A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE “ MAQUINETAS” PARA O MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL
Por: Evandro.2016 • 7/12/2017 • 5.930 Palavras (24 Páginas) • 467 Visualizações
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Key words: Individual Micro-Entrepreneur, Business Plan, Credit Card Dobby/Debit.
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1 INTRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
Com a necessidade de criar algo novo, objetivando buscar inovações fundamentam-se as características do papel do microempreendedor. Porque o mercado tem se tornado cada vez mais exigente demandando produtos de qualidade e originalidade. Dentre os quais, os microempreendedores têm destaque no fornecimento desses produtos criativos e competitivos.
O Brasil tem acompanhado uma tendência mundial. A cada ano, surgem novas micro e pequenas empresas de vários segmentos do mercado nacional. Em sua maioria, essas organizações são em áreas do comércio, seguidas de serviço e indústria. Sendo assim, o governo adotou medidas para amenizar a situação da informalidade no Brasil. Seu método baseou-se nos estudos e aprimoramento da legislação ou em programas de apoio aos trabalhadores. Dessa forma, surge a figura do Microempreendedor Individual (MEI) através de benefícios para formalizar estes trabalhadores, visando diminuir o trabalho informal no Brasil.
A IAIÁ Modas, objeto de estudo deste trabalho, busca oportunidade de se consolidar como MEI. Seu processo vem acompanhado o crescimento econômico e trazendo-o na comercialização de confecções, como roupas e acessórios. Em concorrência com empresas neste ramo, o principal meio de se destacar é verificar o mercado. É justificável, pois a mesma não dispõe de aparelhos que recebam outras formas de pagamento (cartões de crédito, débito, etc.). Portanto, este artigo traz a forma de como implementar a diversidade das formas de pagamento. Os autores já vivenciam este trabalho na empresa, que facilita o desenvolvimento da pesquisa vinculada a IAIÁ Modas. Desse modo, o empreendedorismo despertou o interesse comum entre os autores.
O objetivo geral é propor a utilização da maquineta para aumentar as vendas. Os específicos, são: montar um cronograma de projetos para a IAIÁ Modas, visando seus riscos e oportunidades, qualificando-os no processo de diversificação de seu segmento; trazer os benefícios da formalização do MEI através do SEBRAE, e definir o processo de aquisição da maquineta.
A IAIÁ Modas surgiu em 17 de março de 2014, onde a proprietária Inaía Pitangueira de Souza Oliveira vem buscando se inserir no mercado de trabalho. Com isso, resolveu abrir seu próprio negócio no ramo de vendas diretas, donde atualmente utiliza sua residência para estocar seus produtos. Localizada na Rua Teodoro de Albuquerque, B Conjunto Residencial Cabula VI, bloco 8 A, Aptº 02 - Cabula VI, cadastrada como microempreendedora pelo SEBRAE no CNPJ: 21980988/0001-72, a estrutura organizacional se dispõe a: organograma composto apenas pela proprietária. Ela é responsável pelo marketing, vendas e financeiro acompanhados pelo SEBRAE.
Desse modo, a empresa busca se destacar no mercado. Seu diferencial é fornecer produtos criativos de qualidade que satisfaçam as necessidades de seus clientes. Por ser uma venda direta, onde envolve especificidades, é notória a sua consolidação neste mercado. Para compreensão do ramo de confecções, o microempreendedor estabelece uma dimensão entre riscos e ameaças. Assim, é possível identificar e transformar ações em um retorno satisfatório para o seu empreendimento. Desse modo, a IAIÁ Modas oferece diferentes produtos para todas as classes sociais. Seu principal público-alvo são as mulheres que buscam novidades para estarem sempre na moda, mas também objetiva atrair o público masculino.
O presente trabalho está organizado em seis partes. A primeira engloba uma breve introdução ao tema do estudo em questão, seguida pela apresentação do problema de pesquisa, objetivo geral e específicos, bem como a justificativa. A segunda compreende a revisão de literatura. A terceira apresenta os procedimentos metodológicos empregados na pesquisa. Engloba o conceito de metodologia, tipos de pesquisa, tipos de fontes, seleção da amostra, coleta dos dados, e por último tratamento dos dados. A quarta é dedicada à apresentação e análise dos resultados da MEI estudada, na qual são analisados os dados obtidos com a aplicação de entrevista. A quinta apresenta as considerações finais dos resultados obtidos na pesquisa, e a última parte contém as referências que fundamentam este trabalho.
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2 MARCO TEÓRICO
O empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de ideias em oportunidades. E a perfeita implementação destas oportunidades levam à criação de negócios de sucesso. Para o termo “empreendedor” existem muitas definições, mas uma das mais antigas e que talvez melhor reflita o espírito empreendedor. O empreendedor é mais conhecido como aquele que cria novos negócios, mas pode também inovar dentro de negócios já existentes.
Segundo Dornelas (2005, p.29), “O empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados”. Kirzner (1973) tem uma abordagem diferente onde, “Empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportunidades na ordem presente”. Desse modo, os autores são enfáticos em afirmar que o empreendedor é um exímio identificador de oportunidades. Eles o definem como um indivíduo curioso e atento às informações, pois sabe que suas chances melhoram quando seu conhecimento aumenta.
Após o empreendedorismo, surge os microempreendedores, que conforme Pietrobon e Okamoto (2009) e de acordo com o Portal do Empreendedor Individual (2010 c), “considera-se empreendedor individual aqueles que trabalham por conta própria, sendo necessário faturar no máximo R$ 36.000,00 mil reais anualmente, ou seja, com uma média de R$ 3.000,00 reis por mês, caso ultrapasse essa receita será desenquadrado do programa MEI e reenquadrado no Simples Nacional”.
“O MEI não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular, entretanto, com as oportunidades que o governo está oferecendo para legalizar seus negócios empresariais e obter sua formalização com um baixo custo, as portas se abrem para que todos se tornem pequenos empresários perante a lei” (PIETROBON; OKAMOTO, 2009; PORTAL DO EMPREENDEDOR, 2010 c).
De acordo Sebrae (2010
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