dentro de uma embalagem plástica (saco) com abertura no abdômen da ave voltado para o fundo da embalagem. A embalagem contendo a ave e vísceras deve ficar imersa no banho de água a temperatura de 42ºC, de tal maneira que a água não penetre no interior da mesma. A embalagem deverá ficar imersa em água até que a temperatura do centro da ave atinja 4ºC (BRASIL, 1998). Para a determinação do tempo de imersão, utiliza-se a tabela com valores padrões pré-estabelecidos pela legislação.

Segundo pesquisa realizada sobre fraudes desse tipo, verificou-se ser um assunto comum a presença de carcaças com peso de água acima do permitido pela legislação, caracterizando os problemas descritos acima. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Pelotas – UFPEL em 2015 constatou que: “O frango congelado não pode ter excesso de água em forma de gelo. É um dano considerável ao bolso dos consumidores, que recebem uma cota extra de água, e menos carne, e configura-se fraude. Mas três de nove marcas avaliadas pela PROTESTE continham excesso de água acima dos limites permitidos”.

Outra pesquisa divulgada no site do G1 em 2012 foi: “um teste de qualidade feito no Rio revela: tem mais gelo que o permitido no frango à venda nos supermercados”. O site do Correio Braziliense em 2015 também divulgou que: “um teste feito pela Proteste Associação de Consumidores mostrou que os clientes estão pagando por água quando compram frango congelado”.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Avaliando a pesquisa realizada sobre fraudes nas carnes de frango, constatou-se que se trata de um assunto comum em relação ao excesso de água nas carcaças de frango congelado comercializadas em supermercados, o que não deveria ser, por se tratar de uma não conformidade com as normas estipuladas pela legislação. Portando, deve-se ter uma melhor fiscalização às indústrias produtoras desse tipo de produto.

REFERÊNCIAS

ALONSO, R. C.; Percentual de água em carcaças congeladas de frango à venda em supermercados de Brasília. 2004. 31p. Monografia (Especialização em Qualidade de Alimentos) – Universidade de Brasília, Brasília, 2004.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Departamento de inspeção de produtos de origem animal. Secretaria de defesa agropecuária. Portaria nº210 de 26 de novembro de 1998. Regulamento técnico de inspeção tecnológica e higiênica sanitário de carnes de aves. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil, Brasília, 25 nov. 1998.

SILVA, D. A.; PADULA, M. L.; Avaliação do teor de água contido em carcaças de aves congeladas produzidas por duas agroindústrias no sul do estado de Santa Catarina utilizando o procedimento Dripping test. 2013. 11p. Trabalho de Conclusão de Estágio – Curso de Tecnologia em Alimentos, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Santa Catarina, 2013.

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