EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA E AUMENTO DA DESIGUALDADE SOCIAL
Por: Rodrigo.Claudino • 17/8/2018 • 1.151 Palavras (5 Páginas) • 451 Visualizações
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Palavras-chave: tecnologia, desigualdade social, globalização.
1 INTRODUÇÃO
Foi a partir da Segunda Guerra Mundial que se deram as principais descobertas tecnológicas. Em 1969, a Agência de Projetos do Departamento de Defesa dos EUA instalou uma nova e revolucionária rede eletrônica de comunicação, que desenvolveu-se nos anos de 1970 e veio a tornar-se à Internet.
Com essas inovações tecnológicas o mundo vem sofrendo muitas alterações sociais. Até 1930, a economia do Brasil era voltada para a produção agrária e a exportação de matéria-prima. Na década de 30, vieram as indústrias que criaram condições para a acumulação capitalista, que foi evidenciada pelo papel estatal quanto a interferência da economia e também pela implantação de indústrias, voltadas a produção de máquinas, equipamentos, etc. A política econômica não se voltava para a criação, mas para o desenvolvimento de setores de produção, que economizaram mão-de-obra. O resultado disso foi o desemprego, e assim, o começo da desigualdade social.
Isso se dá principalmente pela distribuição desigual da renda de um país, mas também existem outros fatores, como a má formação educacional e o investimento ineficiente de um país em áreas sociais.
A sociedade brasileira deve perceber que sem um efetivo Estado democrático, não há como combater ou mesmo reduzir significativamente a desigualdade social no Brasil.
2 DESENVOLVIMENTO
Atualmente, no mundo capitalista, a tecnologia desenvolve-se cada vez mais rápido. A informática torna-se algo corriqueiro e está presente na sociedade.
Junto com o próprio desenvolvimento econômico, cresceu também a miséria, as disparidades sociais, educação, renda, saúde, a flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade e a violência. Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no país.
No entanto, o acesso à tecnologia está restrito aos países ditos desenvolvidos, as pessoas que têm acesso à internet correspondem apenas 17% de toda a população mundial.
Essa situação representa um quadro de grande desigualdade social na era da globalização. Enquanto a informática torna-se essencial para o desenvolvimento do capitalismo, ela está restrita à pequena parcela da população. A realidade não corresponde ao avanço da tecnologia quando se analisa os números.
Pode-se dizer que a tecnologia é desenvolvida e irá servir apenas aos países de primeiro mundo, principalmente os da América do Norte (onde 70% da população tem acesso à Internet). Problemas decorrentes da pobreza, como o analfabetismo, são um fato que não pode ser desprezado. No Brasil existem 16 milhões de analfabetos (8,5% da população) e 33 milhões de analfabetos funcionais (17,5%), enquanto apenas 17% da população utiliza a internet.
Esses números denunciam que a maior parte da população está excluída do desenvolvimento tecnológico e, consequentemente, capitalista, já que o avanço econômico está relacionado à tecnologia.
Entretanto a internet representa a globalização, já que através dela é possível conectar o mundo todo. Diante desse quadro, é preciso encontrar soluções para que maior número de pessoas tenha acesso à internet, para que elas não fiquem marginalizadas da sociedade, pois é fato, o desenvolvimento tecnológico e econômico relacionado entre si, uma vez que o sistema vigente é o capitalismo.
A tecnologia chegou a um determinado avanço que parece ser impossível retroceder, no sentido de "brecar" a rapidez do desenvolvimento.
O grande desafio é fazer com haja a inclusão digital, expandindo o acesso à tecnologia, consequentemente, haverá a inclusão social e econômica, permitindo que as pessoas ampliem seu conhecimento e educação, e possibilitando maiores oportunidades no mundo competitivo da era capitalista.
Contudo, surge a desigualdade econômica a mais conhecida imprecisamente como desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. De acordo com dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém essa ainda é gritante.
Segundo Rousseau, a desigualdade tende a acumular-se. Os que vêm de família modesta têm, em média,
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