Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

A Mídia é o Quarto Poder

Por:   •  28/4/2018  •  1.704 Palavras (7 Páginas)  •  384 Visualizações

Página 1 de 7

...

da velha classe política reafirmar o controle do país - e escapar da prisão.

Minha opinião: O texto tem como objetivo principal, informar o leitor sobre a situação política brasileira atual. A cobertura do NYT é importante, não apenas como formadora de opinião nos Estados Unidos (a posição política do país é de “neutralidade”), como também, pela viagem de Dilma Rousseff ao país em que acabou buscando apoio (há quem diga que o país pode demonstrar interesse na situação atual, assim como demonstraram no golpe de 1964). Percebe-se também que o jornal enfatiza os problemas de corrupção no cenário político brasileiro, não apontando explicitamente defesas partidárias (apesar de não poupar críticas em relação à gestão da presidente), mas mostrando que em ambos os lados (esquerda e direita), pode-se observar comportamentos que devem ser reavaliados com maior seriedade.

2ª Manchete: Carta Capital

Entenda os próximos passos do impeachment contra Dilma Rousseff

A Câmara dos Deputados autorizou neste domingo (17/04) a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. A decisão, no entanto, não significa que Dilma tenha de deixar o Palácio do Planalto imediatamente.

Conforme definido pelo Supremo Tribunal Federal, depois da votação na Câmara, caberá ao Senado definir se há razões para a continuidade da ação, o que deve acontecer em cerca de um mês. O pedido de impeachment será enviado na segunda-feira (18/04) ao Senado, que é composto por 81 integrantes. A previsão é que a denúncia seja lida em plenário na Casa no dia 19 de abril.

A partir de então, o Senado terá de criar uma comissão especial com 21 participantes para analisar o caso. Dentro de 48 a comissão deve definir presidente e relator. A comissão tem dez dias úteis para apresentar um parecer admitindo ou não a abertura do processo de impeachment.

Se o Senado validar a moção de impeachment, Dilma será afastada provisoriamente de suas funções durante um período máximo de 180 dias para dar lugar ao julgamento propriamente dito. A presidenta seria substituída pelo vice-presidente da República Michel Temer.

Depois desse período de 180 dias, a comissão entrega um parecer no qual decide se a presidenta deve ou não continuar no cargo. Dilma, então, se torna ré na chamada produção do juízo de pronúncia, que é votado pela comissão e depois em plenário.

A sessão final do processo acontece no plenário do Senado, sob a direção do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Para condenar a presidenta e destituí-la definitivamente do cargo, são necessários dois terços dos votos do Senado (54 de um total de 81). Caso contrário, ela reassume imediatamente suas funções.

Minha opinião: A reportagem também busca informar o leitor a respeito da situação política brasileira atual. Apesar de ser uma revista com posicionamentos característicos de esquerda, a Carta Capital manteve-se neutra em suas proposições bastante precisas e detalhadas, visando apenas abordar questões de interesse público para o melhor entendimento deste (sem influenciar em suas condutas políticas).

Mídia:

O papel da mídia em um processo como esse é (ou deveria ser) basicamente informar os leitores. Porém, cada meio de comunicação em massa usa de seus diversos artifícios (como termos de fácil convencimento, proposições falaciosas, dados hiperbólicos, etc.) para persuadir aqueles que as usufruem. Expondo seus pontos de vista de forma clara e objetiva, ou mantendo uma postura mais centrada, deixando certos argumentos implícitos, acabam facilmente manipulando aqueles que não possuem senso crítico, podendo resultar em “falhas de comunicação” e podendo auxiliar na pluralização de analfabetos políticos.

Tem-se alguns exemplos como: abordagem repetitiva de um mesmo assunto (muitas vezes expondo apenas um ponto de vista específico) em um telejornal, a escolha de imagens sugestivas para tratar de assuntos considerados “polêmicos” e de imagens mais brandas para tratar de assuntos “aceitáveis”, impondo diversos tabus, etc.

Exemplo 1: A repressão aos meios de comunicação independentes é uma característica do estilo de governo do presidente russo, Vladimir Putin. Durante a preparação para as Olimpíadas de Inverno de Sochi, realizadas em fevereiro de 2014, um canal da oposição passou a sofrer ameaças de fechamento depois de fazer uma enquete, na véspera do aniversário dos 70 anos do cerco a Leningrado, perguntando aos telespectadores se a cidade deveria ter se rendido para evitar a morte de milhares de pessoas.

Exemplo 2: A Revolução Francesa foi um importante marco histórico da transição do mundo para a idade contemporânea e para a sociedade capitalista baseada na economia de mercado. Na época da Revolução, o jornalismo lutava pelos direitos humanos (“Liberdade, Igualdade e Fraternidade”), enquanto a aristocracia era destituída, as monarquias tinham seu fim e o sistema absolutista era abolido. Com a desconstrução do poder instituído pela Igreja, o aparecimento do jornalismo tornou-se ainda mais marcante, pois passou a ser praticado pelos ditos intelectuais, que tinham como objetivo denunciar os abusos políticos e militares da época, além de buscarem dar um ritmo acelerado aos acontecimentos.

Exemplo 3: Em 1964, a

...

Baixar como  txt (10.6 Kb)   pdf (53.3 Kb)   docx (15.2 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no Essays.club