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A angustia da vida executiva revela o porquê o ambiente de trabalho

Por:   •  6/2/2018  •  1.264 Palavras (6 Páginas)  •  514 Visualizações

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Geralmente, os cuidados com o estresse são iniciados quando á manifestações dos sintomas físicos derivados das mudanças no organismo das pessoas, como: dores de cabeça, tensão muscular, dores nas costas e no pescoço, cansaço excessivo, problemas no sistema digestivo, taquicardia, suor excessivo, entre outras. Os sintomas psicológicos estão relacionados ao nível de insatisfação com o trabalho podendo manifesta-se por meio de tensão, irritabilidade, tedio e procrastinação. Enquanto aos sintomas comportamentais são destacados os que incluem mudanças na produtividade, absenteísmo, rotatividade, mudanças nos hábitos de alimentação, aumento de consumo de álcool ou tabaco, inquietação e distúrbios do sono.

Ficar atento aos sintomas dos trabalhadores é uma condição importante e auxilia na prevenção de problemas futuros; no papel do Gestor De Pessoas, essa atenção é fundamental. Após o Gestor identificar o problema, as estratégias de intervenção devem ser acionadas imediatamente. Há vários programas de intervenção direcionados a suprimir ou minimizar o evento indutor do estresse, sendo necessário está atento ás alternativas que o direcionem a este resultado.

Outro fator importantíssimo quando tratamos da gestão estratégica de pessoas, é cuidar do bem-estar das mesmas por meio da qualidade de vida no trabalho.

A QVT tem o objetivo de assimilar duas posições antagônicas: de um lado, a reivindicação dos empregados quanto ao bem estar e satisfação no trabalho, do outro, o interesse das organizações quanto aos seus efeitos sobre a produção e a produtividade (CHIAVENATO, 2002, P. 391).

A cultura tem uma grande influencia sobre o clima e certamente não é a única, pois existem os fatores externos á empresa que também interferem no clima, por exemplo, as condições de saúde, família, lazer etc. Contudo a cultura organizacional representa o pano de fundo onde ocorrer todos os eventos internos. Muitas são as funções que uma cultura pode exercer dentro de uma empresa: ela define os limites, estabelece a coerência nos atos dos funcionários, dá aos colaboradores uma sensação de identidade, de pertencer a algo grande e serio, cria a motivação e ainda faz com que eles se comprometam com os interesses coletivos, minimizar a ambiguidade, além de estabelecer exatamente como as atividades devem ser exercidas. Mas quando o estresse e o sofrimento afligem os funcionários, todas essas funções que a cultura organizacional exerce são totalmente contrarias, e influenciam para que o clima da organização seja hostil.

Não há clima organizacional positivo se a empresa não investe na melhoria da QVT. Para isso, não são obrigatórios grandes investimentos. Um ambiente com pintura suave, realização de alguns eventos comemorativos, um envio de e-mail para quem está aniversariando, promoção de palestras de interesse geral dos colaboradores são algumas ações simples que agregam valor à vida pessoal e profissional de qualquer um.

Ao contrario da melhoria da qualidade de vida, o estresse e o sofrimento no trabalho levam os funcionários a terem uma percepção de que o clima organizacional da empresa é ruim. Em um clima organizacional ruim é visível à predominância da insatisfação dos funcionários por meio de alguns indicadores como, a falta de interesse com o trabalho, conflitos, presença de elevados índices de faltas não justificadas e alta rotatividade de pessoal.

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5 CONCLUSÃO

Com a elaboração desse texto conclui que o estresse e a insatisfação esta cada vez mais presente na vida dos trabalhadores, sejam eles da administração ou da produção. Foi entendido também que a qualidade de Vida no trabalho tem a ver essencialmente com a cultura organizacional. São fundamentalmente os valores, a filosofia da empresa, sua missão, o clima participativo, o gosto por pertencer a ela e as perspectivas concretas de desenvolvimento pessoal que criam a identificação empresa-empregado. E que um bom clima organizacional propicia liberdade, criatividade, o que contribui diretamente com o processo de inovação.

E para minimizar os efeitos geradores do estresse, o Gestor De Pessoas deve adotar politicas de motivação e satisfação que visem melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. Pequenos cuidados fazem toda a diferença na motivação das pessoas e consequentemente na geração de receitas para a empresa.

O trabalho trouxe uma enorme contribuição para minha vida profissional, me fazendo entender a importância da qualidade de vida na Gestão de Pessoas, em uma empresa com um grande numero de funcionários que apresentam sintomas de estresse.

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6 REFERÊNCIAS

BACCARO, Thais Accioly. Comunicação, Clima e Cultura Organizacional.

RAMPAZZO, Lisneia Aparecida; RICIERI, Marilucia. Psicologia Organizacional

e do Trabalho RH - Módulo II.

DUCCI, Larissa Z; OLIIVEIRA, Elisete A. Zanpronio. Gestão de Pessoas I

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