A ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
Por: Jose.Nascimento • 25/12/2018 • 1.364 Palavras (6 Páginas) • 390 Visualizações
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OBJETIVO GERAL
(descrição do objetivo do estágio de forma clara e precisa)
- ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS DE ALIMENTOS E ÁGUAS DESTINADOS AO CONSUMO HUMANO E ÁREAS DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
- Contagem total de microrganismos aeróbios mesófilos em alimentos, águas e ambientes
- Introdução
Os microrganismos mesófilos constituem em um grupo capaz de se reproduzir entre 10ºC e 45ºC, sendo a temperatura ideal em torno de 30ºC. Esses microrganismos são importantes porque se inclui na maioria dos contaminantes dos alimentos de origem animal, podendo atingir um alto nível de contaminação quando o alimento é mantido à temperatura ambiente (SILVA, 2002).
De acordo com a ICMSF (1984) a quantidade de colônias de microrganismos mesófilos encontrados nos alimentos é um ótimo indicador de qualidade, pois se verifica a limpeza, desinfecção, o processo, transporte e armazenamento, se foram realizados de maneira adequada. Portanto esta determinação também possibilita obter informação sobre a mudança incipiente dos alimentos, e sua provável vida útil.
O procedimento mais utilizado como indicador total de populações bacterianas em alimentos, é a contagem Total de Aeróbios Mesofilos em placas. Contudo, ele não diferencia tipos de bactéria, utilizado apenas para obterem-se informações gerais sobre a qualidade de produtos, prática de manufatura, matérias primas utilizadas, condições de processamento, manipulação e vida de prateleira. Com, todavia a contagem total de aeróbios mesofilos não é um indicador de segurança, pois não está diretamente relacionada á presença de patógenos ou toxinas. Dependendo da situação, pode ser útil na avaliação da qualidade, porque populações altas de bactérias podem indicar deficiências na sanitização ou falha no controle de processo ou dos ingredientes.
- Objetivo
Determinar a contagem de aeróbios mesófilos que podem alterar as características do leite.
- Metodologia
Inicialmente foi preparado o meio de cultura, onde são pesados 2,25g do meio Plate Count Agar (PCA) desidratado para 100 ml de água destilada, logo após preparou-se a água peptonada a 0,1% onde se pesou 0,180g de peptona para 108 ml de água destilada, após esse procedimento, foram identificados um recipiente e dois tubos de ensaio, sendo as identificações 10-1, 10-2 e 10-3, respectivamente nessa ordem. Em seguida, adicionou-se 90 ml de água peptonada ao recipiente e 9 ml em cada um dos tubos. Após foram levados para autoclavação a 121ºC por 15 minutos.
Em fluxo laminar com pipeta volumétrica dosou-se 10 ml da amostra (leite não industrializado) e adicionou-se ao recipiente que continha 90 ml de água peptonada (diluição 10-1) e homogeneizou-se. Fora do fluxo laminar, atrás do bico de Bunsen, pipetou-se 1 ml do recipiente 10-1 para o tubo 10-2 e homogeneizou-se, depois pipetou-se 1 ml do tubo 10-2 para o tubo 10-3 e homogeneizou-se.
Identificou-se três placas de Petri com as seguintes diluições: 10-1, 10-2 e 10-3. Em seguida, pipetou-se 1 ml do recipiente 10-1 e colocou-se na placa 10-1, depois pipetou-se 1 ml do tubo 10-2 e adicionou-se a placa 10-2 e finalmente, pipetou-se 1 ml do tubo 10-3 inserindo o conteúdo da pipeta na placa 10-3. Logo após, verteu-se o meio PCA nas placas colocando-se aproximadamente 20 ml em cada e homogeneizando o meio a amostra com um leve movimento em forma de oito, aguardou-se a gelificação do meio e incubou-se as placas na estufa a 35-37ºC por 48 horas.
- Resultados e discussão
Após a incubação, foi observado que as placas apresentaram crescimento incontável. Então para a determinação do resultado foi necessário a utilização do Método do Quadrante. Para isso, primeiramente, foi contado as UFC’s de uma área de 1 cm, ou seja, um quadrante. Nesse 1º quadrante foram contadas 12 UFC’s. Como o 1º quadrante apresentou um número de UFC’s acima de 10, foi necessário a contagem de mais três quadrantes da placa de ordem aleatória. Sendo assim, procedeu-se a contagem e encontrou-se: 16 UFC’s no 2º quadrante, 13 UFC’s no 3º quadrante e 14 UFC’s no 4º quadrante, totalizando 55 UFC’s /g estimado. Depois da contagem foi realizado o seguinte cálculo:
55 / 4 (número de quadrantes) = 13,75
13,75 x 65 (diâmetro da placa) = 893,75
893,75 x 1000 (equivalente a terceira diluição) = 893.750
893.750 → 8,9 x 105 UFC/g estimado.
- Conclusão
- Referências
- Contagem total de microrganismos aeróbios psicrotróficos em alimentos
- Introdução
São chamados de psicrotróficos ou psicrotrófilos, os microrganismos que crescem em alimentos sob temperatura de refrigeração (0-7ºC), mas apresentam temperatura ótima acima de 20ºC. Também são definidos como microrganismos capazes de produzir crescimento visível a 7±1ºC no prazo de 7 a 10 dias, independente de sua temperatura ótima. Na classificação tradicional dos microrganismos em função da temperatura termófilos, mesófilos e psicrófilos – os psicrotróficos são um subgrupo dos mesófilos, não dos psicrófilos, porque esses últimos geralmente morrem à temperatura ambiente. Os psicrotróficos, ao contrário, se multiplicam em alimentos refrigerados, mas crescem melhor nas temperaturas da faixa mesófila (SILVA ET AL., 2007).
As principais bactérias psicrotróficas estão distribuídas em vários gêneros, incluindo, cocos e bastonetes, esporogênicos e não esporogênicos, aeróbios e anaeróbios. As mais comuns em alimentos (produtos lácteos, cárneos, aves, peixes e frutos do mar) são espécies dos gêneros Acinetobacter, Aeromonas, Alcaligenes, Arthrobacter, Bacillus, Brochothrix, Carnobacterium, Chromobacterium, Citrobacter, Clostridium, Corynebacterium, Enterobacter, Escherichia, Flavobacterium, Klebsiella, Lactobacillus, Leuconostoc, Listeria, Microbacterium, Micrococcus, Moraxella, Pseudomonas, Psychrobacter, Serratia, Shewanella, Streptococcus e Weissella (SILVA ET AL., 2007).
Essas bactérias são eliminadas pela pasteurização, mas algumas enzimas produzidas pelas bactérias
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