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Instrumentalização Cientifica

Por:   •  7/3/2018  •  2.156 Palavras (9 Páginas)  •  283 Visualizações

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Por isso e dentro das dificuldades que se desenvolve nossa pesquisa. Porque é tão difícil escrever? Como conseguimos encontrar a receita de uma produção textual de qualidade? São muitos os questionamentos e com isso queremos buscar respostas e esclarecer os principais erros.

Quando conhece as respostas vamos desenvolve o conhecimento e pode-se repassá-lo para outras pessoas ajudando a encontrar os erros, a buscar respostas identificando especificamente o erro. Podemos despertar o habito da leitura nas pessoas que tem resistência, podemos ajudar a enfrentar os medos da escrita, espantar os fantasmas da argumentação. Porque tudo que se ler ainda e pouco, e somos julgados pelas formas que produzimos os textos.

4. REFERENCIAL TEORICO

Vamos começar com a leitura para entender melhor os assuntos que nos cercam, e como isso desenvolver a competência para argumentar, e contra argumentar quando necessário. Mas não uma leitura superficial, aquela na qual é feita apenas por obrigação. Ela não se encaixa em nossa pesquisa não é nosso foco. Porque ao ler estimulam-se alguns dos nossos sentidos como visão, tato. E vão desenvolvendo o apreso cada vez mais constante por esse hobby e ainda ganhar mais cultura e conhecimentos.

Entretanto, o grande desafio começa quando não possui o hábito de ler. Quando nosso cérebro não é estimulado e preparado para ler e organizar as idéias para serem usadas na fala ou na escrita. A leitura é base para todo e qualquer escritor, para qualquer produção de texto. Colocar as palavras no papel não é tão fácil quanto imaginávamos nas séries iniciais.

Conforme Costa Val (2006), saber escrever é também saber usar a variedade lingüística adequada ao gênero de texto que se está produzindo, aos objetivos que se quer cumprir com o texto, aos conhecimentos e interesses dos leitores previstos, ao suporte em que o texto vai ser difundido, fazendo escolhas adequadas quanto ao vocabulário e à gramática.

Na verdade, tudo começa primeiramente em casa com a visualização e o incentivo dos pais e no decorrer da vida escolar dos filhos. Tanto no lar quanto na escola encontramos sérios problemas em relação à leitura e escrita.

Para começar os ensinamentos, os pais são os primeiros educadores. Eles têm a responsabilidade de formar cada filho dentro de comportamentos humanos, sociais, éticos que possam ensinar seus filhos a arte de respeitar e conviver com todas as diferenças.

A educação é uma ferramenta muito importante para todos e qualquer país. É uma ponte que leva as pessoas de um mundo pequeno fechado em senso comum para a grandeza do conhecimento, a riqueza do saber. A educação pode ser dividida em etapas, vai desde a educação familiar até a educação superior.

Segundo Leal (2003, p.54 e 55),

O aluno, na escola, ao dar lugar à compreensão responsiva ativa do professor, espera algum retorno, não um retorno qualquer, mas algo capaz de

permitir uma dialogia, entendendo-a como um momento de produção de

sentido, de dizeres e de trocas significativas. No entanto, se o aluno obtém como resposta o silêncio ou a marca de um visto ou, ainda, uma nota ou um conceito, pode-se deduzir que esse aluno encontra-se destituído das reais possibilidades de interação.

Depois que os alunos terminam o ensino médio eles vão buscar uma vaga no ensino superior, a tão sonhada universidade. Saem na busca de suas realizações profissionais na área que acham que vão conquistar o sucesso profissional ou pessoal. Após, serem aprovados no vestibular a comemoração, o trote e outras festividades, com as aulas vão surgindo as primeiras dificuldades. Uma delas é a de escrever textos de qualidade.

Talvez não seja pela falta de idéias que os textos não possuem a qualidade necessária, idéias são muitas e surgem rapidamente. O que incomoda é a falta de organização das idéias, são as dúvidas gramaticais, os erros de escrita, de concordância e outros mais.

No ensino, é essencial pôr o aluno diante de situações interativas de linguagens. Sobre isso, os PCN (BRASIL, 1998, p.24) dizem que:

Uma rica interação dialogal na sala de aula, dos alunos entre si e entre o professor e os alunos, é uma excelente estratégia de construção do conhecimento, pois permite a troca de informações, o confronto de opiniões, a negociação dos sentidos, a avaliação dos processos pedagógicos em que estão envolvidos.

A percepção que possuímos é que são muitos os grandes culpados por grande parte dos nossos universitários estarem em um estado tão ruim de qualidade textual. A falta de leitura é uma das causas que agravam o problema. São através de nossas experiências, dos conhecimentos adquiridos que vamos começar a levantar questionamentos, vamos formular perguntas e das perguntas buscarem as respostas.

E ainda mais neste mundo trabalho cada vez mais competitivo as melhores vagas ficaram para os mais bem preparados. E dominar a escrita, saber argumentar pode ser um grande passo na corrida para desbancar a concorrência.

Preciso incentivar o mais rápido possível os universitários que possuem dificuldade de escrever textos de qualidade a se especializarem, a começar a ler mais, e se preocupar com o futuro tanto acadêmico quanto profissional.

O processo de produção de texto depende de alguns fatores, que podemos citar uma pesquisa qualitativa sobre o assunto, uma leitura profunda sobre o que vai ser discutido bem como uma compreensão e organização das idéias a serem

repassadas no papel, pois não ocorrendo algum destes fatores podem ser produzidos textos sem coesão e coerência ao tema proposto inicialmente.

Freitas (1996) soube expressar de maneira exemplar o processo educativo sob o olhar de Bakhtin:

Educar não é homogeneizar, produzir em massa, mas produzir singularidades. Deixar vir à tona a diversidade de modos de ser, de fazer, de construir: permitir a réplica, a contra-palavra. Educar é levar o aluno a ser autor, a dizer a própria palavra, a interagir com a língua, a penetrar numa escrita viva e real. O professor precisa também ser autor: penetrar na corrente da língua, recuperar sua palavra, sua autonomia, sem fazer dela uma tribuna para o poder, mas um meio de exercer uma autoridade que se conquista no conhecimento partilhado. Nesse sentido o professor pode ser visto como um orquestrador de diferentes vozes

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