A análise dos demonstrativos contábeis para a tomada de decisão nas micro e pequenas empresas
Por: Juliana2017 • 1/5/2018 • 3.130 Palavras (13 Páginas) • 506 Visualizações
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- MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
- Empresas
Segundo Fabretti (2003, p.36), a empresa é uma entidade economicamente organizada, que se disponibilizando do seu capital e afazeres, produz ou faz circular seus bens ou proporciona serviços com a finalidade de lucro. Com isso, adquire personalidade para executar de forma jurídica seus direitos e obrigações. A empresa deve ter um local definitivo, na qual desempenhará seus direitos e responderá por suas obrigações.
A empresa sendo uma integração econômica na qual sua finalidade é o lucro torna-se essencial a utilização de ferramentas que aprimoram as oportunidades de sucesso da organização e assim alcance o lucro desejado, ou o reembolso do que foi investido, ou que pelo menos diminua as probabilidades de fracasso, ou que uma decisão errada possa atrasar seu prosseguimento.
Para que as metas sejam alcançadas as empresas contam com alguns recursos que advém de prestação de serviços e circulação de bens, de acordo com Fabretti (2003), a empresa contrata com ou sem um vinculo de emprego, para combinar o trabalho e adotar tecnologias e artifícios de comando competentes, ou seja, organizar de forma sutil as atividades econômicas, com o objetivo de produzir e circular bens ou prestar serviços, visando o lucro que foi investido.
Nesta relevância, a empresa aparece como uma maneira estruturada, ou seja, formada e administrada a fim de alcançar um determinado resultado, seja ele financeiro ou não, e isto sobrevém pelo meio do acordo dos diferentes que integram o processo de gestão empresarial.
Padoveze (2005), afirma que as empresas surgem a partir de investimentos nas operações necessárias para vender os produtos e serviços escolhidos. Nesta nova visão, para que haja os recursos necessários para que a empresa cresça e se desenvolva, são necessários investimentos que servirão como parâmetros iniciais da etapa financeira da empresa.
Ainda, segundo Padoveze (2005, P.3), “a finalidade da empresa é criar valor para seu dono”. Este valor é o lucro que o investidor tem como expectativa de se obter, ou ainda o preço pela ousadia que este está correndo ao aplicar seu capital de giro em uma determinada aquisição.
- Administração financeira e a contabilidade
Para Matarazzo (2008), a administração financeira tem como principal objetivo a maximização do patrimônio dos acionistas, já o papel do gestor financeiro é conduzir as decisões de investimentos e empréstimos a serem tomadas pelos administradores da empresa, e a função do contador é especial, pois ele é o principal responsável para fornecer as demonstrações financeiras aos seus acionistas ou sócios, diretores e gerentes, na qual transformarão esses dados em informações de demonstrações contábeis.
A administração financeira de uma empresa baseia-se especialmente em informações contábeis para se alcançar o resultado que procura, ou seja, as duas áreas relacionada, possuem uma relação inseparável, pois é com base nesses dados que a análise é feita, e com isso se tem a posição da empresa.
De acordo com Marion (2009), as atividades financeiras e contábeis estão constantemente interligadas. No entanto, nem sempre é fácil diferenciar a administração financeira da contabilidade. Em organizações de pequeno porte, o controller frequentemente ocupa a função financeira, já em empresas de grande porte, muitos contadores estão inteiramente envolvidas em varias atividades financeiras. Porem existe duas diferenças básicas entre a contabilidade e finanças: a primeira esta relacionada a tomada de decisões hábil, já a segunda esta ligada ao fluxo de caixa.
- Microempresas e empresas de pequeno porte
Segundo Chér (1991), existem vários fatores para se definir as pequenas e medias empresas, quando se têm muitas em um mesmo país, como no Brasil, permanecem certas incertezas sobre sua definição. No entanto, apenas limitados a determinados pontos de vista na quais órgãos posso definir o conceito de cada uma.
Conforme o mesmo autor Chér (1991, p.17), “para se conceituar as pequenas e médias empresas, determinadas variáveis são tradicionalmente empregadas, tais como mão de obra utilizada, capital reservado, faturamento, quantidade fabricada, etc.”.
O serviço de apoio as Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, apresenta classificações para micro e pequenas empresas, com base no número de empregados. Tais como:
Quadro 1: Classificação das MPEs segundo o número de empregados.
[pic 2]
Fonte: Sebrae – SP.
No entanto existem diferentes classificações para micro e pequenas empresas, fundamentadas em outros critérios segundo mencionado por Longenecker (1997, p.27), temos:
• Os Legisladores, por exemplo, podem eliminar as pequenas empresas de certas regulamentações definidas em lei, ou ainda,
• Uma companhia pode ser descrita como “pequena” quando confrontada com empresas maiores, mas “grande” quando comparada com empresas menores.
Um fator admirável que é distintivo destes sujeitos de empresa é que a tática geralmente é ordenada pelo seu administrador principal, que é também o dono. Por isso, na maioria dos acontecimentos, estas são companhias familiares, onde trabalha componentes de uma mesma família e que na maioria das vezes não tem acesso a métodos modernos de comando e projeto financeiro. O capital dessa empresa é composto por um único indivíduo ou por uma pequena equipe, e seu campo de intervenções que geralmente é o local (GOMES, 2004).
Conforme Raza (2008, p.16), “A falta de informações é o grande vilão nas pequenas empresas”. Ou seja, muitos empresários têm o capital e decidem montar um negócio sem se que conhecer os fatores que são necessários para o sucesso do mesmo, como o controle do seu capital, afinidade entre as despesas e receitas, os custos que dão seguimento ao negocio, entre outros.
- A contabilidade gerencial nas Micro e Pequenas Empresas
Iudícibus (1994, p.26), define a contabilidade como alvo principal para abastecer informação econômica relevante para que cada usuário possa tomar suas decisões e conseguir suas avaliações com confiança. A partir da contabilidade, o usuário possui conhecimentos para determinar seus valores, tomar decisões com a garantia
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