Resumo do Livro o Empreendedor Viável
Por: Lidieisa • 15/3/2018 • 2.471 Palavras (10 Páginas) • 361 Visualizações
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globalmente; mas desenvolvendo mentores regionais; reconhecendo o valor das relações PEER-TO-PEER; personalizando pares, medindo resultados e elevando o acesso; começando desde cedo
Capitulo 2: Do Modelo ao Famigerado Plano de Negócios
Muito se fala hoje em dia em modelo de negócio. Exércitos de jovens empreendedores esboçam novos e revolucionários modelos de novas empresas, produtos, serviços e soluções, em busca de sócios, parceiros ou investidores para tirar suas ideias do lugar e transformá-las na próxima grande startup.
Entretanto, embora, para efeitos de concorrência em premiações de startup, concursos, pitches e eventos com investidores, o modelo e algum protótipo do produto e serviço pareçam ser suficientes, a carência de um plano ou estratégia transforma potenciais bons negócios em fiascos e cases atrapalhados de gestão e administração, uma vez que modelos são colocados em operação.
Um empreendedor viável é precavido e, como todo empresário que age desse modo, possui um mínimo planejamento em relação a seus próximos passos, assim como está minimamente preparado para reagir a falhas, imperfeições e mesmo mudanças completas de cenário durante a aplicação e desenvolvimento do modelo de negócio proposto.
As etapas de criação e desenvolvimento de modelos de negócio e empresas nascentes hoje são claras, mais empreendedores ainda esperam por seus badges – querem juntar apenas o maior número possível de medalhas, as quais acreditam ser a razão de se botar em prática um modelo idealizado.
Enquanto tivermos uma cultura na qual o empreendedorismo é apenas a opção mais “rápida” em contraposição a um emprego em uma multinacional, não caminharemos com tanta rapidez quanto sugere o script. Ressaltamos mais uma vez nosso conceito MVE você está realmente preparado para se tornar um empreendedor viável? Ou melhor, depois desta fase de empreendimento, você está disposto a se tornar um empresário? Ter uma empresa com CNPJ, enfrentar a burocracia, correr riscos trabalhistas, recolher imposto? Não queremos parecer pessimistas - e não somos –queremos somente alertar que o caminho para se tornar um MVE não é fácil, mais a realização como empresário e empreendedor é algo que em geral compensa as agruras do caminho para chegar lá.
Comecemos repensando os objetivos propostos pela maioria dos modelos apresentados hoje em competições de startups e empreendedores. Qual o objetivo deles? Se colocarmos a coisa em panos limpos, descobrimos que a maioria tem como fim o recebimento de um investimento ou aporte, e não a criação de uma empresa sustentável e lucrativa.
Startups com objetivos claros e modelos que facilmente se convertem em planos de negócio sustentáveis e eficazes possuem hoje uma oportunidade adicional junto a investidores - anjo proporcionam a essas empresas saltos em algumas etapas de seu desenvolvimento, porém é ainda que “o mar não estivesse para peixe”, tais empresas provavelmente prosperarem de igual modo, levando mais tempo até alcança seus objetivos.
Colecionar formação, defende Wagner, não produz necessariamente bons empreendedores. “ É a diferença entre ganhar dinheiro e fazer dinheiro”. Para ganhar dinheiro, segundo ele, uma boa formação, com acúmulo de títulos e experiências diversas, acaba levando a uma boa posição no mercado. “Você estuda, memoriza técnicas, envia currículos e faz entrevistas e com um pouco de persistência arruma um bom emprego”, diz.
Para “fazer dinheiro” é necessário desconstruir tudo aquilo que se viveu e se aprendeu, desenvolvendo técnicas próprias e criando algo “fora da caixa”.
Convenhamos, não é à toa que o modelo de bootstrapping não é tão popular quanto outras formas de alavancagem e ganho de escala em startups. A simples ideia de comprometer todas as economias em busca de resultados apavora a maioria dos empreendedores. O termo booststrapping remonta a um acessório criado do século XIX, e conhecido até hoje, para auxiliar pessoas a vestir botas e sapatos sem auxílio externo. No campo do empreendedorismo, a metáfora sugere uma empresa montada a partir de recursos e finanças dos próprios fundadores.
Se você tem uma boa ideia e agora “só precisa de investimento”, comece pensando que sua ideia pode não ser tão boa quanto parece. Se uma startup só gera resultado mediante o investimento de milhões, ela passa a ferir o seu próprio conceito. Os pesados investimentos de milhões, ela passa a ferir o seu próprio conceito. Os pesados investimentos são, em geral, de capital humano e intelectual, promovendo inovações e modelos escaláveis de investimento relativamente baixo e fácil reprodução. Em outras palavras, se o seu modelo pode produzir um milhão a cada mil reais investidos.
Um caso bastante conhecido, principalmente entre desenvolvedores de web e programadores, é o da startup americana Github, uma espécie de rede social e de compartilhamento para programadores. A rede se fez a partir do voluntarioso esforço de seus fundadores, que chegaram até mesmo até mesmo a dispensar o ingresso de capital – anjo e investidores.
Modelos de negócios mudam com rapidez em startups e muitas vezes, ao final de betas e protótipos, se mostram diametralmente diferentes da proposta original. Segundo a visão de um dos maiores investidores desse mercado, Ron Conway é totalmente alinhada com nossa visão relacionada ao MVE.
Outros famosos investidores costumam destrinchar o “perfil social” dos fundadores das startups nas quais planejam investir. É esse caso de Chris Dexon, cofundador da Hunch e investidor de empresas como Skype e Milo. Dixon costuma buscar informações a respeito dos fundadores nas redes, construindo seu perfil social a partir de informações de amigos, conhecidos, colegas e antigos empregadores. “ o ambiente muda, você descobre falhas em seu conceito original, e bons empreendedores sabem se adaptar ás mudanças. A única maneira de você saber isso é entendendo a paixão e coragem das pessoas envolvidas”
Como se torna um empreendedor viável? Como constatar que você já é de fato um empreendedor viável? O que é por definição um empreendedor viável? Vejamos algumas análises.
Já sabemos que a maioria dos investidores demonstra interesse por modelo de negócio, e esse quesito parece estar sendo cumprido, ao menos na maioria dos casos. Entretanto, bons pitches e MVPs vêm sendo constantemente deixados de lado, ás vezes em favor de modelos de negócio pouco inovadores ou mesmo já desgastados. Em vez de questionarmos a análise e a avaliação dos investidores, que tal começarmos pela parte que nos compete como empreendedores – nosso próprio perfil?
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