INCLUSÃO - A CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN
Por: Jose.Nascimento • 5/11/2018 • 2.537 Palavras (11 Páginas) • 300 Visualizações
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Entender que o fato do aluno estar dentro da escola não é o suficiente, entender que este aluno precisa de recursos diferenciados e é aí que entra a formação de professores, profissionais especializados em cada tipo de NEE (Necessidades Educacionais Especiais), psicólogos. Até porque dizer que o aluno com NEE não pode ser tratado diferente das outras crianças seria hipocrisia. Essa criança necessita de recursos diferentes das crianças que se sobressaem bem em atividades comuns do dia a dia. A criança com Necessidades Educacionais Especiais é refém desses recursos para o desenvolvimento intelectual e social.
Com base nos argumentos citados acima, algumas questões foram levantadas com a intenção de provocar uma reflexão sobre como a inclusão deve ser estabelecida nas redes públicas de ensino.
Quais os princípios básicos para que esta inclusão aconteça?
A quem cabe esta responsabilidade? Pais, instituições de ensino ou políticas públicas?
Como fazer integrar e incluir essas crianças nas escolas?
As escolas estão dando conta de realizar a inclusão integral das crianças com NEE?
As Políticas Públicas estão fazendo sua parte?
Objetivo
Objetivo Geral: Reunir informações que ampliem o conhecimento sobre a Síndrome de Down e identificar as principais dificuldades no desenvolvimento escolar, social, e cognitivo da criança portadora da SD.
Objetivo específico 1: Investigar os principais problemas na evolução do sistema de inclusão nas escolas.
Objetivo especifico 2: Apontar soluções para que haja uma inclusão e integração integral das crianças com Necessidade Educacional Especial dentro das escolas e na sociedade.
Hipótese
Assimilando o conteúdo de estudo e as informações obtidas é possível concretizar, de forma estratégica, o melhor caminho para aquisição de uma inclusão de qualidade, envolvendo a família, a sociedade e as instituições de ensino.
Metodologia
A presente pesquisa foi desenvolvida com o auxílio de artigos publicados na internet e de livros que abrangem o tema Inclusão. Sendo estes: “Inclusão Escolar o Que É? Por Quê? Como Fazer” e “Caminhos Pedagógicos da Inclusão, escritos pela autora Maria Teresa Eglér Montuan.
A Pesquisa
A aprovação da Lei de Diretrizes Educacionais - LDB (Lei 9394/96) estabeleceu, entre outros princípios, o de "igualdade e condições para o acesso e permanência na escola" e adotou nova modalidade de educação para "educandos com necessidades especiais."
Desde então, a temática da Inclusão vem rendendo, tanto no meio acadêmico quanto na própria sociedade, novas e discussões embora, ainda, carregue consigo sentidos distorcidos.
“A inclusão questiona não somente as políticas e a organização da educação especial e da regular, mas também o próprio conceito de integração. Ela é incompatível com a integração, já que prevê a inserção escolar de forma radical, completa e sistemática. Todos os alunos, sem exceção, devem frequentar as salas de aula do ensino regular,” (Caminhos Pedagógicos da Inclusão - pg. 19 – Maria Teresa Égler Montoan).
Se a igualdade é referência, podemos inventar o que quisermos para agrupar e rotular os alunos como PNEE, como deficientes. Mas se a diferença é tomada como parâmetro, não fixamos mais a igualdade como norma e fazemos cair toda uma hierarquia das igualdades e diferenças que sustentam a “normalização”. Esse processo – a normalização – pelo qual a educação especial tem proclamado o seu poder propõe sutilmente, com base em características devidamente selecionadas como positivas, a eleição arbitrária de uma identidade “normal" como um padrão de hierarquização e de avaliação de alunos. Contrariar a perspectiva de uma escola que se pauta pela igualdade de oportunidades é fazer a diferença, reconhecê-la e valorizá-la. Temos, então, que reconhecer as diferentes culturas, a pluralidade das manifestações intelectuais, sociais e afetivas; enfim, precisamos construir uma nova ética escolar, que advém de uma consciência ao mesmo tempo individual, social e, por que não, planetária! No desejo da homogeneidade, que tem muito em comum com a democracia de massas, destruíram-se muitas diferenças que nós, hoje, consideramos valiosas e importantes.
As pessoas vão à escola para conviver e aprender conteúdos programáticos, que lhes auxiliarão a participar dos diferentes espaços da sociedade com respeito e dignidade. Para isso, é preciso que acessem seus direitos e cumpram seus deveres. Neste sentido, a educação é essencial ao processo de construção de uma vida independente e autônoma.
O desafio que se apresenta à escola, então, é encontrar os meios para que todos os alunos desenvolvam potencial, ampliando seu universo de aprendizagem, contando com os apoios e adequações que se fizerem necessários.
“Os sistemas escolares estão montados a partir de um pensamento que recorta a realidade, que permite dividir os alunos em normais e deficientes, as modalidades de ensino em regular e especial, os professores em especialistas nesta e naquela manifestação das diferenças.” (Inclusão – O que é – Porquê – Como fazer. pg. 16 – Maria Teresa Égler Montoan).
É inegável, porém, que nossas escolas continuam sendo produto e produtoras de exclusões sociais, dos mais diversos tipos.
A resistência em mudar o paradigma que sustenta um perfil excludente de educação, em que as “categorizações” das pessoas por suas diferenças sociais, econômicas, psíquicas, físicas, culturais, religiosas, raciais, ideológicas e de gênero reforçam conflitos e violências físicas e simbólicas, e tornam-se entraves para a constituição da inclusão educacional.
A escola precisa mudar e não os alunos e as alunas. Ela precisa ser ressignificada de acordo com o paradigma de ética, cidadania e democracia que sustenta os movimentos inclusivos.
Tais mudanças, concomitantes àquelas porque passa a sociedade em geral, supõem uma abertura à pluralidade e à diversidade das pessoas que convivem nos espaços educativos, dirigindo o foco dos conteúdos, dos métodos e das relações humanas para a aprendizagem
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