O EQUILÍBRIO EMOCIONAL E O MUNDO CORPORATIVO

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superar as barreiras que encontramos no dia a dia organizacional.

1.1 O que é Equilíbrio Emocional

Vamos tratar um tema complexo e de extrema importância para qualquer pessoa e colaborador, nesses tempos, que é o equilíbrio emocional. Quantas vezes passamos por situações na nossa vida que acaba influenciando nosso resultado e desempenho no trabalho, algumas vezes as dificuldade se apresentam no próprio ambiente corporativo, por isso é importante entendermos como o emocional nos influencia e a melhor maneira de lidar com o mesmo.

Antes de tratarmos do emocional propriamente dito, vamos realizar uma auto avaliação dos nossos sentimentos. Como costumamos nos comportar em um momento de dificuldade e impedimento? Conseguimos manter o controle e tomar as melhores medidas? Ou temos um momento explosivo e de total desespero?

Os pontos levantados são extremamente importantes e que na maioria das vezes não temos as respostas, por isso a necessidade de entender a si mesmo e seu emocional antes de qualquer atitude.Compreendendo então essa necessidade, vamos decifrar o que é equilibrio emocional.

Equilibrio emocional é quando conseguimos igualar a emoção com a razão,ver realidade utilizando a razão e a emoção juntas, precisamos nos conhecer, saber nossas deficiencias e nossas qualidades, pois em situações de pressão ou emotivas, saberemos qual melhor caminho e melhor solução a ser seguido.Algumas vezes o entender não é o suficiente precisamos, mudar nossa maneira de agir pensar e sentir, em diferentes situações, certas circunstancias necessitamos de esclarecimento de terceiros ou seja feedback.

O equilíbrio é o bem estar mental e emocional, nossa mente é nossa melhor aliada nos momentos de desconforto. O livro “SOB PRESSÃO”, dá o exemplo de um jogador de basquete, que seguem a filosofia de ser o melhor sempre independente do seu estado fisico ou mental, vamos imaginar a pressão dada a eles. Mesmo machucado Gibson foi escolhido para o jogo, pois quando se fala em jogo o foco é a vitória. Sua mente estava tão focada em ganhar, que já não estava mais em seu equilíbrio natural, tantas pessoas em volta e ele não poderia perder. Foi então que Gibson teve seu autocontrole, em ganhar. Paul Sullivan deixa claro que a maioria das pessoas tem o autocontrole como triunfo, ser bom ou ótimo não é uma tarefa nada fácil, é preciso ser forte e resiliente ou não chegaremos ao foco desejado, manter o controle de si mesmo em todos os momentos é o segredo do equilíbrio emocional.

E quando nos encontramos em uma situação de total desequilíbrio? O que fazer? Qual a melhor iniciativa que devemos adotar? Trataremos esse assunto no nosso próximo tópico o desequilíbrio emocional.

1.2 Desequilíbrio Emocional.

Muitas vezes nos encontramos em momentos de stress por diferentes fatos que é consequência do desequilíbrio seja ele por coisas mínimas e até mesmo no extremo do nosso limite. No trabalho por exemplo, é o lugar onde mais perdemos o controle, muitas das vezes agimos por impulso, sem prever as futuras consequências.

Segundo Goleman “O impulso é o veículo da emoção; a semente de todo impulso é o sentimento explodindo para expressar-se em ação. Os que estão a mercê dos impulsos – os que não tem autocontrole sofrem de uma deficiência moral. A capacidade de controlar os impulsos é a base da força de vontade e do caráter.”

Como saber lidar com o desequilíbrio? Qual postura devo adotar? Como lidar com situações divergentes?

Segundo Seymour e Shervington em seu livro “Como usar a inteligência emocional - pag.15 - 2001” é necessario que desenvolva a flexibilidade por meio da mudança de sentimentos, crenças e conceitos. Quando você estiver numa situação difícil, primeiro choque seu estado emocional e, se necessário, tente mantê-lo. Por exemplo, lembre-se de uma situação em que se sentiu confiante e imagine-se nela por alguns segundos. Depois avalie seus pressupostos. Será que eles são verdadeiros? Finalmente, analise seus conceitos sobre a situação. Existe alguma alternativa que possa funcionar melhor?

O ponto apresentado pelo autor é coerente, pois quando estamos passando por momentos de desequilíbrio sempre precisamos ter um pensamento positivo, para superar ou controlar os problemas levantando assim sua autoestima. Referente ao questionamento do autor chegamos a conclusão que em algumas situações uma alternativa que funciona é respirar fundo, refletir sobre a situação e em certos casos, conforme o “velho ditado brasileiro: engolir sapos e ter sangue de barata”

Necessitamos manter o equilibrio constantemente, controlando possíveis desequilíbrios emocional, evitando atitudes perigosas. Goleman nos relata um fato:

“Foi uma tragédia de erros. Matilda Crabtree, 14 anos, apenas deu um susto no pai: saltou de dentro de um armário e gritou “Buu!”, quando os pais voltavam, à uma da manhã, de uma visita a amigos. Mas Bobby Crabtree e a mulher achavam que Matilda estava em casa de amigas naquela noite. Ouvindo ruidos ao entrar em casa, Crabtree buscou sua pistola calibre 357 e foi ao quarto dela investigar. Quando a filha pulou o armário, ele lhe deu um tiro no pescoço. Matilda Crabtree morreu doze horas depois. Um legado emocional da evolução é o modo que os mobiliza para proteger nossa familia contra o perigo; esse impulso levou Crabtree a pegar a arma e vasculhar a casa em busca do intruso que pensava estar rondando por ali. O medo incitou-o a atrair antes de registrar perfeitamente no que atirava, mesmo antes de reconhecer a voz da filha. “Reações automáticas desse tipo gravaram-se em nosso sistema nervoso supõem os biólogos, porque, durante um longo e crucial período na pré-história humana decidia entre a sobrevivência e a morte...” (GOLEMAN “2001 pág. 7“)

1.3 Inteligência Emocional.

Neste conteúdo abordaremos sobre a inteligência emocional. Ser inteligente emocionalmente requer o extremo conhecimento de si mesmo, saber reconhecer o sentimento alheio, e saber lidar com o mesmo.

Segundo Goleman para ele, a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso das pessoas. Como exemplo, recorda que a maioria das situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas e, desse modo, pessoas com qualidades de relacionamento humano, como compreensão e gentileza têm mais chances

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