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Corpo, saudê, desigualdade social e gênero.

Por:   •  10/6/2018  •  1.104 Palavras (5 Páginas)  •  418 Visualizações

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Com o avanço da ciencia no final do seculo XIX e com o uso do microscopio descobrirao a existência de microorganismos causadores de doença e possibilitando a introdução de soros e vacinas agora as doenças poderiam ser prevenidas e curadas, mas ainda não havia um conceito universalmente aceito do que é saúde. Apos a segunda Guerra foi criado a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem como conceito: “Saúde é o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de enfermidade”. Para chegar ao atual consenso sobre saúde, foram necessários vários séculos de experiências e atitudes baseadas em crendices que muitas vezes resultavam em desastres contra a dignidade das pessoas.

Sexo e gênero são categorias que por muito tempo foram tratadas como sinônimos, de modo que as características biológicas do ser homem e do ser mulher eram definidoras dos papéis sociais por eles desempenhados, limitando as masculinidades e as feminilidades a questões biológicas, distanciando-as de qualquer influência social e cultural.

Essa maior exigência, em termos físicos, do indivíduo do sexo masculino propiciou a ele uma maior força muscular, que ocasionou uma diferença relevante, encarada como desigualdade, durante séculos sem nenhum questionamento. Tal fato culminou na ideia de superioridade do homem e, por conseguinte, na crença de sua invulnerabilidade que reflete, até hoje, na sua resistência em buscar os serviços de saúde. A constituição física e anatômica da mulher condizia com um papel subordinado e doméstico na sociedade. (HEYWOOD, 2010, p. 27). A suposta fragilidade física da mulher foi interpretada durante muitos anos como uma incapacidade racional, produtiva, de modo que se construiu uma identidade inferior à masculina.

A desigualdade na sociedade brasileira é um árduo mal a ser combatido. E não é algo momentâneo infelizmente tem raízes bastante profundas na sociedade. Seus traços fortes deixam marcas de desequilíbrio, e seus efeitos trazem grandes injustiças sociais. O SUS estabelece a saúde como um direito universal, sendo dever do Estado prover o acesso à saúde a todos os cidadãos e cidadãs. As políticas para promoção deste acesso devem ter a participação da comunidade em todas as etapas,para que as necessidades de saúde da população sejam respondidas. Por isso que o desafio colocado pelo SUS é ter uma politica de sáude que reconheça as desigualdades existentes no interior da sociedade criando respostas para minimizá-las.Portanto, torna-se de grande importância que a concepção de gênero não só tenha espaço nas políticas públicas de saúde e, consequentemente, nos serviços de saúde, como também que tal concepção seja realmente efetivada além da esfera conceitual, a fim de promover o cuidado integral do indivíduo, assim como prevê o SUS por isso é indispensavel a participaçao da sociedade.

Referencias de pesquisa:

https://drive.google.com/drive/folders/0B4WMEesL9rPZZE5aUFV1UWx2eGc

https://www.researchgate.net/profile/Emanuele_Marques2/publication/262462223_Poverty_injustice_and_social_inequality_rethinking_the_health_professionals_formation/links/5722476708aee491cb32fc79.pdf

http://www.scielo.br/pdf/reben/v58n3/a18v58n3

https://drive.google.com/drive/folders/0B4WMEesL9rPZZE5aUFV1UWx2eGc

http://www.redehumanizasus.net/13314-um-pouco-sobre-a-historia-do-conceito-de-saude-e-sobre-seu-conceito-na-atualidade#sthash.QRawRlmS.dpuf

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