Prática de Ensino: Observação e Projeto Cunho Prático
Por: Carolina234 • 17/12/2018 • 3.365 Palavras (14 Páginas) • 444 Visualizações
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Nos dias atuais, o bullying, expõe uma nova forma de discriminação.
O homem é um ser dotado de grandes capacidades. Já realizou inúmeros feitos e conquistas, conseguindo avançar significativamente dentro dos campos da tecnologia, da ciência e da economia. Porém, sem ter conseguido superar a atitude de preconceito e discriminação que, ainda, está presente no contexto mundial, local e individual da comunidade humana.
A compreensão, a valorização e o respeito, ás diferentes formas de culturas, raças, línguas e religiões, requer uma formação ética e moral, voltada para os valores da aceitação, respeito, solidariedade e tolerância.
As mudanças, que se fazem necessárias, para que a intolerância seja combatida, devem acontecer no campo da formação de valores éticos, ou seja, uma modificação de mentalidade.
A escola, pela sua própria natureza que é ser um ambiente de aprendizagem, tem papel importantíssimo na formação de valores éticos e morais voltados para o desenvolvimento de cidadãos comprometidos com o respeito, a solidariedade e capazes de conviver harmoniosamente com a pluralidade cultural, étnica, linguística e religiosa.
A finalidade é trabalhar junto aos alunos do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental II da Escola Estadual Mario Kozel Filho, o tema da pluralidade cultural, no que tange à mudança de mentalidade voltada para a tolerância, ou seja, compreensão, valorização e respeito a diferentes culturas, étnicas, línguas e religiões.
O projeto visa, precipuamente, aos alunos do ensino fundamental II. Poderiam ser formados grupos de estudos entre os alunos e usar os recursos da biblioteca da própria escola.
Aos demais, poderiam ser montados além dos grupos de estudos, grupos teatrais e de dança a fim, de que os alunos possam desenvolver novas habilidades, ao passo que adquirem novos conhecimentos e interagem uns com os outros.
Essa iniciativa seria muito importante, pois complementaria o papel da escola, seria uma forma de elas estarem envolvidas no processo educacional de forma lúdica e divertida.
A realização desse projeto tem como motivações o aluno ao invés de estar na rua, está um tempo à mais no seu ambiente escolar, visto que este não apenas incentivará os alunos a desenvolver novos projetos, mas também a criar uma consciência voltada à sabedoria e ao novo.
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OBJETIVOS
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OBJETIVO GERAL
- Promover o aprendizado dos alunos;
- Criar novas formas de aprendizagem e interação com os adolescentes;
- Examinar as dificuldades enfrentadas pelos alunos dessa instituição;
- Possibilitar meios de aprendizagem que tornem o aluno hábil para se conscientizar;
- Observar os motivos existentes para que ocorram tais situações;
- Valorizar e respeitar a diversidade cultural, étnica, linguística e religiosa.
- Demais pessoas que auxiliarem o projeto e as possíveis soluções para os problemas apresentados;
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Destacar aqueles que mais necessitam de ajuda e trazê – los para que possam ser beneficiados.
Cooperar para a aprendizagem dos alunos.
Facilitar o entendimento destes nos temas que eles apresentam maiores dificuldades.
Agrupar o maior contingente de estudantes possíveis.
Conscientizar estes da importância da educação.
Incentivar a participação nos projetos elaborados.
Promover o encontro e elaborar cada vez mais projetos que contam com a participação dos alunos.
Compreender que a diversidade cultural, étnica, linguística e religiosa é uma realidade que faz parte da condição humana.
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DESENVOLVIMENTO
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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O preconceito e as suas origens é um tema estudado e pesquisado, por várias vertentes científicas, com o intuito de entender as raízes desse comportamento e buscar um caminho de solução. Alguns conceitos são importantes para a reflexão do tema:
“O preconceito é um julgamento prévio de uma pessoa com base em estereótipos. (...) localiza – se na esfera da consciência e/ou afetiva dos indivíduos.” (JOAQUIM, 2006, p. 01).
Segundo o dicionário de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas:
“Trata – se de umas atitudes negativas, desfavoráveis, para com um grupo ou seus companheiros individuais. (...) A atitude resulta de processos internos do portador.” (SILVA, 1987, p. 962 apud JOAQUIM, 2006, p. 01).
O filósofo Gordon Allport afirma: “O preconceito é uma atitude evitativa ou hostil contra uma pessoa simplesmente porque ela pertence a um determinado grupo.” (ALLPORT, 1954, p. 7 apud BUENO2015, p. 01).
E ainda, para o filósofo Norberto Bobbio (1909, p. 117): Apenas posso dizer que os preconceitos nascem na cabeça dos homens. Por isso, é preciso combate – los na cabeça dos homens, isto é, com o desenvolvimento das consciências e, portanto, com a educação, mediante a luta incessante contra toda forma de sectarismo.
Nestas definições e, em outras não citadas, percebe – se que o preconceito está relacionado com os valores éticos e morais da pessoa, ou seja, é uma questão de formação da consciência ética e moral.
Dentro desta perspectiva, reconhece – se o papel que a escola / educação tem dentro da sociedade de formadora de consciências.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998,p.123):
A escola tem um papel fundamental a desempenhar nesse processo. Em primeiro lugar porque é um espaço em que pode se dar a convivência entre estudantes de diferentes origens, com costumes e dogmas religiosos diferentes daqueles que
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