MODELO TAYLORISTA, FORDISTA E TOYOTISTA - COCA- COLA
Por: Evandro.2016 • 21/3/2018 • 9.326 Palavras (38 Páginas) • 2.263 Visualizações
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Na época, o concentrado era embalado em pequenos barris de madeira pintados de vermelho, o que tornou o vermelho a cor que identifica a marca. No dia 31 de janeiro de 1893, a marca Coca-Cola era registrada no escritório oficial de patentes dos Estados Unidos e mais adiante com o engarrafamento, inovação essa que criou um novo conceito de mercado, e levou a Coca-Cola para uma distribuição mais ampla. Nesse aspecto, no ano de 1898, o engarrafamento desse refrigerante em larga escala tornou-se possível graças a Joseph B. Whitehead e Benjamin F. Thomas, de Chattanooga, Tenessee, que obtiveram os direitos exclusivos de engarrafar e vender Coca-Cola praticamente em todos os Estados Unidos. A inconfundível garrafa de Coca-Cola, familiar em todo mundo, foi desenhada em 1916 pela Root Glass Company, de Terre Haute, Indiana, que levou em conta seu fácil manuseio, se inspirou no formato do cacau e também nas curvas das mulheres, e essa especificação foi fundamental, pois já havia inúmeras imitações por todo o país, e essas mudanças tornaram a garrafa inconfundível, e possível de ser reconhecida até mesmo no escuro pelo tato.
Posteriormente, a empresa The Coca-Cola Company foi comprada pelo empresário Asa Griggs Candler, cujas táticas publicitárias levaram a bebida ao domínio do mercado de refrigerantes no mundo ao longo do século XX. Durante a Primeira Guerra Mundial, quando a Coca-Cola já era a empresa maior consumidora de açúcar, enfrentou um momento difícil da sua história, mas conseguiu manter-se e já na Segunda Guerra Mundial, a empresa teve uma inciativa diferente e inovadora, onde muitas empresas de ramos distintos passaram a fabricar produtos voltados para a comercialização no conflito, a Coca-Cola que já visava uma forma de se expandir pelo mundo, enviou “fábricas móveis” com kits de produção para serem feitos seus refrigerantes nos locais onde estavam as tropas norte-americanas, e assim, produzindo em outros países e continentes, uma tática de marketing que deu muito certo na época. Após a morte de Candler, seus filhos venderam as fábricas para um grupo de empresários liderados por Ernest Woodruff. Alguns anos mais tarde o filho de Woodruff, Robert, assume a presidência da empresa, ele também era um gênio do marketing, assim como Candler, e foi o responsável por popularizar a Coca-Cola no mundo todo. E hoje, estima-se que a cada dez segundos, 126 mil pessoas consomem um produto da The Coca-Cola Company.
MODELOS: TAYLORISMO, FORDISMO E TOYOTISMO
Quando Frederick Taylor, um engenheiro na empresa Midvale Steel. Inc. Durante o tempo em que trabalhou nesta empresa Taylor fez muitas observações e constatou que os métodos de produção utilizados naquela época, não eram nada eficientes como deviam ser, pois no antigo método o pagamento era feito por peça ou tarefa, onde os patrões visavam ganhar o máximo na hora de fixar o preço destas tarefas, por outro lado os funcionários para tentar equilibrar estes preços, produziam demasiadamente devagar em relação ao que realmente tinham capacidade de produzir, faziam “cera” e não havia treinamento aos novos funcionários, era de forma empírica, tarefas mal elaborada, não faziam um levantamento do histórico do trabalhador, não se adequava as ferramentas de trabalho o mesmo, e a gestão não se relacionavam de forma harmônica.
Em 1911, Taylor publicou sua obra “Princípios da Administração Científica” expondo nela seus métodos que revolucionaram a produção no chão de fábrica, assim como a gestão das empresas. Pois, com muita observação e muita análise, ele constatou que era preciso mudar em muitos aspectos, como aperfeiçoar os procedimentos e as tarefas, com o estudo dos tempos e movimentos ele atingiu o seu objetivo, assim como, estabeleceu que fizesse necessário a gestão conhecer os operários, o seu histórico, onde cada um poderia render melhor, e também para evitar que o controle e ritmo da produção continuassem a critério dos operários, estabeleceu metas que deviam ser atingidas diariamente, com o operário classificado, que submetido às análises, tornava possível definir o que cada um dos outros operários tinham que corresponder, caso contrário seriam direcionados para outras tarefas ou até mesmo demitidos. Outra novidade do novo modelo de Taylor foi o incentivo dado para o operário que se adequava ao novo método de produção, e o que antes eram capangas, foram substituídos por supervisores diretos que cronometravam seus movimentos e observavam quais os trabalhadores otimizavam o próprio tempo, e portanto a produção.
Todas essas novidades, com aproximadamente três anos aplicadas já passaram a produzir efeitos significativos, que foram a racionalização da produção, a economia de mão-de-obra, assim como o aumento da produtividade no trabalho, um destacado corte de “gastos desnecessários de energia” e de “comportamentos supérfluos” por parte do trabalhador, e acabou com qualquer desperdício de tempo. Prêmios eram dados aos trabalhadores com melhor tempo/desempenho. Essa competição promovida pelos gerentes fez com que a velocidade da produção aumentasse cada vez mais e tudo isso fez com que a diferença de lucratividade do modelo Taylorista comparado ao antigo modelo de produção, fosse muito grande, o modelo de Taylor lucrava muito mais, e logo se estabeleceu. Como cita CHIAVENATO, “Ciência em lugar de empirismo. Harmonia ao invés de discórdia. Cooperação e não individualismo. Rendimento máximo ao invés de produção reduzida. Desenvolvimento de cada homem com o objetivo de alcançar maior eficiência e prosperidade.” Portanto, define-se assim o maior e mais visado objetivo da administração ao seu ponto de vista é assegurar o máximo de prosperidade ao patrão, e ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao funcionário.
Alguns anos depois, mais precisamente após a Primeira Guerra Mundial, Henry Ford, desenvolveu o sistema de organização do trabalho industrial denominado fordismo, que se destacou por alguns anos e revolucionou assim como o Taylorismo. Sendo que a sua principal característica foi à introdução das linhas de montagem, na qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma tarefa específica, enquanto o automóvel, que era o produto fabricado na fábrica da Ford se deslocava pelo interior da fábrica em uma espécie de esteira. Com isso, as máquinas ditavam o ritmo do trabalho, não mais os operários, e para essas mudanças a empresa deveria ser grande e bem centralizada, com galpões, matéria-prima barata e montagem simples, sem diversidades nos produtos. Nesse modelo de Ford, o funcionário da fábrica se especializava em apenas uma etapa de todo o processo produtivo e repetia a mesma atividade
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