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Resumo Libras - "Livro sou Surda e não sabia"

Por:   •  4/5/2018  •  881 Palavras (4 Páginas)  •  365 Visualizações

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Esta é a Lei 10 436 (Lei de Libras) e do Decreto nº 5 626 que sanciona a Lei de Libras e em específico no capítulo IV, estas escolas não provêm de professores interpretes que é o ideal a ser inserido nas instituições, e as poucas que tem, são insuficientes para a demanda que é grande. Precisamos mudar nossa forma de vê-los e de educá-los e os nossos governantes precisam cumprir de fato a Lei vigente, fazendo valer esses Direitos já adquiridos.

Particularmente antes de ter essa disciplina de Libras, de conhecer o Livro “LIBRAS, que língua é essa?” e de assistir a esse Documentário sobre a história de Sandrine, eu já havia proximidade com essa comunidade, pois trabalhei por anos no CRAS e Conselho Tutelar em Salvador, e lá por diversas vezes nossos atendimentos eram pessoas surdos e cegos também. Esses atendimentos eram mais difíceis por conta da surdez, do que necessariamente pelas demandas que eles traziam para resolvermos, pois a dificuldade em entendê-los era tamanha, já que não tínhamos conhecimento e muito menos o preparo necessário para o atendimento á esses usuários.

Eu acreditava que eram “Deficientes auditivos e mudos”, que eram incapazes de exercer atividades normais como os ouvintes. Mais eu estava enganada, descobri que é sim outro mundo, mais um mundo penetrável e acessível á todos, ouvintes ou não. Percebi que é muito difícil para eles serem aceitos como são, mais que isso, que nós, enquanto agentes sociais devemos adaptar-nos a essa comunidade surda, aprender a entendê-los, pois a língua de sinais veio justamente para isso para essa necessidade de nos comunicarmos uns com os outros.

“Quando aceito a língua de outra pessoa, eu aceitei a pessoa... Á língua é parte de nós mesmos... Quando aceito a língua de sinais, eu aceito o surdo, e é importante ter sempre em mente que o surdo tem direito de ser surdo. Nós não devemos mudá-los; devemos ensiná-los, ajudá-los, mas temos que permitir-lhes ser surdos...”

(TERJE BASILIER, Psiquiatra Norueguês, 1993).

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