A RELAÇÃO FUNDAMENTAL ENTRE TEORIA E A PRÁTICA NO APRENDIZADO DA QUÍMICA
Por: Kleber.Oliveira • 28/6/2018 • 2.029 Palavras (9 Páginas) • 326 Visualizações
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GRÁFICO 1- Comparação do rendimento nos anos letivos de 2011 (semexperimentação) e 2012 (com experimentação)
GRÁFICO 1. As colunas em azul presentam os conceitos obtidos no ano de 2011 e as colunas em vermelho representam os conceitos btidosno ano de 2012. O Eixo y representa o conceito obtido (0 a 10) e o Eixo x o número de alunos. A tabela abaixo do gráfco indica o número de alunos/ano que obtiveram os conceitos indicados no Eixo y. Fonte: Romero (2013)[pic 1]
De acordo com os resultados obtidos pelo estudo, no ano de 2012, apenas 1 aluno não atingiu o aproveitamento mínimo. Em 2011, a porcentagem de
alunos com aproveitamento mínimo satisfatório era 90,63%, e essa porcentagem aumentou para 96,88% em 2012.
Outro estudo realizado nessa área indica que somente 58,6% dos 29
professores consultados, afirmam que fazem uso de atividades experimentais. Pontes (2008), autor desse estudo, relata que eles não realizam
as atividades experimentais porque as escolas não
dispõem de laboratório para tal fim. Outros, afirmam que não fazem porque a carga horária da
disciplina é pequena, quando comparada ao excesso de conteúdo teórico. E tem aqueles
professores que mesmo dispondo de todas as condições para exercitarem as práticas no
laboratório, não o fazem porque simplesmente não gostam de fazer experimentos.
2 Metodologia
O trabalho apresenta uma abordagem do que foi visto em teoria aplicados na prática laboratorial realizada na Instituição de ensino superior da UFERSA, campus Pau dos Ferros. Para isso são abordados alguns conceitos referentes aos experimentos ministrados nas aulas de Laboratório de Qúimica Geral. O quadro abaixo mostra os experimentos realizados durante o 1° semestre de 2017.
Experimentos
Assuntos relacionados
Densidade de sólidos e líquidos
Conceito de densidade, manuseio de vidrarias
Teste de chamas
Modelos atômicos
Indicadores ácido-base
Conceito de pH
3 Resultados e Discussões
Este esperimento foi o primeiro a ser realizado. A prática simples permitiu a identificação dos materiais com base na densidade absoluta. Esta é uma propriedade específca, ou seja, cada substância pura tem uma densidade própria,
que a identifca e a diferencia das outras substâncias. Algumas susbstâncias compostas também podem ser identificadas por possuirem valores tabelados.
O teste de chamas possibilitou o aprendizado da teoria de E. Rutherford. Este descobriu o núcleo e propôs a base para a estrutura atômica moderna através de seu experimento do desvio da partícula alfa. Para Rutherford, os átomos são compostos de duas partes: o núcleo e a parte extra nuclear. Seus experimentos provaram que o átomo é amplamente vazio e que possui um corpo altamente carregado positivamente em seu centro chamado núcleo. O núcleo central é carregado positivamente e os elétrons, com carga negativa, revolvem ao redor do núcleo. A falha do modelo de Rutherford é mostrada pela teoria do eletromagnetismo, de que toda partícula com carga elétrica submetida a uma aceleração origina a emissão de uma onda eletromagnética. O elétron em seu movimento orbital está submetido a uma aceleração centrípeta e, portanto, emitirá energia na forma de onda eletromagnética.
Então Niels Bohr se contrapôs a ideia de Rutherford afirmando que a emissão, pelo Princípio da conservação da energia, faria com que o elétron perdesse energia cinética e potencial, caindo progressivamente sobre o núcleo, fato que não ocorre na prática. Dois anos depois de Rutherford ter lançado sua proposta, Niels Bohr tentou resolver o aparente paradoxo analisando a estrutura atômica utilizando a Teoria quântica da energia, o qual havia sido desenvolvido por Max Plank, em 1900.
Conceito de Bohr: Os elétrons estão distribuídos em camadas ao redor do núcleo. Existem 7 camadas eletrônicas, representadas pelas letras maiúsculas: K, L, M, N, O, P e Q. À medida que as camadas se afastam do núcleo, aumenta a energia dos elétrons nelas localizados. As camadas da eletrosfera representam os níveis de energia da eletrosfera. Assim, as camadas K, L, M, N, O, P e Q constituem os 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis de energia, respectivamente. A partir dessa descrição, é fácil deixar-se induzir por uma concepção de um modelo que lembra a órbita de um planeta, com elétrons orbitando ao redor do "núcleo-sol".
No laboratório foi visto o teste de chamas que se aplica a teoria de Bohr, nele ocorrem interações atômicas através dos níveis e subníveis de energia quantizada de um átomo. Observa-se que quando um elétron recebe energia ele salta para uma orbita mais externa. E a quantidade pacote de energia absorvida e bem definida (quantum) que é equivalente à diferença energética entre as camadas. E quando um elétron está no estado excitado ele volta para a sua orbita estacionaria liberando energia na forma de ondas eletromagnéticas (luz) de frequência característica do elemento desse átomo.
A utilização de indicadores visuais na identifcação do caráter ácido, básico ou neutro de uma substância é antiga. Há indícios que essa prática foi iniciada no século XVIII por Robert Boyle. Ao preparar um licor de extrato de violeta, Boyle observou que o licor tornava-se vermelho em soluções ácidas e verde em soluções básicas. A partir desse momento, outros pesquisadores como Bergman e Lewis também utilizaram indicadores visuais à base de plantas (MOREIRA, 2013). A utilização de indicadores desse tipo em sala de aula atrai a atenção dos alunos, uma vez que substeâncias do dia-a-dia, por exemplo o caldo do feijão preto, muda de cor em contato com outras substâncias devido ao fato de haver mudança de pH do meio.
Observou-se que as aulas de laboratório envolvem os alunos na prática e que estes ficam concentrados para executar as atividades propostas pela professora. As aulas sempre seguem um roteiro, também observado por Trevisan (2008) em seu
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