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Prática de ensino: Observação e projeto

Por:   •  18/11/2017  •  1.444 Palavras (6 Páginas)  •  561 Visualizações

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Museu, segundo o International Council of museuns (ICOM, 2001)

“ Uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e dos eu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de se entorno, para educação e deleite da sociedade”.

A definição oferecida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM, 2011) é um pouco mais poética:

“Os museus são casas que guardam e apresentam, sonhos, sentimentos, pensamentos e intuições que ganham corpo através de imagens, cores, sons e formas. Os museus são pontes, portas e janelas que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas diferentes. Os museus são conceitos de práticas em metamorfose”.

Independente de sua definição, os museus são de suma importância para preservar vivo o conhecimento do passado para o presente e do presente para o futuro.

OBJETIVOS GERAIS

Temos como objetivo central, a complementação da educação formal, contribuindo para a formação da bagagem cognitiva dos alunos. Despertar nos alunos a visão cultural do passado na sociedade contemporânea.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Verificar a dificuldade individual e interdisciplinar. Associar o aprendizado de acordo com as matérias da grade curricular e a orientação de cada professor. Estabelecer grupos para divisão de serviços, trabalhar em conjunto, entender as diferenças e pensamentos do amigo. Expor a variedade de integração do museu com as matérias estudadas.

JUSTIFICATIVAS

Com a modernização tecnológica, cultural, financeira e política atual, percebemos certas mudanças no sistema educacional, assim como percebemos uma determinada evasão e desinteresse nos alunos. A extensão em espaços não escolares, como o museu, ainda é considerada desconhecida, não tem uma didática e metodologia a serem seguidas, merecendo maior disseminação e incentivo para melhor aproveitamento desse tipo de aula-visita.

Com a grande variedade de material disponível no museu, é possível desenvolver inúmeros tipos de trabalhos, pesquisas, leituras, voltados para diversas disciplinas.

O PROJETO E A ESCOLA

Os professores, juntamente com a direção e o corpo pedagógico da escola, organizarão a visita. É necessário um pré-agendamento e a confirmação da data. A visita deverá acontecer de terça a sexta-feira, a partir das 08:30 h no período da manhã, e após as 14:00 h no período da tarde. Grupos de escolas públicas não pagam ingresso. Serão permitidas até 50 pessoas por visita. Verificar disponibilidade de ônibus ou a contratação de um. Solicitar com os pais ou responsáveis autorização e valor do ônibus. Organizar os horários de saída e de chegada do ônibus. Alguns professores devem ter prévio conhecimento do local, assim como estar atualizado quanto as exposições.

Considerando a grade curricular, o planejamento de aulas e atividades, relacionaremos a proposta pedagógica da escola com o projeto “Dentro do museu, fora da escola”. Beneficiando diretamente os alunos com a visita ao museu, saindo do espaço escolar, promovendo a auto-aprendizagem do aluno fora da sala de aula. E ao educador indiretamente, que passa a buscar novas matizes, ampliando suas habilidades pessoais e o conceito de professor.

METODOLOGIA

Destacando Masseto (2003):

“Trabalhar com pesquisa, projetos e novas tecnologias, [...] são caminhos interessantes que, ao mesmo tempo em que incentivam a pesquisa, facilitam o desenvolvimento da parceria e co-participação entre professor e aluno. (p.23). A mudança está na transformação do cenário do ensino, em que o professor está no foco, para um cenário de aprendizagem, em que o aprendiz (professor e aluno) ocupa o centro e em que professor e aluno se tornam parceiros e co-participantes do mesmo processo. (p.24).”

Entendemos que a escola e um museu têm diferentes propostas e são espaços culturais únicos. No contexto contemporâneo, é um lugar propício ao desenvolvimento e crescimento cultural. Oferece acessibilidade a novas linguagens, conhecimentos palpáveis de valores teóricos, além de estimular, cria um elo a favor do aprendizado.

Educador e aluno são introduzidos numa mesma equipe, unindo esforços na consecução de um fim comum. Essa ligação deve ser maximizada, propiciando a análise de diferentes pontos de vista. Assim o aluno torna a capacidade de pensar mais complexa, pois é incentivado a refletir para comprovar o argumentar sua opinião.

Nesse espaço o professor não deve dar respostas “certas” ou corrigir as “erradas”, mas deixar o aluno criar sua opinião, decidir sua resposta. Assim o professor perceberá a diferença na transmissão do conteúdo e a absorção dos alunos.

AS ATIVIDADES

Englobando no mínimo 5 matérias, História, Geografia, Ciências, Língua Portuguesa e Artes, as atividades podem ser divididas e diversificadas.

A exposição etnológica cita a formação da população do estado do Mato Grosso do Sul. Contando também sobre a divisão do estado (história e geografia). Referente a isto, elaborar questões a serem respondidas, em sala de aula, pelos alunos e debatidas.

Elaboração de texto narrativo (Língua Portuguesa), abordando a vivência indígena. Ou ainda pedir aos alunos levarem gibis com histórias de personagens indígenas (por exemplo Papa Capim, de Maurício de Souza). Recriarem a partir dos desenhos uma nova narrativa.

O museu possui um acervo com seção de zoologia, tendo destaque na parte de animais invertebrados, sendo uma das maiores coleções do país. A coleção de vertebrados é composta por peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos taxidermizados, representantes da fauna brasileira. Diante disso, elaborar cartazes com imagens ou recortes de animais invertebrados e vertebrados (Ciências), separando-os conforme sua espécie.

O museu possui vários artigos indígenas artesanais. Observado os detalhes, pintura, cores, estilo, etc, realizar pinturas em peças tradicionais e comuns, como pratos, copos, xícaras, transformando-as e caracterizando-as como indígenas. Podendo ainda o professor elaborar pequenas maquetes, ou peças como cocares e outros utensílios usados pelos índios, com materiais simples, como

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