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Atendimento Psicológico em Ambiente Hospitalar

Por:   •  15/9/2018  •  3.009 Palavras (13 Páginas)  •  359 Visualizações

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Ele me contou toda a história de oito anos de namoro conturbado com uma mulher casada, mas um casamento de fachada apenas. E como ele se sentiu inútil no sentido da construção de uma história familiar com essa mulher. Contou que já fora casado e que tem dois filhos. E que sua exesposa é uma excelente mãe e que tem uma relação amistosa com ela, mas que não tem nenhuma chance de reatar esse casamento, até porque ele ama a ex-namorada. Então questiono se ele voltaria com a ex-namorada e ele responde que acha que não deveria, pois não é o certo. Eu lhe disse que não era uma questão de certo, ou errado; mas do quanto aquele relacionamento era bom e importante para ele. Além do afeto que nutria pela ex. E ele disse que não voltaria. Pois, voltar com ela seria voltar com os mesmos problemas; uma vez que ela não estava disposta a um relacionamento nos moldes dele.

Ele me pediu meu celular dizendo que gostaria muito de continuar uma terapia comigo. Passei a ele o telefone do CPA da Unip e expliquei que eu ainda passaria por alguns processos burocráticos até ter meu consultório e começar a atender. Ele anotou, agradeceu e disse que certamente ligaria no ano que vem.

Senhora T

Orientada, receptiva, comunicação prejudicada, humor eutimico, ansiedade reativa leve.

A chegar no quarto me deparei com a filha a senhora T na poltrona e ela deitada no leito. Muito magra, pequena, bem velhinha e parecia que estava dormindo. Me apresentei a filha, expliquei o papel da Psicologia no hospital de uma maneira breve. E ela me falou que sua mãe estava bem melhor, porém demonstrava cansaço e falta de ar quando se esforçava devido ao quadro atual. Ela estava em seu nono dia de internação. Não falou comigo e, como ela tinha traços orientais fortes, questionei se a mãe dela seria brasileira e ela me respondeu que sim.

Fiz perguntas referente a evolução do quadro, bem como as internações anteriores. Ela me respondeu e explicou com detalhes. E, perguntei se apenas ela fazia o acompanhamento da mãe. E disse que pelo fato de ter tempo disponível ela era quem mais ficava com a mãe, no entanto, que tem uma cunhada que a ajudava para que pudesse descansar

A copeira deixou um suco para a Senhora T, a filha ajeitou a mãe no leito, despejou o suco em uma caneca com motivos orientais e que a alça também era um canudo e deu para sua mãe tomar. O fato de de ter o canudo facilitava muito para ela tomar o suco. E a filha perguntou para a mãe de que era o suco? prontamente ela respondeu que era de araçá, a filha disse que não… Daí ela tomou mais um gole e disse que era de babaçu. A filha teve dúvidas, mas falou para mãe que babaçu era muito exótico para ter no hospital e ficaram sem saber. Perguntei se não seria de caju… Daí filha e mãe concordaram que o sabor era muito próximo ao do caju. Aqui pude perceber que a Sra. T estava bem orientada, que era mais brasileira que eu (risos), que a interação entre as duas estava muito boa.

A família estar presente no tratamento auxilia muito

Amauri

Orientado consciente receptivo comunicativo, humor eutimico estava sentado ao lado do leito quando eu cheguei e apresentei expliquei o trabalho da psicologia e disse que estava ali para entender melhor seu quadro e como ele se sentia me disse que não esperava ter a necessidade de realizar a cirurgia no entanto que agora que passou está mais animada e confiante.

Disse que apesar de ter enfrentado essa cirurgia essa doença todas as dificuldades que agora estava enfrentando que sentia que toda essa tempestade já estava passando.

Demonstrei o Faria quando me disse que já estava praticamente de alta e que iria para casa hoje mesmo. No entanto percebia que a equipe de enfermagem ainda realizava algumas medicações via acesso venoso.

Não percebia que ele havia Realmente esse Bia recebido alta. Fiquei apreensiva Pois caso ele não recebeu esse alta teria uma queda de amor.

Falou muito pouco comigo devido ao fato de que já tinha alta e ir embora em estantes. Depois de todas essas justificativas de que ele receberia a alta disse que estimava melhoras e caso ou se necessário poderia procurar pelo serviço de psicologia a qualquer momento durante esse finalzinho de internação.

Dirigir até a equipe de enfermagem e questionei se realmente esse senhor estava de alta. Me responderam que sim mas que estavam realizando os últimos procedimentos para que ele fosse para casa.

José Reis

Comunicativo orientado a cidade reativa leve pouco desanimado e preocupado com a recuperação Entrei no quarto e perguntei como ele se sentia me disse que nas noites anteriores não conseguiu dormir devido um desconforto com o colchão do leitor ele observou que os colchões dos outros eleitos eram mais grossos daquele em que ele estava. Dívidas noites de insônia e o desconforto da própria cirurgia pois não poderia dormir na posição acostumada. Sendo necessário dormir em uma posição que proporcionava dor e desconforto. Solicitou a equipe do hospital que trocasse seu colchão. Quando enfim conseguiu realizar a troca de colchão e encontrou também uma melhor posição que não lhe causava tanta dor

É motorista e atualmente está afastado devido ao seu quadro clínico.

Se queixou um muito do tratamento recebido pois considerou que não estava recebendo atenção que precisava da equipe da equipe do hospital. Pois sentia-se muito cansado e fazia pequenas caminhadas nos corredores do hospital para se distrair. No entanto muitas vezes essas caminhadas geravam câimbras nas pernas.

Observou que caminhar era ruim ficar parado era pior e estava muito desanimado devido ao tempo de recuperação que faria com que ficasse muito tempo fora do trabalho. Temia que esse tempo fora o deixasse mais debilitado. E que talvez fosse necessário realizar alguma atualização para o retorno ao trabalho.

Essa preocupação está fundamentada pois esse senhor era antes da construção civil E deve dar uma hérnia teve de trocar de profissão já que não realizaria por não haver necessidade uma cirurgia para retirada essa hérnia. Para tanto e senhor trocou de carreira para a função de motorista.

Tendo em vista o próprio histórico do paciente e toda sua preocupação falei com ele que às vezes a vida nos levam a problemas mas também nos dava chance de adaptação que da mesma forma que ele estava com dificuldades para dormir e conseguiu se posicionar

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