Cadeia de Suprimentos

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A partir do entendimento da cadeia como uma rede de processos interconectados e interdependentes, torna-se claro que todo o processo produtivo está intrinsecamente ligado e dependente de inputs e informações de todas as funções da cadeia, dos fornecedores e principalmente dos clientes. Variadas ferramentas tecnológicas como a Manufatura Auxiliada por Computador (Computer Aid Manufacturing) e o Desenho Auxiliado por Computador (Computer Aid Design); e os modelos de sistemas integrados a administração da produção, just-in-time, Tecnologia Otimizada de Produção (Optimized Production Technology), Recursos Materiais (Material Resouces Planning, MRP), fazem a ponte e tornam possível a integração da produção com as demais funções, como vendas e compras, com fornecedores fomentando um avanço sem igual. No entanto todas essas ferramentas não são suficientes para englobar e lidar com a velocidade das mudanças no mercado e assegurar a integração com os clientes.

A propensão que já se faz presente é a de integrar a cadeia produtiva, através da ligação de todos os setores de fornecedores e de clientes à organização. Desta forma o gerenciamento das operações internas, passa a ser substituído pelo foco no gerenciamento da cadeia de suprimentos como um todo, e assim emergem as preocupações com a eficiência desse gerenciamento.

A procura por instrumentos e ações que levem a integração otimizada tem sido persistente nas empresas que sentem os impactos das transformações no mercado repercutidos na ineficiência da cadeia de suprimentos. Em consequência as estratégias de distribuição estão se tornando uma das principais fontes de vantagem competitiva para muitas industrias que atuam neste mercado aberto à competição global.

Diante de todos estes aspectos de fundamental relevância para o bom funcionamento da integração de todos os setores da cadeia de suprimentos faz-se necessário um estudo aprofundado para que as falhas que venham ocorrendo deixando a desejar eficiência do processo sejam sanadas de forma definitiva e a competitividade entre as empresas se dê em todos os sentidos beneficiando a todos e principalmente os clientes.

- Cronograma

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1.5 Custos do Projeto

Não haverá custos quanto a elaboração e execução do projeto uma vez que o mesmo é meramente informativo.

- Revisão de literatura

Para entender a cadeia de suprimentos e como ela funciona é necessário um estudo profundo que demostre todos os setores nela envolvidos e como cada um deles se interliga e evolui gradativamente. Dentro da cadeia de suprimentos da agroindústria de carne de frango no Brasil, não seria diferente.

Machado Filho et al (1996), classificam as empresas que compõem o agronegócio de acordo com as atividades desenvolvidas por estas "antes da porteira" - os fornecedores de insumos (fertilizantes, defensivos, máquinas, implementos agrícolas, tecnologia, etc); "dentro da porteira" _. atividades das unidades produtivas (plantio, condução, colheita, produção de animais); e, "após a porteira" - armazenamento, beneficiamento, industrialização, embalagem e distribuição. Neves et al (1997), por sua vez, atribuem as seguintes dimensões ao agronegócio: consumidores, distribuição, agroindústria processadora, produção rural e indústria de insumos.

Projetos e pesquisas abrangendo os aspectos gerenciais da agroindústria de alimentos ainda são poucos, em sua maioria os estudos são voltados para questões econômicas ou da modernização dos processos de manufaturas através da automação, em geral uma visão macroscópica de mercado. (MINEGISHI e THIEL, 2000).

Um dos pontos que dever ser visto com atenção, dentro da capacitação gerencial do agronegócio no Brasil é a capacidade de monitorar e avaliar o desempenho das cadeias que fazem parte da composição do sistema agroindustrial, focando nos clientes e não nas empresas de forma individuais, assim é possível ter a visão de um todo obtendo um resultado mais harmônico.

Algumas informações divulgadas na imprensa (AVICULTURA INDUSTRIAL, 2004) dão destaque nas pretensões da agroindústria brasileira em investir em produtos finais com maior valor agregado, principalmente em produtos para o mercado interno.

Em cada setor da cadeia de suprimento da agroindústria se faz necessário pesquisas constantes de melhoramentos e para tal investimentos para assim aparar as arestas e buscar a excelência em qualidade e atendimento visando sempre o bem-estar e satisfação de cada cliente.

- Metodologia

Trata-se de uma pesquisa elaborada através de dados coletados em literaturas cientificas e de negócios, visto que serão apresentadas informações que buscam apontar como é visto o funcionamento da cadeia de suprimentos no âmbito da agroindústria de carne de frango no Brasil atual, quais são os pontos falhos neste sistema, melhorias a serem feitas para que a cadeia funcione de forma harmoniosa e satisfatória a cada setor nele envolvida.

- Referências bibliográficas

AVICULTURA INDUSTRIAL. Nova estratégia. Disponível em: . Acesso em 22 jun. 2015.

CHRISTOPHER, M. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: estratégias para a redução de custos e melhoria dos serviços. São Paulo: Thompson Leaming, 2001, 239 p.

FARINA, E. M. M. Q. e ZYLBERSZTAJN, D. Competitividade no Agronegócios Brasileiro: introdução e conceitos. São Paulo: IPEAlPENSA, 1998. v. 1.

MACHADO