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A TOMADA DE DECISÃO NA MICRO E PEQUENA EMPRESA: O CONTEXTO DA MICRO E PEQUENA EMPRESA NA TOMADA DE DECISÃO

Por:   •  10/10/2018  •  3.701 Palavras (15 Páginas)  •  383 Visualizações

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3.1. O CONCEITO DE TOMADA DE DECISÃO ......10

3.2. AS PEQUENAS EMPRESAS E A INFORMAÇÃO CONTÁBIL 12

4. CONCLUSÃO 16

5. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA 17

- INTRODUÇÃO

O contexto da micro e pequena empresa e a tomada de decisão.

Ao iniciar os estudos sobre a Tomada de Decisão vamos perceber como o assunto está presente no dia a dia das pessoas. E principalmente no atual contexto da economia brasileira. Onde as micro e pequenas empresas são os “pilares”, pelos inúmeros empregos que geram, pela movimentação financeira no país por meio do varejo, pelos tributos pagos à União, Estados e Municípios.

Numa organização, a todo momento, uma decisão precisa ser tomada sempre que estamos diante de um problema que apresenta mais de uma alternativa de solução. Mesmo quando, para solucioná-lo, possuímos uma única opção a seguir, poderemos ter a alternativa de adotar ou não essa opção. Este processo de escolher o caminho mais adequado à empresa, naquela circunstância, também é conhecido como processo decisório.

Devido à sua importância para o sistema econômico brasileiro, torna-se extremamente preocupante o fato de que o índice de mortalidade das pequenas empresas brasileiras seja tão alto. De acordo com um levantamento feito pelo (SEBRAE 2010), (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 49,9% (quarenta e nove, nove por cento) das pequenas empresas brasileiras encerram suas atividades antes de completar dois anos de existência, 56,4% (cinquenta e seis, quatro por cento) conseguem se manter no mercado por até três anos, enquanto 59,9% (cinquenta e nove, nove por cento) fecham suas portas em quatro anos de atividades. Os principais motivos são a falta de estudo preliminar antes da escolha do negocio e a carência dos administradores e conhecer o negocio, falta de capital de giro e elevada carga tributária. No entanto, especialistas também culpam a burocracia. (CHEMIN apud MARION 2009, p. 5).

Se administrar é decidir, a continuidade de qualquer negocio depende das decisões tomadas pelos gestores, dos vários níveis organizacionais dentro das atividades de planejamento e controle (BIO, 1985; ASSAF NETO, 1997).

São inúmeras as implicações de uma tomada de decisão, segundo (MARIA CRISTINA, 2010) e a maior parte das consequências está normalmente fora do nosso alcance visual. Por isso é preciso ser cuidadoso, considerar não só o negocio mais tudo que o cerca. Principalmente é preciso agir em coletividade e competências multidisciplinares.

Entre as várias fontes existentes nas empresas, destaca-se a Contabilidade que, enquanto ciência responsável por todo o processo de mensuração, registro e comunicação dos fatos que envolvem a atividade empresarial (CARVALHO e NAKAGAWA, 2004), tem como principal função suprir de informação relevante os gestores, a fim de capacitá - los a alcançar os objetivos da organização com o uso eficiente de seus recursos (BEUREN, 2000). A Contabilidade possibilita à empresa coletar, processar e relatar informação para uma variedade de decisões operacionais e administrativas.

Beuren (2000) alerta que as abordagens funcionais da gestão da informação, tais como contabilidade, finanças, informática, etc., tenham dispersado a responsabilidade sobre a perspectiva conjunta de melhorar o volume, a qualidade e a tempestividade da geração e distribuição de informação aos diferentes tipos de usuários. Neste sentido, os contadores não podem esperar que um único conjunto padronizado de relatórios vá atender a todas as necessidades de informação dos funcionários e dos gerentes (ATKINSON et al., 2000), pois essas necessidades frequentemente diferem materialmente dos dados coletados nos registros contábeis (MEIGS, JOHNSON e MEIGS, 1977). Segundo Santos (1998), a existência de diferentes usuários com diferentes necessidades e preferências é um problema do qual a Contabilidade, em sua função de bem informar, não pode fugir, entretanto, na sua incapacidade de atender às especificações de cada tipo de usuário, acaba por optar pelo fornecimento de um conjunto básico de informações, que pressupõe ser útil para a maioria dos usuários.

Tomada de decisão, segundo Oliveira (2004), nada mais é do que a conversão das informações em ação, assim sendo, decisão é a ação tomada com base na apreciação de informações. Decidir é recomendar entre vários caminhos alternativos que levam a determinado resultado.

Visto no geral, um processo decisório pressupõe opções, nem sempre muito fáceis de fazer, como perdas e ganhos os prazos e os conflitos de valores. Por isso é importante tentar, de alguma forma, sistematizar um contexto, criar um cenário pelo menos próximo da realidade onde as possibilidades da decisão possam ser examinadas por todos os ângulos. Para isso, necessitam estar preparadas para eventuais modificações nos seus produtos ou serviços, desenvolvendo capacidades individuais e organizacionais, aumentando assim a habilidade de identificar e solucionar problemas, gerando um embasamento sólido para a tomada de decisões estratégicas, vitais para a sobrevivência das empresas (BORGES, 2000, p.1).

Diante dessa realidade alguns autores (NETTO, 1999; COÊLHO, 2001) comentam que a sobrevivência destas empresas pode ser obtida pela introdução de novos métodos de programação, controle e planejamento de custos.

Na abordagem desse assunto, em um ambiente globalizado cada vez mais competitivo, buscamos tomar decisões mais rápidas, coerentes e abrangentes. As decisões, normalmente, buscarão minimizar perdas, maximizar ganhos e criar uma situação em que, comparativamente, o gestor julgue que haverá sucesso entre o estado em que se encontra a organização e o estado em que irá encontrar-se, após implementar essa decisão.

A cada escolha que fazemos apostamos algo de nossas vidas e é preciso competência, calma e coragem para realizar essa ação. A essência das atividades administrativas é, fundamentalmente, um processo de tomada de decisão e este, por sua vez, uma atividade eminentemente humana.

Para Simon (1970), que desenvolveu importantes estudos sobre a tomada de decisão, o ato de decidir é essencialmente uma ação humana e comportamental. Ela envolve a seleção, consciente ou inconsciente, de determinadas ações entre aquelas que são fisicamente possíveis para o agente e para aquelas pessoas sobre as quais ele exerce influência e autoridade.

Diante

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