Artigo- TRAJETÓRIA HIPOTÉTICA DE APRENDIZAGEM

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1. A geração de um THA se baseia na compreensão do conhecimento atual dos estudantes envolvidos.

2. Uma THA é um meio para o planejamento da aprendizagem de conceitos matemáticos particulares.

3. As atividades matemáticas são importantes ferramentas para promover a aprendizagem de conceitos matemáticos particulares e são, portanto, indispensáveis para o processo.

4. Levando em conta a natureza hipotética e subjetiva desse processo, o professor está frequentemente envolvido em modificar cada aspecto da THA, pois a trajetória de aprendizagem apresenta um modelo que parte de conceitos iniciais que os estudantes possuem, e considerando mudanças observáveis nesses conceitos como o resultado da atividade matemática interativa em situações de aprendizagem previstas pelo professor, além de uma descrição das interações matemáticas que estiveram envolvidas nessas mudanças que o professor não previu em suas hipóteses.

Ao desenvolver as atividades previstas na THA, conforme o professor observa os estudantes e interage com eles, a experiência estabelecida coletivamente pode ser, e geralmente é, diferente daquela antecipada pelo professor na THA. Assim, as ideias do professor sobre como os estudantes se comportariam hipoteticamente na THA se transformam à medida que o professor nota como os estudantes estão desenvolvendo a atividade, o que pode fazer com que o professor recrie ou adicione informações em sua THA, com novas perspectivas para uma próxima atividade. Podendo assim, ser de grande utilidade para a utilização de introdução de novos conteúdos ou, até mesmo, de conteúdos que uma classe esteja com dificuldade de entender, pois além do professor estudar várias estratégias de inserir o conteúdo em um determinado contexto, possibilita que o professor veja esse conteúdo da perspectiva do aluno, aproximando ainda mais o entendimento e o relacionamento de ambas as partes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A elaboração de uma THA para o projeto do qual fazemos parte constitui-se como uma diferente alternativa para planejarmos o trabalho como professores, antecipar e promover reflexões relacionadas aos conteúdos estudados e trabalhar com as possibilidades que o conteúdo oferece para o ensino de matemática. A THA pode oferecer mais segurança ao professor, pois se ele antecipou as possíveis situações que podem ocorrer em sala de aula, ele também já estruturou como será a sua reação à determinada dúvida ou discussão que surgir, e se por acaso surgir alguma dúvida que o professor não havia antecipado, ele poderá esclarecer essa dúvida do estudante e complementar a sua THA. Segundo Steffe (2004) A construção de trajetórias hipotéticas de aprendizagem dos estudantes é um dos problemas mais difíceis, porém urgentes que a educação matemática enfrenta atualmente. É também um dos problemas mais empolgantes porque é nela que podemos construir uma compreensão da matemática dos estudantes e como nós professores podemos afetar de forma rentável essa matemática (STEFFE, 2004, p. 130). Enquanto estudantes de licenciatura, acreditamos que as THA oferecem um suporte à formação inicial do professor, e por meio dela é possível descrever algumas situações de aprendizagem que podem surgir no decorrer de uma aula, de forma a melhor preparar o professor para trabalhar em sala de aula.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Julio Cezar Rodrigues de Oliveira .Romário Tomilhero Frias. Letícia Barcaro Celeste Omodei. Titulo: UMA TRAJETÓRIA HIPOTÉTICA DE APRENDIZAGEM PARA O ENSINO DE FUNÇÃO AFIM EM UM CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA. Disponível em:http://sbemparana.com.br/arquivos/anais/epremxii/ARQUIVOS/COMUNICACOES/CCTitulo/CC077.PDF > Acesso em: 04 de setembro de 2017.

CÉLIA MARIA CAROLINO PIRES. Titulo: Perspectivas construtivistas e organizações curriculares: um encontro com as formulações de Martin Simon. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/viewFile/2136/1660> Acesso em: 05 de setembro de 2017.

Eduardo Mauricio Moreno Pinto. Titulo: TRAJETÓRIAS DE APRENDIZAGENS EM ALGORITMO: UMA EXPERIÊNCIA COM O ENSINO FUNDAMENTAL II, VINHEDO, SP. Disponível em: http://www.ufjf.br/ebrapem2015/files/2015/10/gd2_eduardo_pinto.pdf> Acesso em: 06 de setembro de 2017.

Julio Cezar Rodrigues de Oliveira, Romário Tomilhero Frias, Letícia Barcaro Celeste Omodei. Titulo: UMA TRAJETÓRIA HIPOTÉTICA DE APRENDIZAGEM PARA O ENSINO DE FUNÇÃO AFIM EM UM CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA. Disponível em: http://sbemparana.com.br/arquivos/anais/epremxii/ARQUIVOS/COMUNICACOES/CCTitulo/CC077.PDF> Acesso em: 10 de setembro de 2017.

Sonner Arfux de Figueiredo, Nielce Meneguelo Lobo da Costa. Titulo: TRAJETÓRIA HIPOTÉTICA DE APRENDIZAGEM E A COMPREENSÃO DAS RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NO CICLO. Disponível em: http://www.sbembrasil.org.br/enem2016/anais/pdf/6101_2558_ID.pdf > Acesso em: 12 de setembro de 2017.

SIMON, Martin A. Título: Reconstructing mathematics from a constructivist. Disponível em: http://jwilson.coe.uga.edu/EMAT7050/Students/Gainey/Article%20.pdf > Acesso em: 16 de agosto de 2017.