Formção do povo de Roma
Por: Jose.Nascimento • 24/1/2018 • 1.238 Palavras (5 Páginas) • 329 Visualizações
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Para ganhar popularidade, Otávio adotou a política do “pão e circo”.
A paz, a prosperidade e as realizações artísticas marcaram o governo de Otávio Augusto. O século I, em que transcorreu seu governo, ficou conhecido como “a pax romana”.
Após o governo de Otávio, o Império Romano foi governado por várias dinastias:
1. Dinastia Júlio-Claudiana (do ano 14 ao 68).
2. Dinastia dos Flávios (do ano 69 ao 96).
3. Dinastia do Antoninos (do ano 96 ao 192).
4. Dinastia dos Severos (do ano 193 ao 235).
O império Romano, no século III, foi afetado pela crise geral do escravismo, iniciada nos reinados dos últimos Antoninos.
No governo de Diocleciano, foi criada a Tetrarquia. Para melhorar a defesa das fronteiras, principalmente com a pressão dos bárbaros, o Império foi dividido em quatro partes, cada uma delas com governo próprio.
Em 313, Constantino assumiu o poder e restabeleceu a unidade imperial, valorizando a idéia de que a base do Império estava fundada nas províncias do Oriente. Estabeleceu, em 330, a capital do Império Romano na antiga colônia grega de Bizâncio, rebatizada com o nome de Constantinopla. Além disso, instituiu o Edito de Milão, no qual reconheceu a religião cristã, transformando-a na mais importante de Roma. Ainda no século IV, os bárbaros iniciaram as invasões em busca de terras férteis. Em 378, os visigodos investiram contra o Império Romano, vencendo-o na batalha de Adrianópolis.
Teodósio foi o último imperador uno, instituiindo o Edito de Tessalônica, em 330, pelo qual a religião cristã tornava-se oficial do Império.
Por ocasião da morte de Teodósio (395), o Império foi divido em Ocidente, governado por Honório, e Oriente, governado por Arcádio – ambos filhos do Imperador.
O Império Romano decaiu em 476, invadido pelos hunos.
ORGANIZAÇÃO ESPACIAL E ARQUITETURA
Não existia, na civilização romana, uma idéia ou concepção do espaço que precedesse ou condicionasse a construção arquitetônica: o valor, o significado do espaço estava inteiramente expresso na visão, no espetáculo das obras arquitetônicas.
A atual Itália não era, na Antiguidade, como a Grécia, um conjunto de cidades-Estado, mas sim dominada por uma única cidade: Roma. Esta cidade conquistou um dos maiores impérios da História, que ia desde a Península Ibérica à atual Turquia. De fato, “o espaço de Roma era a cidade e o Mundo”, já dizia o poeta romano Ovídio, no século I d. C. De forma a gerir este vasto império, contrariamente a Atenas, centralizaram-se todos os poderes numa única pessoa, institucionalizando, assim, um Estado Imperial.
A organização do espaço urbano da civilização romana caracterizou-se pelo pragmatismo: filosofia ou corrente de pensamento que valoriza o senso comum, ou juízo prático e objetivo, como orientação de vida. Assim, a construção dos espaços urbanos tinha como objetivo simbolizar e refletir o poder e a grandeza.
Podemos ter uma clara idéia da arquitetura romana através dos impressionantes vestígios dos edifícios públicos e privados da Roma antiga e graças aos escritos da época, como o De Architectura, um tratado de dez volumes compilado por Vitrúvio no fim do século I a.C.
As cidades grandes e as pequenas tiveram termas ou banhos públicos (thermae). As termas (75 a.C.) próximas do foro de Pompéia são um excelente exemplo dos modelos mais antigos. Durante o Império, essas estruturas, comparativamente modestas, foram se transformando progressivamente, tornando-se mais grandiosas. Exemplos posteriores, como os banhos de Caracala (c. 217 d.C.) em Roma, chegavam a ter bibliotecas, tendas e enormes espaços públicos cobertos com abóbadas e decorados com estátuas, mosaicos, pinturas e estuques.
Entre os diversos projetos de construções públicas dos romanos, a rede de pontes e calçadas, que facilitaram a comunicação através de todo o império e os aquedutos, que levavam água às cidades a partir dos mananciais próximos (como Pont du Gard, ano 19 d.C., próximo a Nimes), são os mais extraordinários.
A construção das estradas segue peri passu à conquista das províncias; serve para o movimento dos exércitos, depois para o tráfego comercial e as regulares comunicações administrativas.
A passagem dos cursos de água exige a construção de numerosas pontes de pedra ou de madeira; muitas destas pontes ainda estão funcionando, como a Ponte Mílvio, Ponte Hélio, Ponte Sisto e as duas da Ilha Tiberina.
Na rede de estradas romanas funciona, a partir de Augusto, um serviço regular de correio, com estações secundárias estações principais. O cursus é reservado aos funcionários públicos e utiliza correios a cavalo (speculatores), carros leves ou pesados para mercadorias. Os particulares podem organizar nas estradas um serviço postal próprio, com tabellari( carteiros) a pé ou a cavalo.
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