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ACESSIBILIDADE: INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS NO MERCADO DE TRABALHO

Por:   •  20/9/2018  •  3.602 Palavras (15 Páginas)  •  339 Visualizações

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A expressão pessoa com necessidades especiais é um gênero que contem as pessoas com deficiência, mas também acolhe idosos, gestantes, enfim, qualquer situação que implique tratamento diferenciado. Igualmente se abandona a expressão pessoa portadora de deficiência com a concordância em nível nacional, visto que as deficiências não se portam, o que tem sido motivo para que se use, mais recentemente a forma pessoa com deficiência. (SASSAKI, 2003, p. 1236)

A deficiência física pode ser classificada em diversos tipos, tais como:

- Paraplegia: perda total das funções motoras dos membros inferiores;

- Paraparesia: perda parcial das funções dos membros inferiores;

- Monoplegia; perda total das funções motoras de um só membro;

- Monoparesia: perda parcial das funções motoras de um só membro;

- Tetraplegia: perda total das funções motoras dos dois membros inferiores e superiores;

- Tetraparesia: perda parcial das funções motoras dos dois membros inferiores e superiores;

- Triplegia: perda total das funções motoras em três membros;

- Triparesia: perda parcial das funções motoras em três membros;

- Hemiplegia: perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo;

- Hemiparesia: perda parcial das funções motoras de um hemisfério do corpo;

- Ostomia: intervenção cirúrgica que cria um ostoma que consiste na desconexão de algum trecho do tubo digestivo, do aparelho respiratório, urinário, ou outro qualquer, e a abertura de um orifício externo, por onde o tubo será ligado;

- Amputação: perda total ou parcial de um determinado;

- Paralisia Cerebral: lesão de uma ou mais áreas do sistema nervoso, causando alterações psicomotoras;

- Nanismo: deficiência relacionada ao crescimento. Quando impossibilita total ou parcialmente o desempenho em desenvolver suas atividades laborais.

2.1 Deficiência Habilitada[h]

É aquela pessoa que concluiu o curso de educação de nível, técnico ou curso superior, legalmente credenciada pelo Ministério da Educação, ou por algum processo de qualificação profissional ou mesmo se já possuir a qualificação para o exercício da função, assim mesmo com sua deficiência física, pode exercer normais suas atividades designadas a ele. Desde que não impossibilite de nenhuma forma seu desempenho.

Assim se empenhando mais em suas atribuições já que se encontra capacitado intelectualmente para exercer a função escolhida, “As organizações mais bem sucedidas investem pesadamente em treinamento para obterem um retorno garantido. Para elas, treinamento não é despesa, mas um precioso investimento seja na organização como nas pessoas que nela trabalham” (CHIAVENATO, 2005, p.338).

Atualmente se nota que as universidades estão recebendo um numero a mais de alunos com deficiência física, pois a tempos atrás não alguns se excluíam do meio acadêmico por não ter acessibilidade, mas agora acessibilidade faz parte de um dos requisitos do Ministério do Trabalho para regulamentar e credenciar uma Universidade ou Faculdade.

Sendo então que o portador da deficiência física não precisa mais ficar limitado a poucas opções de Universidades ou Faculdades que tenham acesso para cadeirante, hoje ele já tem o poder de escolher por si próprio onde estudar, podendo se juntar aos seus amigos que não possuem deficiência.

Aquele que concluiu curso de educação profissional de nível básico, técnico ou tecnológico, ou curso superior. Com certificação ou diplomação expedida por instituição publica ou privada, legalmente credenciada pelo Ministério da Educação ou órgão equivalente, ou aquele com certificado de conclusão de processo de habilitação ou reabilitação profissional fornecido pelo INSS. Considera-se, também, pessoa portadora de deficiência habilitada aquela que, não tendo se submetido a processo de habilitação ou reabilitação, esteja capacitada para o exercício da função. (Decreto n° 3.2998/99, art. 36°, §§ 2° e 3°).

Porem dados do IBGE em 2009 apontam o baixo nível de escolaridade desse público, 48% não tem instrução ou frequentou a escola por menos de um ano, e outros 28% não completaram o Ensino Médio.

2.3. Deficiência Reabilitada

Pessoa reabilitada é a pessoa que passou por um processo no qual tinha tal habilitação e por conta de um acidente ou outros motivos passou a ter algum tipo de deficiência que a impossibilitou de exercer determinada função.

Só assim a reabilitação torna a pessoa novamente capaz de desempenhar suas funções ou outras diferentes das que exercia.

A reabilitação de uma pessoa com deficiência ajuda tanto na fisioterapia quanto na auto estima dela, podendo sair, ser independente, conhecer novas pessoas, passando por novos desafios profissionais, tendo mais responsabilidades. Isso ajuda muito pois há varias pessoas que se exclui, podendo até agravar o caso com algum outro tipo de doença, por exemplo a Depressão que baixa a auto estima da pessoa.

Um portador de deficiência quando volta a exercer suas atividades volta com mais gás, mais vontade, com disposição que muitos, sem deficiência nenhuma, tem essa disposição toda.

[i]

3 INCLUSÃO

[j]

Falar em acessibilidade e inclusão não basta é preciso ação, visto que a pessoa com deficiência, por ser diferente, sempre encontrou dificuldades de participação na vida social, não só por enfrentar o preconceito, o isolamento com a diminuição das relações sociais e familiares. A falta de acesso dificulta a sua participação e também, reduz a sua condição de cidadania, limitando a possibilidade de uma maior convivência social.

A inclusão das pessoas com deficiência faz parte da responsabilidade social empresarial, combatendo o preconceito e reconhecendo a igualdade essencial entre as pessoas, é uma atitude que faz parte da postura ética a ser adotada como valor e prática nos negócios. E por tal postura, os programas corporativos de valorização da diversidade estão

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