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HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO HOSPITALAR

Por:   •  26/1/2018  •  3.712 Palavras (15 Páginas)  •  365 Visualizações

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desesperança. É por está razão que um trabalho do setor de Psicologia vai propor a discussão das reais condições de humanização no ambiente hospitalar, engajado-se no papel de cuidador, com o desejo de melhor os sistema de assistência .

O papel do psicólogo hospitalar será desenvolvido a partir do encontro com o paciente, no sentido de resgatar sua essência de vida que foi interrompida pela doença e conseqüente internação. O trabalho do psicólogo nas enfermarias e ambulatórios é para atender de forma humanizada os pacientes e compreender a relação dos profissionais com o paciente e com os familiares, as vezes tão difíceis a relação entre médicos e pacientes.

Nesse aspecto, uma importante coleta de informações pode dar as perspectivas de processo relacional entre profissional o paciente. O psicólogo atuará em situações de crise e emergências, terá a função de entender e compreender o que esta envolvido nas queixa , no sintoma e na patologia,para ter uma visão ampla do que passando com o, paciente e ajudá-lo a enfrentar esse difícil processo.

A atenção integral de um paciente no hospital será o esforço de abordagem completa, portanto integral, de cada pessoa portadora de necessidades de saúde que, por um certo período de sua vida , precisasse de cuidados hospitalares. Tal abordagem implicará em garantir desde o consumo de todas as tecnologias de saúde disponíveis para melhor e prolongar a vida, até a criação de um ambiente que resultasse em conforto e segurança para a pessoa hospitalizada.

Se olharmos o hospital como uma estação pela qual circulam os mais variados tipos de pessoas, portadoras das diferentes necessidades, em diferentes momentos de suas vidas singulares, podemos imaginar ainda outras formas de trabalhar a integralidade; o momento de alta de cada paciente deve ser como um momento privilegiado.

A hospitalização é uma situação crítica e delicada na vida de qualquer ser humano, e tem contornos especiais quando se trata de acontecimento na vida de uma criança, pois implica na mudança de rotina de toda a família.

A internação hospitalar traduz em experiência bastante difícil para o pequeno paciente, gerando ansiedade pela exposição da criança a um ambiente estressante, e onde o apoio para o enfrentamento destes sentimentos é bastante restrito , de tal forma que, uma das únicas fontes de segurança é a representada pela presença dos pais.

A Lei Nº 8.069 de 1990 regulamentando o Estatuto da Criança e Adolescente, artigo 12 preconiza que os estabelecimentos de saúde deverão proporcionar condições de permanência de um dos pais ou responsáveis em tempo integral nos casos de internação de criança ou adolescentes.

Desenvolver um cuidar-assistir em pediatria significa envolver não a criança nesse cuidado, mas abarcar também neste processo o seu universo relacionar e social, de tal modo a considerar criança e família como um só cliente.

Conversar com os acompanhantes, dar importância para as informações fornecidas pelos pais , deixar a mãe ver o filho na UTI, tratar com carinho é um gesto de caridade, e não custa nada, basta amar o próximo, ser humano.

As pequenas coisa traduzidas em gestos e atitudes, tratar os pacientes e familiares de modo individualizado, chamando as crianças pelo nome, uma entonação de voz suave e utilizando o olhar para transmitir infinitas mensagens, é que proporciona um suporte psíquico emocional e uma relação de ajuda, tornando a hospitalização uma experiência mais facilmente tolerável.

Neste parâmetro de fazer ficar menos hostil a permanência hospitalar a implementação de alguns projetos é primordial como;

- Programa Sala de Espera Humanizada em Pronto –Socorro Infantil;tem o objetivo de proporcionar um ambiente agradável, estagiários utilizarão de métodos lúdicos terapêuticos voltados ao contexto hospitalar, utilizando equipamentos médicos de brinquedos que serão manuseados pelas crianças.

- Programa Alas pediátricas Coloridas; tendo o objetivo de deixar o ambiente mais amistoso possível fazer pinturas coloridas com desenhos para deixar o ambiente mais acolhedor, decorados com animais e outros objetos infantis e juvenis.

- Programa Sala da Leitura, Estudo e TV; objetivo é não afastar a criança/adolescente do mundo que ficou lá fora, dando a elas a oportunidade de dar continuidade aos estudos e socializar com o material que lhes é entregue e continuar a estar por dentro do que se passa no mundo.

- Programa Visita de Animais de Estimação em Hospital; tem como objetivo proporcionar ao paciente internado a oportunidade de manter contato com animal de estimação, a fim de entreter , motivar e melhorar a qualidade de vida, desta forma por meio da recreação , é possível modificar a percepção do paciente para ao que está vivendo tirando o foco da dor e proporcionando um efeito terapêutico tanto para ele quando aos seus familiares . Este programa não se limitará somente na ala infantil mas em todas.

Estes programas não requerem grandes investimentos, e sim adequações estruturais, parcerias com empresa privadas para doação dos objetos a que serão necessários para implantação dos programas, trabalho voluntário, adesão da equipe hospitalar, e etc

No caso dos serviços que prestam atenção básica, proponho a elaboração de projeto terapêuticos individuais e coletivos para os usuários e sua rede social, formas de acolhimen to e inclusão de clientela, práticas que incentivem a diminuição do consumo de medicamentos, fortalecimento das relações entre equipes de saúde e os usuários, além do estabelecimento de ambiência acolhedora.

Humanizar a relação com o doente realmente exige que o trabalhador valorize a afetividade e a sensibilidade como elementos necessários ao cuidar. Porém, compreendo que que tal relação não supões um ato de caridade

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