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TRABALHO E SOCIEDADE ROTEIRO DO TEXTO: ECONOMIA POLITICA: UMA INTRODUÇÃO CRÍTICA

Por:   •  25/9/2018  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  528 Visualizações

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- No decorrer da leitura do texto, explique o que é ser social?

O ser social segundo o texto se desenvolve através da autentica ruptura nos mecanismos e regularidades naturais, uma passagem casual como da natureza inorgânica a orgânica, precedida de modificações ocorrentes numa escala temporal. Na qual a espécie humana desenvolve-se como um outro novo tipo de ser: o ser social, dotado de uma complexidade de novo tipo e exponencialmente maior que a verificável na natureza (inorgânica e orgânica).

É na sociedade (membros singulares) que são os modos de existir do ser social; é na sociedade e nos membros que compõem que o ser social existe: pois a sociedade e seus membros, constitui o ser e dele se constituiu, já que seres sociais singulares (homens e mulheres) não são isolados, fora do sistema de relações que é a sociedade.

O surgimento do ser social se transformou através do trabalho, em algo diverso da natureza, ou seja, a espécie natural não deixou de participar da natureza. A transformação se deu a sua própria atividade, o trabalho: foi mediante o trabalho que membros da espécie se tornaram seres.

Ao longo decurso histórico que o ser social de hoje se constitui, pois é capaz de realizar atividades teleologicamente orientadas; objetivar-se material e idealmente; comunicar-se e expressar-se pela linguagem articulada; tratar suas atividades e a si mesmo de modo reflexivo, consciente e autoconsciente; escolher entre alternativas concretas; universalizar-se e socializar-se...

- O que é práxis e trabalho?

O trabalho é constitutivo do ser social e com o seu desenvolvimento implica o surgimento de uma racionalidade, de uma sensibilidade e de uma atividade que, sobre a base necessária do trabalho, criam objetivações próprias. O trabalho então é uma das suas objetivações e quanto mais rico o ser social, mais diversificadas e complexas são as suas objetivações. O trabalho, porém, não só permanece como a objetivação fundante e necessária do ser social., mas sim um modelo de objetivações do ser social, sendo estas as características constitutivas do trabalho (a atividade teleologicamente orientada, a tendência a universalização e a linguagem articulada).

Quando o ser social é mais do que trabalho, ou seja, ele cria objetivações que transcendem o universo do trabalho, tendo como categoria teórica mais abrangente que é a práxis: a práxis envolve o trabalho que na verdade, é o seu modelo, mas inclui muito mais que ele: inclui todas as objetivações humanas.

Distingui entre formas de práxis voltadas para o controle e a exploração da natureza e formas voltadas para influir no comportamento e na ação dos homens. Em relação ao trabalho o homem é o sujeito e a natureza é o objeto; no segundo caso, trata-se de relações de sujeito a sujeito, daquelas formas de práxis em que o homem atua sobre si mesmo (práxis educativa e na práxis política).

Os produtos e obras resultantes da práxis podem objetivar-se materialmente e/ou idealmente etc.

A categoria de práxis permite apreender a riqueza do ser social desenvolvido: verifica-se, na e pela práxis, como, para além das suas objetivações primarias, constituída pelo trabalho...Na sua amplitude, a categoria de práxis revela o homem como ser criativo e auto produtivo: ser da práxis, o homem é produto e criação da sua auto atividade, ele é o que (se) fez e (se) faz.

- Explique o fim da sociedade do trabalho?

A redução dos contingentes de trabalhadores alocados a produção de bens materiais e o crescente desemprego que afeta praticamente todas as sociedades capitalistas contemporâneas- teóricos de posições diversas sustentam, propondo soluções analíticas muito diferentes, que o trabalho já não se constitui mais como o eixo a partir do qual se organiza a vida social. Tornou-se frequente, nos meios acadêmicos, o discurso acerca do fim do trabalho, do fim da sociedade do trabalho, assim como a referência a sociedade (ou economia) do conhecimento- discurso geralmente associado ás várias ideologias ditas pós-moderna. Pois nesse contexto a centralidade do trabalho é desconsiderada.

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