O Imperio Romano

...

Teodósio foi o imperador que finalmente oficializou o cristianismo e, em 395, dividiu o Império Romano em dois: o do Oriente, que tinha como capital Constantinopla; e o do Ocidente, cuja capital era Roma. Ao final de seu governo, os bárbaros conseguiram se infiltrar por todo o Império, o que culminou nas invasões e na queda definitiva do Império Ocidental, em 476, quando a tribo dos hérulos, chefiada por Odoacro, derrubou o último imperador romano, Rômulo Augusto.

Algumas características marcaram a crise e decadência do Império Romano do Ocidente. Entre elas as mais importantes são: o imperialismo romano e as guerras civis internas, a anarquia militar, a crise do escravismo, o crescimento do cristianismo pelo Império, a crise econômica e a volta para uma economia rural de subsistência e por fim, as invasões bárbaras. Com esse conjunto de fatores, o Império Romano do Ocidente chegou ao fim em 476 d.C. Porém, de acordo com a leitura de muitos historiadores, o Império Romano só chegou de fato ao seu fim em 1453, com a tomada de Constantinopla pelos turcos-otomanos.

Os elementos da cultura romana

Literatura

A instalação do Império, que encerrou a fase republicana, influenciou profundamente a atividade literária. Os limites à liberdade pública, com maior controle e centralização, levaram a prosa ao declínio, ao mesmo tempo que a poesia ascendeu fortemente. Foi Mecenas, amigo íntimo de Augusto, quem conseguiu reunir talentosos intelectuais, estimulando e financiando seus trabalhos, permitindo um esplendor que justifica o título de século de ouro dado ao período.

Como exemplo, o apoio de Virgílio permitiu a publicação de grandes obras poéticas do período como as Bucólicas e as Geórgicas. A Eneida, que foi publicada somente após a morte de Virgílio, era uma combinação de ficção e realidade, aproveitando-se das tradições lendárias e da história. Inspirada na Ilíada e na Odisséia de Homero, firmou-se como o grande poema da civilização romana. Nesse período destacaram-se também Tito Lívio, autor da História de Roma, e Ovídio, autor da Arte de amar, entre outros.

Arquitetura

A arquitetura romana celebrizou-se pela grandiosidade de suas obras: aquedutos, estradas e muralhas, que sobreviveram ao tempo. O aqueduto, por exemplo, mostra a perícia romana em obras públicas, fazendo do arco um importante destaque em sua arquitetura:

[pic 1]

Religião

Em Roma, a religião dominante era politeísta, na medida em que se inspirava na religião grega, adaptada, porém, às condições de vida dos romanos. Suas principais divindades eram: Júpiter (Zeus), principal deus romano; Juno (Hera), protetora da família; Diana (Artêmis), deusa da caça; Baco (Dioniso), deus do vinho, Vênus (Afrodite), deusa da beleza.

Conclusão

Através da pesquisa que este trabalho proporcionou, pode-se aprender as principais configurações do período imperial de Roma, tanto no Alto Império como no Baixo Império. Pode-se compreender como cada um dos principais imperadores desse período agiram durante seus reinados contribuindo para o controle ou descontrole político. A investigação de alguns dos principais elementos da cultura romana serviu para ver um pouco da grande civilização que foi a civilização romana.

Bibliografia

SANTIAGO, Emerson. Império Romano. InfoEscola: navegando e aprendendo. Disponível em: .

VICENTINO, Cláudio. História Geral. Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2006.