Projeto Ético-Politico do Serviço Social
Por: YdecRupolo • 19/11/2018 • 1.152 Palavras (5 Páginas) • 300 Visualizações
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2.2 Reconceituação: um movimento ainda em desenvolvimento de ruptura
“Com formação continuada de assistentes sociais, a produção intelectual nacional e o movimento das entidades representativas, dialeticamente surgiu no seio profissional um descontentamento, um desconforto, uma necessidade de o Serviço Social Latino-americano e, em especial, brasileiro falar em seu próprio nome.”(pág.29)
“No decorrer dos anos, 1940, 50 e 60 chegaram as primeiras obras marxistas no continente e com estas a evocação da compreensão do modo de produção capitalista, das leis de acumulação do capital, do entendimento da infraestrutura e a superestruturam bem como a compreensão da naturezas diferentes das classes burguesa e trabalhadora...” (pág. 29).
“O movimento de reconceeituação marcou a adoção de um outro projeto societário, o que vai acarretar numa revisão não só do fazer profissional como da formação, mas da compreensão da profissão e de sua projeção social” (pág. 30)
“É nesse momento que começa a se desenhar o quem será chamado de projeto Ético-politico pensado por assistentes sociais brasileiros para a realidade do Brasil. Esse é o processo de falar em seu próprio nome, resultante dos amadurecimentos, das reflexões e inserção dos profissionais em espaço de formação política.”(pág. 30).
“O compromisso com a realidade social vivida por aqules assistentes sociais , o engajamento político deles e a clareza acerca da necessidade de se redefinir um norte profissional concorreram para que fossem estabelecidas as características do movimento de reconceituação no Brasil, momento tão continuo que ainda nos dias de hoje somos todos herdeiros de suas consequências.”(pág. 31);
“Materializar, “ conduzir a virada” implicou em rever a formação dos profissionais, a regulamentação da profissão e as bases filosóficas do código de Ética profissional. Tal esforço teve por objetivo fazer a virada chegar ao interior dos espaços sócio-ocupacionais e aos usuários, articulando-se com eles. Não mais um projeto “para” os indivíduos de forma tecnicista e neutra , mas um projeto “com” as camadas populares de modo a formar , na atuação do assistente social, uma postura própria , imbricada e militante.” (pág.32)
“A nossa discussão caminhará para desvelar como o projeto Ético-politico se materializa nos cotidianos sócio-ocupacionais desses profissionais que passam por matrizes curriculares diversas e que se encontram nos espaços de atuação e com apreensões diversas das disciplinas, do código de Ética e da lei de regulamentação da profissão.”(pág.34)
“É importante para se salvaguardar e se expandir o projeto Ético-politico que haja um processo de monitoramento das unidades de formação Acadêmicas, sejam elas presenciais ou a distancia. Essa condição vai requerer uma visão qualitativa e quantitativa das atuações da ENESSO, da ABEPSS, e do CFESS/CRESS, que eram estruturadas que acolhiam profissionais oriundos de uma , no Maximo duas escolas em suas sedes por estado brasileiro.”(pág.34)
“Discutir o projeto Ético-Politico da profissão retemete-nos a necessidade talvez de se revirar a formação e a regulação profissional.”(pág.34).
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