Projeto sobre a utilização do GPS no ensino da matemática

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1.2 História do GPS

História do GPS com o aparelho receptor móvel do sistema tem início em 1957, ano em que a União Soviética lançou seu 1º Satélite Artificial, conhecido como Sputinik I e em 1964 deu-se início a era espacial, entrava em operação o "Navy Navigation Satellite System", mais conhecido por "Transit", foi o primeiro sistema de navegação por satélite assim iniciando o estudo sobre o uso de satélites na localização de pontos sobre a superfície da terra.

Mas foram os americanos que criaram o sistema com o projeto NAVSTAR, desenvolvido em 1960 pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos para fornecer a posição instantânea e a velocidade de um ponto sobre a superfície terrestre ou próximo a ela. Inicialmente para uso militar. Depois de vários ajustes o projeto tornou-se operacional em 1995.

Mas todo esse processo foi antecedido pelas navegações que começaram com um simples sistema de navegações costeira colocando pedras como pontos demarcadores, auxiliados com faróis. Logo se desenvolveu os primeiros instrumentos que foram feitos a partir de conhecimentos astronomia que usavam a posição das estrelas como orientação. Entre os instrumentos temos o conhecido Astrolábio tão citado nos livros de história.

As navegações através das estrelas se tornaram um problema já que só podiam ser vistas á noite. Por volta dos anos 1000 a bússola foi inventada pelos chineses, mas, nos traria um novo dilema, pois ela nos dava apenas o direcionamento, mas não os davam a posição geográfica

Segundo Reis (1997), com o aprofundamento da geometria, foram desenvolvidos conceitos como altitude e latitude. Com isso mais o estudo da astronomia onde se descobria que a estrela polar com seu ponto sempre fixa seu ângulo é a própria latitude do ponto de onde essa estrela é observada, porém, ao sul do Equador não é possível avistar a estrela Polar. Foi, então, criada uma tabela, em que só era necessário medir a altura do Sol ao meio dia e seria fornecida a latitude ao navegador. Porém para a medição da altura das estrelas foram desenvolvidos alguns instrumentos, como o astrolábio, mais adequado para medir a altura do Sol; e o quadrante, precursor do sextante e do octante, que são usados até hoje.

Em meados do século XVIII, foi construído um cronômetro suficientemente preciso para cálculos longitudinais.

Na 2º Guerra Mundial tivemos o desenvolvimento de instrumentos eletrônicos que aceleraram o processo de localização onde tivemos navegadores de longo alcance medidos através de ondas de rádio que iam e voltavam captando a localização de outras embarcações em movimento. O processo sofria interferências de sinais terrestres que com o lançamento dos satélites russos tiveram eficiente melhoras nessa recepção.

2-SUJEITO:

O projeto é direcionado para alunos do 6º ano com idade entre 9 e12 anos do ensino fundamental da Escola Municipal 1º grau Professor Jose de Alencar.

4- PROBLEMA:

Com a tecnologia cada vez mais presente, Professores e alunos tem que traze-las como aliadas no processo de Ensino-aprendizagem. E também é importante aliar tudo isso a uma pratica que possa trazer benefícios coletivos e interação de grupos. Como é possível o uso de tecnologias como o GPS para ajudar no estudo de geometria plana no ensino de base?

5- OBJETIVOS:

5.1 OBJETIVO GERAL:

Reforçar o estudo de geometria plana trabalhando com a realidade do aluno somado a tecnologia.

5.2 OBJETIVO ESPECÍFICO:

Desenvolver a noção de espaço de uma área plana.

Manipular um GPS pelo celular;

Identificar figuras planas pelo GPS

Calcular a área dessas figuras

Desenvolver a noção superficial de amostragem de dados

6- JUSTIFICATIVA:

O aprendizado é contínuo e o uso do GPS em sala de aula nos permite avaliar esse aprendizado de maneira natural já que para os alunos as tecnologias já estão presentes no seu dia a dia. Temos aqui uma forma de reforçar o estudo de geometria plana trabalhando com a realidade do aluno somado a tecnologia.

É importante que o professor busque novos maneiras para ministrar suas aulas usando diferentes formas de didáticas. Aproximando a realidade do aluno com a matéria teremos uma melhor compreensão do conteúdo estudado principalmente com matérias coma a matemáticas que causam tanta aversão a eles.

7- METODOLOGIA:

O trabalho tem o pressuposto que o aluno já sabe calcular área de figuras planas, como: área de um quadrado, retângulo e triangulo entre outros.

Será simulado através de um celular um caminho percorrido dentro de um mapa, induzindo a formar figuras planas conhecidas pela turma. O próprio celular tem em seu aplicativo o cálculo da distância percorrida. O aluno identificará as medidas percorridas, a figura formada, e a formula aprendida em sala de aula. Depois do processo será discutido o que temos nesse perímetro para relacionar a área formada com a realidade que conhecemos. Pode ser observados e colhidos dados qualitativos e quantitativos como, por exemplo: Quanta casa em média possa existir em uma determinada região? Oque mais poderia ser construído dentro de um determinado espaço? Entre outras questões que leve o aluno a construir novos conhecimentos.

Na prática funciona da seguinte forma:

- Acessar a internet

- Entrar no GOOGLE mapas.

2- Selecionar o local desejado.

3- Marcar um ponto com um alfinete virtual.

4- Arrastar a tela para baixo e clicar no menu medir distância.

5- Arrastar o tracejado marcando as extremidades desejadas.

6- Usar a formula para calcular a área conforme a figura.

Abaixo temos como exemplo o complexo esportivo da cidade nova oito em Ananindeua conhecido também como Abacatão.

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