SACOLAS PLÁSTICAS E O MEIO AMBIENTE: UMA RELAÇÃO POSSÍVEL?
Por: Lidieisa • 9/3/2018 • 3.118 Palavras (13 Páginas) • 311 Visualizações
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Quando falamos em sacolas plásticas abrimos um debate com muitos aspectos para serem observados em relação ao meio ambiente. O uso exagerado e inconsciente são aspectos negativos, mas por outro lado, a sua facilidade e praticidade as fazem serem úteis na vida cotidiana.
Por isso, no desenvolver deste trabalho realizamos pesquisas e apresentaremos possíveis questionamentos e soluções para melhorar e obter ainda mais uma boa relação entre sacolas plásticas e o meio ambiente.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 INFORMAÇÕES GERAIS
O projeto de pesquisa foi iniciado em março de 2014, com a realização de pesquisa bibliográfica relativa ao assunto do projeto na internet. O término do projeto está previsto para o mês de novembro de 2014. O público escolhido para a pesquisa de campo foi amplo, entre doze e oitenta e um anos, uma vez que todas as pessoas têm contato com as sacolas plásticas.
A pesquisa pode ser classificada como aplicada, já que tem por objetivo gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos (GIL, 1999). Pode ser classificada também como in situ, já que envolve interesses locais. Envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento (GIL, 1999).
Este estudo também se qualifica como de levantamento, porque envolve a interrogação direta das pessoas, a partir de questionários ou entrevistas, podendo se tratar de um censo ou usar uma amostra representativa da população (SOUZA et al., 2011) Ao mesmo tempo, o estudo pode ser classificado como uma pesquisa bibliográfica, pois é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral (VERGARA, 2005).
Será um estudo baseado em uma pesquisa exploratória, pois busca proporcionar melhor familiaridade com o problema e baseia-se em levantamento de dados a partir de material bibliográfico e entrevistas (RODRIGUES, 2007). Mas também em uma pesquisa explicativa, pois visa explicar, analisar e avaliar os fatores que contribuem para a ocorrência dos fenômenos.
2.2 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE PESQUISA
Para a realização da pesquisa foram coletados dados a partir de pesquisas de campo (questionários) de pessoas de variadas idades, para apreender o conhecimento que têm acerca do assunto, inteirar-se do que fazem com as sacolas e saber, em média, a quantidade que utilizam.
Para pesquisas bibliográficas, foi usado o site de buscas Google, sendo que para as buscas foram utilizadas as palavras-chaves sacolas plásticas, meio ambiente, impacto ambiental, sacolas biodegradáveis, sacolas oxibiodegradáveis, utilização das sacolas em diferentes países, pós-consumo, polímeros.
2.3 análise e interpretação de dados
A análise dos dados foi feita a partir da comparação, sob aspectos qualitativos e quantitativos, entre os polímeros utilizados na fabricação das sacolas plásticas.
Já a análise dos dados coletados a partir do questionário será apresentada em gráficos com análise das autoras sobre o resultado obtido.
3 CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA
3.1 SACOLAS PLÁSTICAS
As sacolas de plásticos são apenas um dos muitos produtos que podem ser feitos de polietileno. Os sacos plásticos são feitos de três tipos de polietileno: polietileno de alta densidade (PEAD), polietileno de baixa densidade (PEBD) e polietileno de baixa densidade linear (PEBDL). O plástico é criado por um processo chamado Ziegler-Natta da polimerização de vinil, em homenagem a dois homens que criaram o processo e ganharam um prêmio Nobel por seus esforços. Infelizmente, gases causadores do efeito estufa e substâncias cancerígenas são liberados na atmosfera quando eteno e polietileno são criados. Estas substâncias cancerígenas são perigosas para humanos e animais que respiram o ar tóxico. (Leonardo Nascimento, 2012)
3.2 SACOLAS BIODEGRADÁVEIS
Uma substância só é considerada biodegradável se os microrganismos presentes no meio ambiente forem capazes de convertê-la em substâncias mais simples, existentes naturalmente em nosso meio. Plásticos oferecidos como biodegradáveis estão comercialmente disponíveis há mais de 20 anos, tendo sido idealizados especificamente para lidar com a questão da persistência de produtos plásticos descartados no ambiente, em aterros sanitários, locais de compostagem ou, de forma inapropriada, como lixo nos cursos d'água e oceanos. Os plásticos considerados biodegradáveis foram desenvolvidos segundo três tipos principais. As sacolas biodegradáveis são feitas de diversos materiais como o amido de mandioca, milho ou batata, além das que usam proteínas, celulose e óleos vegetais. Segundo pesquisadores, o material resultante se deteriora pela ação de micro-organismos em contato com o solo em um período de 40 a 120 dias. De acordo com o artigo História do Plástico, postado em “www.nossofuturoroubado.com.br”, acesso em 06/08/2014, os termoplásticos, que, sob pressão e calor, passam por uma transformação física, não sofrem mutação em sua estrutura química, e se tornam reversíveis, isto é, podem ser reaproveitados em novas moldagens.
3.3 SACOLAS OXIBIODEGRADÁVEIS
Outro tipo disponível no mercado há alguns anos que utiliza como matérias-primas poliolefinas tradicionais, cadeias entrelaçadas e cruzadas de hidrocarbonetos simples (polietileno, polipropileno, poliestireno), onde é adicionado um catalisador que acelera a oxidação do polímero, fazendo com que ele se quebre em moléculas menores que, diferentemente do polímero base, são passíveis de ser umedecidas por água, segundo informações do fabricante. Esses fragmentos que se tornam menores ficam então disponíveis para os micro-organismos sob a forma de uma fonte de energia ou alimento. É a esse tipo de produto que se dá o nome de plásticos oxibiodegradáveis (OBPs). É necessário que uma propriedade dos hidrocarbonetos seja a insolubilidade em água e, outra, de não poder ser umedecidos por água. O processo de degradação se inicia com a combinação qualquer de luz, calor e estresse, que agem como catalisadores e aceleram a velocidade de decomposição. Demoram menos tempo para se decompor nos aterros, cerca de 18 meses; gera economia, pois tem menor custo
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