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As dificuldades da ead e o uso da Adragogia

Por:   •  3/4/2018  •  3.591 Palavras (15 Páginas)  •  272 Visualizações

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 O que é Educação a Distância EAD?

A educação a distância não é uma novidade em termos de metodologia de ensino, porém, com a necessidade de democratizar o conhecimento e formação, a EAD tem aproveitado as possibilidades criadas pelas tecnologias de informação e de comunicação-TICs. Outrora dita como ensino de baixa qualidade, a educação a distância, tem demonstrado que não faz jus a essa fama. Por meio de avaliações constantes, os números indicam que os alunos de Educação a distância - EAD não estão abaixo daqueles que frequentam um ensino presencial. Utilizar um sistema de educação a distância para qualificar seus colaboradores, traz diversas vantagens, tais como: acesso a um número maior de alunos qualificados ao mesmo tempo, o que a longo prazo significa menores custos com educação, adaptação da rotina de cada setor e, por conseguinte, ausência de necessidade de dispensar o colaborador de seu jornada de trabalho de maneira que todos frequentem um determinado treinamento, como acontece nos cursos presenciais.

Qualquer Organização têm na educação a distância – EaD - um forte aliado para o aperfeiçoamento discente e profissional.

Neste contexto, a procura por cursos de atualização profissional é uma realidade constante em nosso cotidiano. Se não pela necessidade de aperfeiçoamento para progressão funcional, no caso de alguns funcionários públicos, ou na busca por uma nova colocação no mercado de trabalho e na manutenção daquela vaga já conquistada daqueles da iniciativa privada.

Assim, considerando a “falta de tempo” dos atores envolvidos, um curso a distância pode ser uma excelente opção.

2. 2 A Educação a Distância (EAD) e a Andragogia

Com os avanços observados nas tecnologias da comunicação e da informação (TICs), bem como na demanda do mercado de trabalho por profissionais cada vez mais especializados e atualizados, a educação a distância encontra-se como um setor em expansão.

O surgimento da EaD não está datado com precisão, pois, vários fatores precisam ser levados em consideração em sua concepção, visto que o ensino por correspondência tem mais de um século. Contudo, alguns acontecimentos merecem um papel de destaque na trajetória da EaD no Brasil.

Antes da popularização da educação à distância no País, algumas propostas tiveram sucesso, como a veiculada exclusivamente com material didático impresso – ensino por correspondência, evoluindo para o rádio e a televisão. Entretanto, foi a rede mundial de computadores, internet, que elevou a EaD à posição de destaque no cenário educacional brasileiro e mundial, entretanto precisamos nos ater ao que Grubach (2002) destaca:

Que o escopo da educação a distância no Brasil na década de 1970 era popularizar o ensino básico com o intuito de nivelar o conhecimento daqueles que estavam diretamente envolvidos com a revolução industrial nacional. Com os trabalhadores saindo do campo rumo às indústrias, era necessário qualificá-los. Um programa que merece destaque é o Telecurso 1ª grau (1978).

Na década de 1990 surgiram as primeiras graduações na modalidade a distância. A Universidade Federal do Mato Grosso foi umas das pioneiras, oferecendo o curso de Licenciatura em Educação Básica. Após a promulgação Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) e através da regulamentação da EAD pelo Decreto n. 2.494 de 1998, várias instituições iniciaram a oferta de cursos nesta modalidade.

A Educação a distância foi por muito tempo considerada como uma modalidade de ensino de segunda linha pelo Governo. Por intermédio do esforço de algumas entidades os avanços aconteceram de forma mais célere. Destaque para a atuação da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.

A utilização da EaD está cada vez mais presente em diferentes níveis de ensino e já se encontram modelos que combinam atividades a distância e algumas presenciais.

De acordo com Gilberto de Lacerda (2012), não há que se falar em aprendizagem a distância, pois, a aprendizagem, quer ser na modalidade de ensino presencial ou a distância, acontece sempre no mesmo local: dentro do próprio indivíduo onde quer que ele esteja, dentro de uma sala de aula em frente a um professor, ou estudando diante da tela de um computador pessoal em casa. O importante é que a aprendizagem seja significativa, que integre as experiências vividas pelo cursista e os conteúdos com os quais ele tem contato.

Atualmente acontece uma transição na EaD e a rede mundial de computadores é, sem dúvidas, uma grande aliada numa nova realidade que surge. Professores, tutores e alunos estão cada vez mais envolvidos e abertos aos inúmeros recursos tecnológicos a serviço da educação.

A diminuição da distância entre a educação tradicional e a EaD é discutida frequentemente entre os especialistas que possuem compromisso com a atualização dos métodos de ensino no Brasil, no intuito de aproximar as duas modalidades. Não obstante, vale sempre ressaltar as diferenças entre as duas opções, presencial e a distância, afinal, a EaD não veio preencher alguma lacuna ou substituir algo existente, mas, proporcionar uma solução adequada para casos até então sem solução.

Compreender as diferenças entre as modalidades de ensino pode ser um ponto de partida para que se consiga corrigir as falhas presentes em cada uma das modalidades.

Sendo grande a demanda por qualificação, a EaD por sanar esse problema, em parte.

Atualmente, tanto criança como adultos demonstram grande facilidade em administrar as novas tecnologias que estão inseridas.

Com a popularização dos diversos aparelhos tecnológicos que permitem acesso à informação através da internet, várias vantagens em termos educacionais surgiram, tais como mobilidade, possibilidade de promover cursos a um grande número de alunos sem o empecilho causado pela distância física.

O acesso à rede mundial de computadores através dos celulares chegou, em outubro de 2012, aos incríveis 52,4 milhões de aparelhos e por meio de terminais de dados (mini-modem) alcançou 6,5 milhões de acordo com a pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Telecomunicações. Não só a área comercial

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