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Biossegurança em centros estéticos

Por:   •  30/1/2018  •  1.687 Palavras (7 Páginas)  •  268 Visualizações

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As principais doenças transmissíveis associadas às atividades dos profissionais de beleza são a AIDS, Hepatites virais B e C e Micoses, e assim como citado em AMARAL 2012, “... a primícia da biossegurança é indiscutivelmente a prevenção” podemos englobar nesse contexto a pergunta seguinte que questiona a preocupação por parte da profissional em manter em dia suas vacinas visto que os profissionais da área da saúde sofrem exposições constantes aos agentes infecciosos, constatamos que embora a profissional tivesse respondido que sim ela nos comentou que não tomou todas as doses da vacina de hepatite B, esse erro é muito comum entre a população em geral, que inclui profissionais da beleza, faltam informações sobre o correto esquema de imunização.

Diferentemente destas patologias, a AIDS, a hepatite C e as micoses não são imunopreveníveis, sua prevenção dependerá em sua maioria da correta utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

É importante ressaltar que muitos casos de acidentes ocupacionais que geram transmissões de doenças infectocontagiosas acontecem devido a falta ou ao não uso desses equipamentos de segurança, por isso foi perguntado à profissional se ela utilizava os EPI´s durante o procedimento estético e a resposta positiva mostra que nesse quesito a profissional esta atuando dentro das normas da biossegurança mostrando ter a consciência que os EPI’s são materiais de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à prevenção de riscos susceptíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho, eles atuam nas barreiras protetoras, afim de evitar o contato do profissional com o material biológico.

Na estética os principais EPI’s são: luvas descartáveis: caracterizam-se por promover uma barreira mecânica para as mãos do profissional e para a pele do cliente, devem ser usados quando houver a possibilidade do profissional entrar em contato com sangue, secreções, mucosas, tecidos ou lesões sobre a pele; máscara facial descartável: usadas quando houver risco de respingo em mucosa oral ou nasal, protegendo as vias aéreas superiores de micro-organismos contido nas partículas de aerossóis, quando há um excesso de tosse, espiro ou fala; touca ou gorro descartáveis: previne contaminação cruzada paciente/profissional por micro-organismos, a touca deve ser usada tanto para profissionais quando para clientes devendo cobrir todo o cabelo dos mesmo; jaleco: usado para proteger o profissional da exposição a sangue e fluídos corpóreos e de respingos de material infectado , baseando nisso a utilização evita a transmissão de doenças não fazendo o transporte de micro-organismo para outras localidades; proteção ocular: é indicado o uso de óculos de proteção afim de evitar os respingos de sangue ou secreções que atinge os olhos do profissional; calçados fechados e calças compridas: o calçado fechado e a calça comprida são procedimentos de segurança adotadas com o intuito de evitar que secreções orgânicas ou matérias de trabalho sejam lançados sobre os pés do profissional, evitando acidentes e transmissão de doenças.

Após a entrevista com base nas respostas ficou evidenciado que a profissional tem conhecimento dos riscos e dos equipamentos que devem ser utilizados para a realização dos procedimentos estéticos, espera-se que realmente eles sejam utilizados, pois são fundamentais para preservação da saúde dos pacientes e dos profissionais que realizam estes procedimentos.

No que se refere as normas exigidas pelo município são essas básicas de segurança e higiene no ambiente estético, eles avaliam se existe todos os equipamentos necessários e se o estabelecimento atende às normas de higiene e segurança impostos pela Vigilância Sanitária, tais como higienização do local, limpeza dos materiais, higienização das mãos e proteção individual do profissional.

CONCLUSÃO

Com base na pesquisa realizada, fica claro que algumas técnicas são imprescindíveis para um profissional focado, consciente e acima de tudo preocupado com a ética da sua profissão e sobre tudo do seu paciente.

Entre essas técnicas podemos citar a esterilização dos utensílios de trabalho, pois através dessa tão importante prática, elimina em grande maneira o risco de contaminação por bactérias e vírus que se alojam nesses equipamentos.

Também se analisou a importância a importância dos EPI’s no tratamentos com os clientes, e o descarte deste material após cada cliente, assim como o uso das toucas, jalecos entre outros, pois assim, dentro de um ambiente de trabalho, a higiene e a segurança pessoal ficam garantidas.

Muito importante também destacar o correto descarte dos utensílios usados nesses procedimentos, eliminando assim riscos de contaminação a sociedade em geral, bem como instalações higiênicas e bem preparadas para o uso da profissão.

Então para obtermos uma boa prática profissional precisamos da: Limpeza – que é o processo no qual a remoção da sujeira e do mau odor é feita com água e sabão ou detergente; Desinfecção – que é o processo de destruição de microorganismos em forma vegetativa, mediante a aplicação de agente físicos ou químicos;, e por fim.

Esterilizarão – que é o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana diante da aplicação de agentes físicos e químicos, com o uso de estufas e autoclaves.

Em vista de tudo isso, podemos fazer uma análise de que, sem as práticas da Biossegurança é impossível obter um resultado confiável e de sucesso, porque acima da estética e da beleza, está à saúde não só do ser humano, mais da sociedade e do planeta como um todo.

REFERÊNCIAS

AMARAL, Marcos Antonio do. Biosseguranca em centros de estética. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.

NOGUEIRA, R. P. Gestão de qualidade e biossegurança. In: TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurança:uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996. p. 65-74.

ODA, L. M. et al AIDS como doença ocupacional. In: TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996.

p. 239-256.

TEIXEIRA, P. & VALLE,S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 1996.

ANEXO

QUESTIONÁRIO

1- Como profissional sabe quais os equipamentos de biossegurança

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