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TRABALHO DE GENÉTICA HUMANA SINDROME DE DOWN

Por:   •  26/12/2017  •  1.809 Palavras (8 Páginas)  •  514 Visualizações

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a meiose ou durante as mitoses do zigoto A não-segregação na mitose decorre do não-rompimento do centrômero no início da anáfase ou da perda de algum cromossomo por não ter ele se ligado ao fuso. As aneuploidias são decorrentes de processos de não disjunção que ocorrem durante a formação dos gametas na meiose I ou II. A não disjunção consiste em um erro na divisão celular, que faz com que uma célula fique com excesso ou falta de cromossomos.

A não-segregação na meiose é devida a falhas na separação dos cromossomos ou das cromátides, que se separam ao acaso para um polo ou outro. Na meiose a não-segregação tanto pode ocorrer na primeira divisão como na Segunda. No primeiro caso, o gameta com o cromossomo em excesso, em lugar de ter apenas um dos cromossomos de um dado par, ou seja, terá um cromossomo paterno e um materno. No segundo, o gameta com o cromossomo em excesso terá dois cromossomos paternos ou dois maternos.

As principais aneuploidias são:

⦁ Nulissomia (2n-2): Perda de dois cromossomos do mesmo par;

⦁ Monossomia (2n-1): Perda de um cromossomo do mesmo par;

⦁ Trissomia (2n+1): Ganho de um cromossomo no genoma;

Na espécie humana, é possível encontrar mais comumente doenças causadas por monossomia e trissomia.

As trissomias são as aneuploidias mais comuns em humanos. Dentre as trissomias, podemos citar a: Síndrome de Down.

2 – SÍNDROME DE DOWN

Em 1958 o geneticista Jérôme Lejeune conseguiu identificar o cromossomo excedente e percebeu que este se ligava ao par 21, dai o termo Trissomia do 21 . Até então, os portadores da Trissomia do 21, eram conhecidos por mongolian idiots, pra nós, mongolóide. Essa denominação começou a ser usada a partir de 1866, quando o médico John Langdon Haydon Down, descreveu as características do portador da Trissomia do 21 . Naqueles tempos acreditava-se em diferença entre raças no sentido evolutivo, segundo o Dr. Down, os mongóis eram considerados seres inferiores. Como forma de homenagear o Dr. Down, o Dr.. Leieune batizou a anomalia com o nome de Síndrome de Down.

2.1 – CARACTERIZAÇÃO

A Síndrome de Down é uma doença congênita caracterizada por malformações dos órgãos (coração, rins), retardamento mental de moderado a severo, hipotonia muscular, obstrução do trato gastrointestinal, defeitos cardíacos congênitos, infecção respiratória e leucemia, alterações nas feições. Os pacientes apresentam baixa estatura e o crânio apresenta braquicefalia, com o occipital achatado. O pavilhão das orelhas é pequeno e dismórfico. A face é achatada e arredondada, os olhos mostram fendas palpebrais e exibem manchas de Brushfield ao redor da margem da íris. A boca é aberta, muitas vezes mostrando a língua sulcada e saliente. As mãos são curtas e largas, freqüentemente com uma única prega palmar transversa ("simiesca), nariz pequeno, cabelos ralos e sedosos. O termo mongolismo é um sinônimo usual: a presença de fendas palpebrais.

Os homens com síndrome de Down são quase sempre estéreis; foram relatados apenas dois casos nos quais homens com Down se reproduziram. Muitas mulheres com esta condição podem ter filhos, embora aproximadamente 40% não ovulem. Como a reprodução é muito incomum, quase todos os casos de trissomia do 21 podem ser considerados mutações novas (por não-disjunção ou por translocação). O cromossomo 21 extra é de origem materna em aproximadamente 90% dos casos. Mosaicismo é visto em 2% a 4% dos casos de síndrome de Down, e é freqüentemente acompanhado de um fenótipo mais brando.

A expectativa de vida é de quarenta anos ou mais. É resultante de uma anormalidade na constituição cromossômica: os indivíduos afetados apresentam um cromossomo extra - que se acrescenta ao par de número 21 - em suas células (por esta razão a doença é também denominada trissomia do 21). A trissomia do número 21 se deve a não-disjunção primária que ocorre na divisão reducional da meiose à formação do gameta materno. Alguns pacientes com a síndrome têm um total de apenas 46 cromossomos em vez de 47, mas nesses casos um translocação uniu o cromossomo 21 com outro cromossomo do mesmo complemento.

Trissomia do cromossomo 21 (síndrome de Down) – a trissomia do 21 (cariótipo 47, X +21 ou 47, XY+21)

Estima-se que a incidência da Síndrome de Down seja de um em cada 660 nascimentos, o que torna esta deficiência uma das mais comuns de nível genético. A idade da mãe influencia bastante o risco de concepção de bebé com esta síndrome: em idades compreendidas entre os 20-24 anos é de apenas 1/1490, enquanto que aos 40 anos é de 1/106 e aos 49 de 1/11. As grávidas com risco elevado de ter um filho afectado por esta síndrome.

Cerca de 40% das vítimas da síndrome de Down nascem de mulheres com mais de 40 anos de idade. A frequência com que esta síndrome se manifesta é de uma para cada 500 crianças nascidas vivas e é superior para concepções em mulheres com idade acima de 40 anos. Geralmente pode ser diagnosticada ao nascimento ou logo depois por suas características dismórficas, que variam entre os pacientes, mas produzem um fenótipo distintivo.

2.2 – MÉTODO DE DIAGNOSE

O diagnóstico é feito através do cariótopo, que é a representação do conjunto de cromossomos de uma célula. O cariótipo é, geralmente, realizado a partir do exame dos leucócitos obtidos de uma pequena amostra de sangue periférico. Somente este exame é que realmente comprova o cromossoma extra com um número total de 47, como resultante de uma trissomia do cromossomo 21.

Também é possível realizá-lo, antes do nascimento, depois da décima primeira semana de vida intra-uterina, utilizando-se tecido fetal.

No entanto as características fenotípicas, citadas anteriormente podem apresentar um forte indicio da doença ,sem o uso do teste.

2.2.1 – RASTREIO PRÉ-NATAL

⦁ Amniocentese É o método mais usado na detecção de trissomia 21 nas gravidezes de “alto risco”. É feito retirando-se uma pequena quantidade de líquido que envolve o bebê no útero, durante a gravidez.

⦁ Amostra de vilosidades coriônicas. Trata-se duma biópsia transvaginal às 10-12 semanas de gestação. Relativamente

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