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Ética Empresarial Pragmatismo da Ética Empresarial

Por:   •  15/5/2018  •  1.706 Palavras (7 Páginas)  •  347 Visualizações

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Em suma, esta postura ética pode se resumir em pontos genéricos:

- Uma melhor relação com os seus colaboradores;

- Uma melhor relação com os seus fornecedores;

- Uma melhor relação com os seus acionistas;

- Uma melhor relação com os seus consumidores;

- Uma melhor relação com os restantes intervenientes com a relação empresarial.

3. Comente o texto: “Não dás da tua fortuna ao seres generoso com o pobre, tu dás aquilo que lhe pertence. Porque aquilo que te atribuis a ti, foi dado em comum para o uso de todos. A terra foi dada a todos, e não apenas aos ricos” Sto. Ambrósio De Nabuthe, c. 12, n. 53, PL 14, 747.

Esta passagem litúrgica bem como outras existentes em livros com caris religioso, têm o objetivo de fomentar e desenvolver a partilha entre os pares, ou seja é defendida a teoria de que a “sorte” é resultado da conciliação de factos, alguns deles não controláveis pelo ser humano (exemplo: condições climatéricas) devem-se a influencias de um ser dito superior (Deus).

Segundo o autor do artigo “a questão da ética em qualquer tema, em particular na empresa, parte de uma questão de fins. Quem faz da empresa a finalidade da sua vida, quem se entrega aos bens que tem e aos negócios que realiza, nunca será maior que a fatura que assina. Para ser ético é preciso colocar a empresa no quadro mais vasto da vida, da nossa vida.”

Esta citação vem de encontro ao texto de Santo Ambrósio, onde vem dar força á questão de partilha e bem comum, é vantajoso para todos, pois os fatores são contínuos e não estáticos, ou seja, “o que é hoje, pode não o ser amanhã”. No mundo dos negócios e da nossa vida, podemos estar numa fase boa e poder partilhar, ou podemos estar numa fase menos boa e com necessidade de colaboração de outros.

4. Para a próxima reunião de quadros o seu chefe pede-lhe uma ajuda na preparação da sua intervenção de fundo com o tema: “há́ certas coisas que esta empresa nunca fará!”

Este tema leva-nos para os limites da ética, onde ela regula o que é ou não aceitável. Olhando para o artigo “Como sabemos da análise teórica, cada virtude tem dois vícios opostos, um por excesso, outro por defeito.”

Este dilema de não infringir o limite do excesso, pode ser complicado, pois carece da necessidade da existência de um manual de conduta interna o mais completo possível, para precaver qualquer excesso nas relações pessoais e interpessoais.

“Para se ser ético, a primeira condição é querer. Claro que nem todos os que querem o são. Mas os que não querem nunca são. Querer significa pôr os meios, fazer esforço, orientar seriamente a sua vida. Não se trata de uma vaga aspiração poética e retórica, mas de um empenhamento ativo. No meio difícil dos negócios é preciso querer muito para conseguir ganhar. Também é preciso querer muito para conseguir ser ético.”

Segundo a ética exige atenção, os intervenientes neste processo têm de estar conscientes destas situações e bastante atentos para que as pessoas que no fundo é o que constituem a empresa não terem atitudes que vão contra aos princípios da ética.

Para a preparação desta intervenção devem ser abordados quais os limites e critérios éticos aceitáveis. “O propósito deve ser criar relações éticas, ter uma carreira ética, com objetivos elevados e atenção aos outros, ter uma vida ética de contactos, de amizades. Criar uma empresa ética, uma comunidade em que todos se sintam bem e integrados pode ser um instrumento precioso para este esforço. Este é o elemento da virtude que guia as decisões particulares. A ética, tal como a saúde, é uma questão de vida e não tanto de atos isolados. A vida é composta de atos, claros, mas o sentido destes advém da história em que de fazer exercício, ter cuidado com a alimentação, visitar regularmente o médico. Na ética é igual.”

Cumprindo os critérios definidos pela empresa, esta nunca entrará numa situação de rutura com os seus fundamentos já pré-estabelecidos, desta forma não sentirá que existiram coisas para as quais não concorda um dia realizar.

5. Comente o texto: “O objetivo [da empresa] não é simplesmente o lucro, mas sim a própria existência da empresa como comunidade de homens que, de diverso modo, procuram a satisfação das suas necessidades fundamentais e constituem um grupo especial ao serviço de toda a sociedade. O lucro é um regulador da vida da empresa, mas não o único; a ele se deve associar a consideração de outros fatores humanos e morais que, a longo prazo, são igualmente essenciais para a vida da empresa”. João Paulo II (1991), Encíclica Centesimus Annus) no 35.

Como já abordado na análise do artigo bem como nas questões acima, a obtenção do lucro tem de ser pesada os prós e contras na obtenção do mesmo, pois nem todos os fins justificam os meios e a obtenção de lucro desmedido pode levar a incongruências da ética.

Pois uma organização é um conjunto de pessoas que dão origem ás empresas, que têm como mercado o público com valores e crenças que têm de ser respeita acima dos objetivos e metas estabelecidos.

Como diz o autor “A ética empresarial em poucas linhas. Em si, e em abstrato, a empresa e o ganho

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