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Produção Textual - Gestão publica

Por:   •  27/9/2017  •  3.920 Palavras (16 Páginas)  •  415 Visualizações

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Ind. e Geral, Fayol, 1916).

Tanto no setor privado quanto no público são utilizadas técnicas de motivação e liderança. Muitas das funções administrativas são as mesmas, como as áreas de finanças e de recursos humanos. Ambos recebem pressões do meio externo, como fatores econômicos, políticos e sociais. Os gestores públicos podem e devem utilizar modernas técnicas de administração, como a gestão por competências, a gestão por processos, as organizações em rede, a qualidade total, etc. O que não deve ocorrer é uma utilização destas técnicas sem que se tenha em mente as diferenças entre a administração privada e pública. As principais diferenças são:

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ADMINISTRAÇÃO PRIVADA

Eficiência é a capacidade de obter bons produtos como produtividade e desempenho, utilizando a menor quantidade de recursos possíveis, como tempo, mão-de-obra e material, ou mais produtos utilizando a mesma quantidade de recursos. Sendo assim, através deste conceito, uma entidade eficiente é aquela que realiza uma tarefa da melhor forma possível, produzindo resultados interessantes ao cliente, mas, se a produção deste produto não for feita com eficiência, muitas vezes o resultado final não será apropriado.

Eficácia é a capacidade de fazer aquilo que é preciso, que é certo para se alcançar determinado objetivo. Eficácia está relacionada à ESCOLHA e, depois de escolhido o que fazer, fazer esta coisa de forma produtiva leva à eficiência. A eficácia é o grau em que os resultados de uma organização correspondem às necessidades e aos desejos do ambiente externo.

Tratando-se dos níveis de decisões da entidade, a eficácia está relacionada ao nível tático (gerencial, logo abaixo do estratégico), e a eficiência ao nível operacional (como realizar as operações com menos recursos - menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc.).

A eficiência envolve a forma com que uma atividade é feita, a eficácia se refere ao resultado da mesma.

3 GESTÃO DE PESSOAS 3.1 CONCEITO, CULTURA ORGANIZACIONAL E TREINAMENTO E DESEVOLVIMENTO.

O conceito de gestão de pessoas ou administração de recursos humanos é uma associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas, com o objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital humano nas organizações.

A Gestão de Pessoas ocorre através da participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento de funcionários de uma empresa e a área tem a função de humanizar as empresas/entidades. Muitas vezes, a gestão de pessoas é confundida com o setor de Recursos Humanos, porém RH é a técnica e o mecanismo que o profissional utiliza e Gestão de Pessoas tem como objetivo a valorização dos profissionais. Em uma empresa, a gestão de pessoas deve ser feita pelos diretores, já nas entidades por seus gestores, porque é uma área que requer capacidade de liderança.

A Cultura Organizacional é um conceito desenvolvido por pesquisadores para explicar os valores e as crenças de uma organização. De um modo geral, ela é vista como as normas e atitudes comuns de indivíduos e grupos dentro de uma organização. Através deste conjunto de entendimentos mútuos, a Cultura Organizacional controla a maneira como os indivíduos interagem uns com os outros dentro do ambiente laboral, bem como com clientes, fornecedores e outras partes interessadas existentes fora dos limites da empresa.

Segundo os estudos do psicólogo neerlandês Geert Hofstede, a atribuição de cultura a uma organização é um fenômeno contemporâneo. Em sua obra Cultura e organizações: software da mente, a cooperação intercultural e sua importância para a sobrevivência, Hofstede relata:

O termo “cultura organizacional” apareceu casualmente na literatura de língua inglesa pela primeira vez nos anos 60 como sinônimo de clima. O termo equivalente “cultura de corporação”, aparecido nos anos 70 ganhou popularidade com a publicação com esse título, de Terense Deal e Allan Kennedy, em 1982 nos Estados Unidos.

Benefícios que sugerem com uma Cultura Organizacional saudável e vigorosa são os seguintes:

1) Vantagem competitiva derivada de inovação e serviço ao cliente;

2) Maior desempenho dos empregados;

3) Coesão da equipe;

4) Alto nível de alinhamento na busca da realização de objetivos.

O Treinamento é o processo de mudanças no comportamento dos colaboradores, visa à aquisição de habilidades relacionadas às tarefas do cargo – atendendo aos padrões e aumentando a produtividade, aperfeiçoamento de desempenhos e das relações interpessoais. Segundo Boog (2001, p.78) o treinamento começa como uma resposta a uma necessidade ou a uma oportunidade em um ambiente organizacional. Os resultados de um treinamento geralmente são satisfatórios e obtidos à curto prazo, por isto, a sua grande aceitação por parte das empresas e dos colaboradores.

Já o Desenvolvimento é um processo de crescimento do indivíduo, e visa explorar o seu potencial de aprendizagem. Oferece-lhe condições e amparo a fim de utilizar suas capacidades, aplicar seus conhecimentos e experiências na prevenção e solução de novas e diferentes situações, é como se preparássemos a pessoa para adquirir uma visão holística sobre a empresa, uma maneira de conduzir - lá a um comportamento ativo diante de alguma futura tarefa ou adversidade. Ou seja, é um processo de aprimoramento profissional contínuo. E, de certa forma, impacta também no clima organizacional, já que maximiza o desempenho e melhora os resultados. Porém, é um processo que tem retorno somente a médio e longo prazo, o que dificulta um pouco sua aplicação, salvo se o RH for realmente focado nestes resultados.

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