O Império romano bastante conhecido por seus polêmicos e grandiosos imperadores
Por: Rodrigo.Claudino • 4/12/2018 • 3.697 Palavras (15 Páginas) • 346 Visualizações
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[pic 5]http://www.uel.br/cce/mat/geometrica/php/dg/dg_8t.php
1 chave. É aparte superior onde o arco se deixa ou trava a estrutura, nas abóboras é a parte onde os arcos se cruzam.
2 Aduelas. É um bloco em cunha que componho a parte curva do arco.
3 Extradorsos. É a face exterior e convexa só arco.
4 imposta. É o bloco superior do pilar que separa a parte curva do pé-direito.
5 Intradorso. Face interior e côncava do arco.
6 flecha. É a dimensão que se prolonga desde a linha de arranque até a face interior da chave.
7 luz. É a largura do vão do arco.
8 contraforte. Muro que suporta a impulsão do arco. Caso não exista o muro, ele pode ser substituído por outro arco.
Como exemplo de construção utilizando-se de arco, podemos citar o arco de Constantino. Localizado em Roma, ele fica bem próximo ao coliseu, porém não teve seu brilho ofuscado por ele como as demais edificações do entorno. Esse monumento foi uma homenagem a Constantino após vencer a batalha da ponte Milvia em 312 d.C. ele foi feito do aproveitamento de peças de outros monumentos, e acaba misturando elementos representativos de outros imperadores romanos como Trajano e Adriano. Sua estrutura se beneficia de três grandes vãos que dão origem aos arcos. Ele é um dos três arcos triunfais de Roma, junto com o Arco de Tito e o Arco de Sptìmio Severo.
[pic 6]https://hojeconhecemos.com/2011/08/07/do-arco-de-constantino-roma-italia/
Estradas
Os romanos foram praticamente pioneiros nessa técnica, com uma forte influência etrusca eles dominavam a arte da pavimentação como ninguém. O transporte terrestre daquela época só era possível a cavalo ou a pé, então com o intuito de expandir o território conquistado por Roma o imperador designou aos seus engenheiros a inovadora tarefa de projetar e construir estradas. Os engenheiros romanos utilizavam um aparelho chamado croma, para alinhar o ponto de partida ao ponto de chegada. As principais características de suas estradas eram que elas não faziam curvas e sempre seguiam em um ângulo reto. Primero eles cavavam uma trincheira e a enchia de areia e pedras, depois vinha uma camada de cascalho misturada a argila ou a argamassa e por últimas pedras no formato redondo que possibilitavam a drenagem da agua.
Um ótimo exemplo de estrada romana, é a Via Ápia que foi construída em 312a.C. ela recebeu esse nome em homenagem ao político Apío Claudio Cego que deu total apoio a sua construção. Inicialmente ela teve 212km construídos, que ligava Roma até Cápua. Seu objetivo inicial era possibilitar a passagem de comerciantes e principalmente tropas do exército romano. Por ser a primeira estrada deste porte construída na Europa, ela acabou se tornando uma das principais daquela região, nos dias de hoje ela chega ao longo de sua extensão a aproximadamente 600 quilômetros que vai da capital Roma até a cidade de Brindisi.
[pic 7]http://www.janelaitalia.com/roma-um-passeio-pela-via-appia/
Abóboda
Antes da utilização desta técnica, os construtores daquela época tinham uma enorme dificuldade em projetar coberturas que conseguissem ter o peso distribuídos ao longo das suas colunas. Os gregos que não tinham o domínio do arco, resolviam esse problema usando um número exagerado de colunas para a sustentação do teto, mas como os romanos dominavam essa técnica e davam mais importância para a estética interna das construções, eles usavam arcos e abóbodas para a sustentação da cobertura, assim deixando mais livre o os espaços internos. A abóboda nada mais é que, dois ou mais arcos entrelaçados em um ponto, e ela trabalha da mesma forma que o arco, distribuindo a tensão em pontos estratégicos da própria cobertura, assim não se tinha a necessidade de paredes com grandes espessuras ou de inúmeras colunas pra a sustentação. Existe vários tipos diferentes de abóbodas, mas todas elas tem a mesma finalidade, vencer grandes vãos utilizando poucos matériais. Entre os principais tipos de abóbodas estão a abóboda de barril, abóboda de aresta, abóboda em leque, abóboda com vigas, entre outras.
Quando se trata de abóbodas não podemos deixar de falar do impressionante Panteão, ele foi construído em 27 a.C., para os deuses romanos durante o reinado do imperador Augustos, e está praticamente intacto até hoje. Oque mais impressiona os engenheiros é a sua cúpula que faz a cobertura de um vão de 42m. construída com o concreto da época, ela pesa aproximadamente 5000 toneladas e tem como suporte 8 abóbodas de berço. Outra característica marcante do Panteão é a abertura que ele tem no ponto central de sua cúpula, com 8,2m de diâmetro ela permite que a luz do sol penetre dentro do espaço interno realçando e valorizando o interior deste monumento que é sem dúvidas único.
[pic 8]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pante%C3%A3o_(Roma)
[pic 9]http://engenhariacivildauesc.blogspot.com.br/2011/07/as-madeiras-do-panteao-de-roma.html
Opus caementicium
Era inicialmente a técnica que os romanos utilizavam para a construções de paredes e muros, funcionava mais ou menos parecido com a nossa alvenaria moderna. Eles usavam um material chamado Pozolana que era uma espécie de cola vulcânica, em seguida misturava-o com cal, agua, areia, cascalho e diversos tipos de pedras, que enquanto tivesse húmida poderia se moldada em qualquer formato, porem quando seca chegava ao resultado de uma parede rígida e resistente como por exemplo a feita de blocos de pedras. o que davam a eles a chance de construírem mesmo dentro da agua . Os antigos romanos sempre foram povo que buscava o exagero e a grandeza, e as construções que utilizavam Opus caementicium lhes proporcionavam isso, pois suas superfícies eram revestidas de pedras e outros materiais que chamavam atenção de que a admirava.
[pic 10]http://seordelbiombo.blogspot.com.br/2014/10/el-opus-caementicium-romano.html
colunas
Embora não seja tão importante quanto eram para os Gregos, as colunas também eram comumente utilizadas pelos
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